Bomba: Dilma não é do PT


Por Flavio (Faveco) Corrêa  

Flavio-Faveco-CorreaSe ela não representa o partido que a elegeu, conforme declarou em entrevista coletiva esta semana, a conclusão me parece óbvia: ela não faz mais parte do PT.

Se ela não é situação nem a oposição, então o que é que ela é e o que representa? Os 51 milhões de votos contra que recebeu nas famigeradas urnas eletrônicas certamente não é. Ou será simplesmente o Lulla?

Entretanto, como a vaca da reeleição já está indo para o brejo, nada mais “inteligente” do que tentar se afastar do atoleiro que ela mesma criou. E como em política “se faz o diabo”, cuspir no prato que comeu não passa de precaução. Igual a abandonar o navio, como os ratos, como já o fez a Marta Suplicy e os Ministros Manoel Dias (Trabalho), Mauro Borges (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior) e Marcelo Neri (Assuntos Estratégico) e mais uma dúzia que apresentaram suas renúncias. “Muitos ministros ainda não tiveram esta gentileza”, declarou Aloisio Mercadante, que, como eu, não sabe bem quantos são nem quem são. Enquanto isso, o poderoso Gilberto Carvalho, que seria o gestor dos sovietes, saiu por aí dando botinadas…

O cérebro da Presidente é enigmático. É difícil entender bem o que ela quer dizer, principalmente quando fala de improviso. Há quem suspeite que nem mesmo ela entenda e saiba.

Quando eu assisto suas entrevistas me lembro do ator Mario Moreno, o famoso Cantinflas, saudoso comediante mexicano, um dos reis do “non sense”. Foi ele quem disse que havia três razões pelas quais o México deveria entrar em guerra contra os Estados Unidos: a primeira, a segunda e a terceira…

No caso brasileiro, o “non sense” oficial não é para rir, mas para chorar e enriquecer o festival de besteiras que assola o país. Um festival extremamente perigoso, já que ator principal não é um simples comediante, mas a Presidente da República.

Será que quando ela diz que vai combater a corrupção o que realmente quer dizer é que vão continuar a “desconstruir” o juiz Sergio Moro e tentar engavetar o processo do petrolão, apesar das dezenas de mandados de prisão de ante ontem, nas quais nenhum politico está incluído? Vocês haverão de lembrar que ela nunca condenou publicamente os criminosos do mensalão…

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“Lula e Dilma sempre souberam”, reiterou nesta sexta-feira o principal editorial do Estadão.


Quando o jornal começou a chegar aos assinantes, começou também a ofensiva da Polícia Federal que resultou na captura de outra leva de saqueadores da Petrobras. Confira agora o editorial do Estadão que não surpreendeu os leitores da Revista VEJA :

Operador do roubo afirma em depoimento que Dilma e Lula sabiam de tudo
Operador do roubo afirma em depoimento que Dilma e Lula sabiam de tudo

Em janeiro de 2010, quando ocupava a Presidência da República e Dilma Rousseff era ministra-chefe da Casa Civil, Lula vetou os dispositivos da lei orçamentária aprovada pelo Congresso que bloqueavam o pagamento de despesas de contratos da Petrobrás consideradas superfaturadas pelo Tribunal de Contas da União (TCU). Lula sabia exatamente o que estava fazendo, tanto que se empenhou em justificar longamente sua decisão, na mensagem de veto encaminhada ao Congresso. E é impossível que Dilma Rousseff ignorasse o assunto, pois o veto foi encaminhado ao Congresso pela Mensagem n.º 41, de 26/1/2010, da Casa Civil.

Até um cego enxerga que os governos petistas permitiram, quando não estimularam, as irregularidades na Petrobrás. E agora está claro e confirmado que Lula e Dilma não desconheciam o assalto à maior empresa brasileira. Tudo está registrado no Diário Oficial da União.

