Na última sessão ordinária da Câmara de Vereadores de Ilhéus realizada na terça-feira (07), o presidente do Legislativo, Lukas Paiva fez um apelo ao executivo municipal, pedindo uma atenção ao distrito de Inema.
De acordo com o presidente da casa, Inema, que fica a 100km de distância de Ilhéus, é uma localidade esquecida pelos gestores. A comunidade tem sofrido com a falta de energia elétrica e de recolhimento de lixo.
Para Lukas, ” As pessoas que moram em Inema merecem todo respeito, sou a favor do governo, mas meu dever é cobrar melhorias para todos os cidadãos de Ilhéus”. Ainda de acordo com Lukas Paiva, é necessário honrar o papel de legislador, trabalhando para honrar os votos recebidos e lutando para atender as demandas da população.
Conjunto Habitacional Vilela, localizado no bairro Teotônio Vilela. Foto Clodoaldo Ribeiro.
A Prefeitura de Ilhéus, através da secretaria de Desenvolvimento Social (SDS), está realizando auditoria nos dossiês dos possíveis beneficiários do “Programa Minha, Minha Vida”, dos conjuntos Residencial Rio Cachoeira, situado no Banco da Vitória, e Habitacional Vilela, localizado no bairro Teotônio Vilela. A medida visa apurar as diversas denúncias de irregularidades recebidas pelo setor de Habitação da SDS.
No início da gestão, o prefeito Mário Alexandre ordenou que os dossiês já enviados para a Caixa Econômica Federal passassem por uma auditoria de toda documentação. De acordo com o coordenador do setor de Habitação da secretaria, Welder Santos, a equipe está trabalhando de forma célere e analisando todos os dossiês com base nos critérios de avaliação do Ministério das Cidades. “Quem tem o perfil e se enquadra nos critérios continuará na lista”, afirmou.
Após auditoria, a lista será publicada no Diário Oficial do Município, disponível para acesso no site oficial da prefeitura de Ilhéus, através do endereço eletrônico www.ilheus.ba.gov.br. Os possíveis beneficiários, quando convocados, deverão comparecer ao setor de Habitação para comprovar sua situação, sob pena de exclusão da lista. (mais…)
Nos últimos 20 dias, o porto de Ilhéus foi pauta de três grandes reuniões da sociedade civil organizada, abordando o seu sucateamento supostamente proposital, por parte da sua administradora estadual, no caso a Companhia de Docas da Bahia (Codeba).
Atualmente, o terminal marítimo ilheense tem um déficit vertiginoso de entradas e saídas de navios, em comparação com alguns anos anteriores. Uma das maiores preocupações de todos os trabalhadores e representantes de órgãos ligados à questão portuária, é em relação à dragagem que deve ser feita no local, para que as embarcações possam atracar sem maiores problemas.
Para alguns sindicatos que formam uma comissão em prol do porto, existe uma manobra política para sucateamento proposital do porto do Malhado, visando favorecer o porto de Aratu, em Salvador.
“Tudo que é feito para o porto de Ilhéus é de má vontade. Ficamos sabendo que a prioridade da Codeba é sempre o porto de Aratu”, afirmou o presidente do Sindicato dos Estivadores de Ilhéus, Geraldo Assunção.
Já outros sindicalistas são mais diretos, e afirmam que existe uma manobra da empresa Intermarítima, e do senador Otto Alencar (PSD), para desconstrução do porto de Ilhéus, objetivando conseguir uma concessão por meio de uma privatização.
Um levantamento feito pela comissão mostra que o calado do porto de Ilhéus é de 9.3 metros, e do jeito que caminha, já em 2018, dificilmente um navio conseguirá atracar.
Segundo China, secretário do Sindicato dos Portuários, há mais de 20 anos não é realizada uma dragagem de aprofundamento, e que a diminuição do calado, está inviabilizando a operação de cargas, tornando o porto mais caro, sendo que os navios têm que sair sublocados, ou seja, com metade das cargas.
