Falta de respeito: Ilheenses sofrem para conseguir atendimento no Bradesco


Multidão se forma diariamente esperando atendimento, devido a pequena quantidade de funcionários. Foto: Waldemir Correia.
Multidão se forma diariamente esperando atendimento, devido a pequena quantidade de funcionários. Foto: Waldemir Correia.

Imagine você, com tempo escasso, tendo que resolver vários problemas, e ser obrigado a penar por quase três horas dentro de uma agência bancária. Pois é exatamente essa a situação ao qual os clientes do Bradesco em Ilhéus estão passando.

Segundo denúncia do Sindicato dos Bancários de Ilhéus, na agência 0237, situada próximo ao Sac, são apenas dois caixas que atendem a uma verdadeira multidão, que se forma diariamente no local. Na mesma agência, de acordo com informações, a gerência tenta coibir a entrada de clientes em horário normal de atendimento, o que fere a legislação brasileira.

A entidade que representa os bancários já cobrou diversas vezes da administração do banco, só que até agora nada foi feito. A situação também foi passada à gerência regional, só que o problema persiste, para azar dos milhares de clientes do Bradesco em Ilhéus.

Idosos sofrem nas filas, em uma demonstração clara de desrespeito. Foto: Waldemir Correia.
Idosos sofrem nas filas, em uma demonstração clara de desrespeito. Foto: Waldemir Correia.

Na outra agência da cidade, a 3519, onde era o antigo Baneb, o problema é com o calor, que beira o insuportável, por causa do ar condicionado sem funcionar.

Problemas no Bradesco, ainda de acordo com o Sindicato dos Bancários, também estão se sucedendo nas cidades de Uruçuca e Itacaré, onde, a pequena quantidade de funcionários, não dá conta da demanda diária de atendimentos.

O secretário-geral do Sindicato, Waldemir Correia, afirma que a comissão de Defesa do Consumidor da câmara de vereadores de Ilhéus já foi procurada, para cobrar a aplicação da Lei dos 15 minutos, mas eles sequer foram recebidos.

“Na verdade nós nem sabemos quem são os vereadores que formam essa comissão, logo, ficamos mais uma vez, sem a devida resposta das autoridades. Em Ilhéus nós não temos Procon, Codecon, etc, estamos literalmente em um mato sem cachorro”, finaliza Waldemir.