As evidências são abundantes, resultado do trabalho do TCU, da Controladoria-Geral da União (CGU), da Polícia Federal (PF) e também do Congresso Nacional. E agora a empresa holandesa SBM Offshore, fornecedora da Petrobrás, faz um acordo com o Ministério Público de seu país pelo qual pagará US$ 240 milhões em multas e ressarcimentos para evitar processo judicial por corrupção por ter feito “pagamentos indevidos” para obter contratos no Brasil, na Guiné Equatorial e em Angola. Os pagamentos incluem US$ 139 milhões relativos a contratos com a estatal brasileira. No Brasil, o assunto já é objeto de investigação pela CGU.

Sempre que é questionada sobre os sucessivos escândalos envolvendo a Petrobrás, Dilma alega que os “malfeitos” aparecem porque ela própria “manda investigar”, como se o TCU, a CGU e a PF dependessem de ordem direta da Presidência da República para cumprir suas obrigações constitucionais. Ao contrário de “mandar” investigar, o governo tem feito o contrário, tentando, por exemplo, esvaziar o trabalho das duas comissões de inquérito do Congresso ou vetando medidas profiláticas como as sugeridas pelo TCU. (mais…)

Petrolão : PF cumpre 85 mandados judiciais na sétima fase da Operação Lava Jato


O ex-diretor Renato Duque está entre os presos.
O ex-diretor de Serviços da Petrobras,Renato Duque, está entre os presos.

A Polícia Federal cumpre neste momento 85 mandados judiciais, sendo 21 de prisão temporária, nove de condução coercitiva e 49 de busca e apreensão na sétima fase da Operação Lava Jato. A ação decorre da análise de material aprendido e de depoimentos colhidos em fases anteriores. Deflagrada no dia 17 de março, a operação desarticulou uma organização que tinha como objetivo a lavagem de dinheiro em seis estados e no Distrito Federal.

As ordens estão sendo cumpridas nos estados do Paraná, de São Paulo, do Rio de Janeiro, de Minas Gerais, de Pernambuco e no DF. Foi decretado o bloqueio de aproximadamente R$ 720 milhões em bens pertencentes a 36 investigados. Segundo a PF, entre os mandados de busca e apreensão, 11 estão sendo cumpridos em grandes empresas.

À Justiça, o ex-diretor de Abastecimento da Petrobras Paulo Roberto Costa disse que as empresas Odebrecht, Camargo Corrêa, Andrade Gutierrez, Iesa, Engevix, Mendes Júnior, UTC Engenharia, Queiroz Galvão e Galvão Engenharia participavam do esquema de superfaturamento de contratos firmados com a Petrobras e repasse de propina aos partidos.

Entre os presos está Renato Duque, ex-diretor de Serviços da Petrobras, que seria responsável por vários contratos superfaturados na obra bilionária da refinaria de Abreu e Lima (PE).

Janot confirma mais acordos de delação premiada na Lava Jato


Charge-do-Ronaldo---Jornal-do-Comrcio_thumbO procurador-geral da República, Rodrigo Janot, confirmou ontem (12) que mais investigados na Operação Lava jato, da Polícia Federal, fizeram acordos de delação premiada com o Ministério Público Federal (MPF).  Segundo Janot, três acordos aguardam homologação da Justiça e mais cinco ou seis estão em curso.

Por questão de sigilo, o procurador não divulgou os nomes dos investigados, mas disse que as delações envolvem doleiros, servidores públicos e executivos de empresas. Por enquanto, somente a delação premiada do ex-diretor da Petrobras Paulo Roberto Costa foi homologada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).

De acordo com o procurador, as delações de Costa e do doleiro Alberto Youssef motivaram outros envolvidos  a procurar o Ministério Público para delatar o esquema. “Há a possibilidade de que existam mais. O fenômeno que está acontecendo é que quanto mais as pessoas procuram o Ministério Público para falar, outras se sentem incentivadas de vir também.”, disse.

Ontem (12), o juiz Sério Moro, da 13ª Vara Federal em Curitiba, concedeu prazo de dez dias para que o MPF e os advogados dos réus apresentem as alegações finais na principal ação penal oriunda da Operação Lava Jato. Com a decisão, a fase de depoimentos foi encerrada e as sentenças dos acusados serão proferidas após as manifestações. Moro é o responsável pelos processos da  investigação, que apura, principalmente, desvios de recursos da Petrobras.

