Governo do Estado se recusa a negociar salário de nível dos Policiais Civis da Bahia, diz Sindpoc


Durante a terceira reunião determinada pela justiça, entre o Movimento Juntos Somos Mais Fortes (MJSMF) e representantes do Governo do Estado da Bahia, ocorrida nesta segunda – feira (25), na SAEB (CAB), a gestão do governador Rui Costa afirmou que o estado não tem condições de negociar com os Policiais Civis a regulamentação do artigo 46, parágrafo 1, da Lei 11.370/2009, pela adequação remuneratória do salário de Nível Superior.

No entanto, o governo solicitou uma proposta do MJSMF que busque contemplar os anseios da categoria. Proposta essa que precisa ser apresentada no próximo dia 25/05, data já definida pela justiça para que o governo se reúna novamente com os trabalhadores.

“Essa negativa por parte do governo frustra as expectativas dos Investigadores, Escrivães e Peritos Técnicos, pois tínhamos uma esperança que o governo se sensibilizaria com o pleito dos Policiais Civis. Mas, infelizmente não foi isso que percebemos aqui nessa reunião”, declarou Eustácio Lopes, presidente do SINDPOC.

Assembleia Geral

Diante do novo cenário, onde a gestão estadual se recusa a negociar salário de nível dos Policiais Civis da Bahia, será marcada ainda essa semana uma assembleia geral da categoria. Na ocasião, o Movimento Juntos Somos Mais Fortes vai informar aos policiais a posição do governo.

Para Eustácio Lopes neste momento é importante sentar com os colegas e deliberar as próximas ações. “Nós vamos ouvir os colegas, com calma e muita serenidade. Vamos conversar, daí em consenso fechar a questão sobre uma posição ao governo.

Agora assim, quem vai decidir são os policias, a categoria entendendo que não existe proposta decidiremos os próximos passos. Uma coisa é certa nós não ficaremos no prejuízo”, concluiu Lopes.

Participaram desta terceira rodada de negociações, Eustácio Lopes e Ana Carla Souza (SINDPOC), Chico e Luzivan (UNIPOL), Jefferson Barlito (AEPEB), Arisvaldo Alves (ASSIPOC) e Marcel Engracio (SINDPEP). Além destes, Dr. José Amando e Ana Georgina (DIEESE ).

Fonte: ASCOM – SINDPOC