Friboi usou R$253 milhões para eleger de presidente a 32% da Câmara dos Deputados


Joesley Batista, presidente do grupo J&F, controlador do JBS, Friboi. Foto: Jonne Roriz/Estadão Conteúdo
Joesley Batista, presidente do grupo J&F, controlador do JBS, Friboi. Foto: Jonne Roriz/Estadão .Conteúdo

As doações de R$ 253 milhões do Grupo JBS/Friboi na campanha de 2014 não seriam toleradas em qualquer país. Nos Estados Unidos, acabariam na polícia. No Brasil, além de candidaturas majoritárias (presidente, governador e senador), o grupo bancou 163 deputados eleitos. E sem que Joesley Batista, o “rei do gado”, presidente do grupo, explique à Justiça Eleitoral seu interesse em financiar políticos.

Joesley Batista investiu R$ 57,6 milhões para eleger 31,8% da Câmara dos Deputados. Bancada maior que o PT (70) e o PMDB (66) somados.

O milionário Sheldon Adelson provocou escândalo nos EUA ao doar US$25 milhões à campanha do candidato conservador Newt Gingrich.

As doações de pessoas físicas, nos EUA, estão limitadas a US$ 2.600. Doações de pessoas jurídicas são limitadas pela ética e o bom senso.

A explicação do JBS virou motivo de galhofa: seu objetivo com doações eleitorais é “contribuir para o debate e o fortalecimento da democracia”. Leia na Coluna Cláudio Humberto/ Diário do poder.

Mais duas professoras são agredidas em Ibicaraí


Prefeito Lenildo não consegue resolver problema dos salários atrasados dos professores.
Prefeito Lenildo (PT).

Mais um ato de violência contra os profissionais da educação foi registrado em Ibicaraí. Dessa vez as vítimas foram as professoras Evany e Joelma, agredidas por um servidor do prefeito durante uma audiência com o prefeito Lenildo Santana.

 De acordo com informações de dirigentes da APLB/Sindicato, após algumas paralisações por conta do atraso de salário os professores se dirigiram até a prefeitura para reunião com o prefeito Lenildo Santana(PT).

Os trabalhadores foram informados que o prefeito estava na Prefeitura, e ao adentrarem ao espaço público um funcionário agrediu as duas professoras. Ele chegou até a tomar o celular de uma educadora que começou a filmar a ação praticada pelo agressor. As vítimas ficaram com vários hematomas e foram até a delegacia local registrar queixa.

A delegada de Ibicaraí encaminhou as vítimas para fazer exame corpo de delito. A audiência da professora Evany será no realizada nesta terça-feira, dia 11 de novembro, e da professora Joelma será no dia 20 desse mês.

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Estado não consegue licitar barragem do Rio Colônia


A obra está travada.
A obra está travada. Foto Val Cabral.

Não foi desta vez que o Governo do Estado conseguiu fazer uma nova licitação para a barragem no Rio Colônia, em Itapé. As propostas das empresas interessadas na obra deveriam ser apresentadas nesta sexta-feira.

Mas não houve quem se interesse pela obra, que foi licitada pela primeira vez em 2012. A ordem de serviço foi assinada pelo governador Jaques Wagner em janeiro do ano passado.

A obra chegou a ser iniciada pela Construtora Andrade Galvão. A empresa deveria entregar a obra no prazo de 18 meses, mas desistiu do contrato de R$ 70 milhões.

Pelo projeto, a barragem terá capacidade para armazenar 62 milhões de metros cúbicos de água, o que garantirá uma vazão de 1.400 litros por segundo. Além de Itabuna, a barragem vai abastecer Itapé.

Como não houve apresentação de propostas nesta sexta, o governo do estado marcará uma nova data. A expectativa é que a obra da barragem seja iniciada ainda no primeiro semestre do próximo ano. ( Informações do A Região)

Senador Magno Malta diz a Aécio que ter perdido as eleições foi “um livramento de Deus”.


Vídeo :

 

Bahia: Câmara instaura processo contra três deputados do PT da Bahia


Dalva Sele deu entrevista a revista Veja acusando deputado petistas de corrupção.
Dalva Sele deu entrevista a revista Veja acusando deputados petistas de corrupção.

O Conselho de Ética da Câmara dos Deputados instaurou ontem processos por quebra de decoro parlamentar contra os deputados federais baianos Afonso Florence, Nelson Pellegrino e o governador eleito Rui Costa, todos do PT.

As investigações foram solicitadas pelas direções nacionais do PSDB e do DEM após a publicação de uma reportagem da Revista Veja, com acusações da presidente do Instituto Brasil, Dalva Sele Paiva, de supostos desvios de recursos do Fundo de Combate à Pobreza. Os três parlamentares tiveram os nomes citados pela revista.

Na sessão de ontem do Conselho de Ética foram sorteadas as listas tríplices para a escolha do relator nos três processos, que deverão ser analisados isoladamente. Para Florence foram sorteados os deputados Zequinha Marinho (PSP-PA), Wladmir Costa (SD-PA) e Roberto Teixeira (PP-PE). Os sorteados para o processo de Nelson Pelegrino são  Wladmir Costa (SD-PA), Marcos Rogério (PDT-RO) e Ronaldo Benedetti (PMDB-SC).

O processo de Rui Costa está entre Mauro Lopes (PMDB-MG), Zequinha Marinho (PSP-PA) e Ronaldo Benedetti (PMDB-SC). A expectativa é que os relatores sejam definidos ainda hoje. Após as escolhas dos três nomes, o prazo para apresentar um relatório preliminar ao Conselho de Ética é de 20 dias corridos.

Denúncias

As representações contra os deputados petistas foram protocoladas pelo PSDB e pelo DEM. As legendas basearam seu pedido em reportagem da revista Veja publicada em setembro sobre o suposto envolvimento dos parlamentares no desvio de dinheiro destinado à construção de 1.120 casas populares.

De acordo com a reportagem, a operação teria desviado R$ 17,9 milhões do Fundo de Combate à Pobreza desde 2004, com a participação da ONG Instituto Brasil. Conforme o PSDB e o DEM, a evidência de participação dos deputados no esquema ilícito foi revelada após o depoimento da presidente da ONG, Dalva Sele Paiva, à Veja.

Pelo relato de Dalva Paiva, Florence firmou parcerias para construir casas no interior da Bahia, na época em que era secretário de Desenvolvimento Urbano, e recebia valores que variavam de R$ 20 mil a R$50 mil do esquema.

Ainda de acordo com o requerimento, a presidente do Instituto Brasil também citou Pellegrino como destinatário de envelopes de dinheiro. “Era dinheiro para boca de urna, para pagar cabo eleitoral e bancar outras despesas da campanha dele”, afirmou à revista.

Em relação a Rui Costa, o requerimento se baseia na menção de Dalva Paiva ao desvio de R$ 30 mil a R$50 mil para despesas partidárias.

Defesa

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PGE emite parecer contra pedido de auditoria especial das eleições feito pelo PSDB


eleiçõesO procurador-geral eleitoral, Rodrigo Janot, enviou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) parecer pelo indeferimento do pedido do Partido da Social Democracia Brasileira (PSDB) para realização de auditoria especial nos sistemas de votação e de totalização dos votos das eleições de 2014. Segundo ele, o pedido não tem lastro em um único indício de fraude, limitando-se a reproduzir comentários feitos em redes sociais e várias das medidas solicitadas já se encontravam à disposição dos partidos no momento da apuração dos votos ou logo após, o que torna ainda mais descabido o pleito.

Para o procurador-geral, com base unicamente em comentários formulados em redes sociais, em boatos muitas vezes camuflados pelo anonimato, não é possível pretender a instauração de um procedimento que pode comprometer a credibilidade do sistema eleitoral do País.

Janot descarta também irregularidade na circunstância de o processo de totalização dos votos somente ter sido tornado público às 20h do dia 26 de outubro, em razão da diferença do fuso horário entre Brasília (horário oficial do Brasil) e o estado do Acre. “Ora, não seria recomendável tornar pública a totalização do votos nas demais unidades da Federação enquanto os eleitores de  uma delas ainda se encontravam votando, pois estes poderiam ser influenciados por esta ou aquela tendência de votação que já se apresentasse probabilisticamente majoritária nas outras unidades com urnas encerradas”, alerta.

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