O problema do calado, de acordo com China, pode atrapalhar até a atracação de navios de turistas. “Em períodos de maré baixa, os navios de turismo, que não requerem um grande calado, quando saem levantam lama, tocando no chão. Para a próxima temporada, já haverá navios que não conseguirão mais atracar por causa do calado, e, devido a isso, estão saindo da rota”, salientou.
Durante essas reuniões, algumas informações chegaram a chocar os convidados, entre elas a de que muitas fábricas que estão no polo industrial de Ilhéus estão despachando seus produtos pelo porto de Aratu. Outra é de que não há nenhuma movimentação por parte do governo municipal para fortalecer o porto.
Sindicalistas lembraram como exemplo comparativo, a luta da prefeitura de Santos/SP, para fortalecer seu porto, que é grande gerador de receitas ao município.
“É fácil você ver nos corredores de Brasília, o prefeito de Santos correndo atrás de investimentos para o porto da cidade, e fechando parcerias empresariais”, desabafou um dos sindicalistas.
Mesmo que o porto de Ilhéus seja administrado pelo estado, ele primeiramente é do município, está instalado no município, e é um vetor econômico que poucas cidades litorâneas do mundo possuem. O que o governo municipal está esperando para entrar nessa briga?
Em fevereiro, trouxemos uma matéria com a explanação do consultor portuário, Libério Menezes, classificando a situação do porto como complicada. Na ocasião, ele afirmou que o terminal local tem todas as condições de seguir como fonte de receitas para o município, e ampliar muito os números, “bastando que haja interferências positivas por parte das autoridades competentes, para melhorias tanto na parte da infraestrutura, e, em mesmo grau, nos avanços das questões comerciais”.
Para ilustrar a importância de tal situação, Menezes citou que a chegada de um navio cargueiro, com 15 mil toneladas de cacau, gera mais dividendos ao município, do que todos os transatlânticos em uma temporada.
Em nosso entendimento, depois de ouvir sindicalistas e especialistas portuários, chegamos à conclusão de que há, sem dúvidas, um jogo político e econômico para acabar com o porto de Ilhéus!
Cabe aos nossos representantes políticos tomar providências imediatas. Pelo menos é o que se espera de pessoas eleitas democraticamente para representar Ilhéus e os seus interesses.
Apesar de ter apenas dois meses de mandato, cedo para avaliações, o atual gestor ilheense, Mário Alexandre, precisa acordar do êxtase eleitoral.
O prefeito deve estar atento ao número de jabistas em seu governo, em pontos estratégicos, a exemplo da Saúde, Educação, Assistência Social, setor de licitação, e Infraestrutura.
Com o discurso de que “depois da reforma administrativa acomodará os aliados”, o governo ainda não encaminhou o projeto de lei para o legislativo. O mais grave, existem pessoas sem ter sido nomeadas, falando em nome do governo.
O certo é que a atual gestão municipal continua com o corpo do governo de Jabes Ribeiro. Figuras que tinham esquema no jabismo, continuam dando as cartas no novo governo.
A exemplo da fábrica de Asfalto, que apesar de ter sido adquirida com recursos próprios da prefeitura, foi terceirizada a uma empresa privada com raízes jabistas. O ex-governo dava a desculpa de que não tinha nenhum servidor treinado para manusear a fábrica.
As fortes chuvas que caíram na tarde da terça-feira, 28, causaram estragos em alguns pontos da cidade de Ilhéus. Na comunidade Alto do Coqueiro, no bairro Malhado, zona norte da cidade, parte da escadaria que dá acesso ao local desabou. No bairro Banco da Vitória, situado na Rodovia Jorge Amado (BR-415), um alagamento acabou invadindo uma residência da região. Já na Rua Café Filho, no bairro Conquista, houve deslizamento e queda de uma casa. As ocorrências não deixaram vítimas.
O dia 28 começou com muita chuva no município. Pluviômetros instalados na cidade registraram 60 milímetros de água no período. No caso do desabamento da escadaria no Alto do Coqueiro, a Defesa Civil do município foi acionada e notificou duas famílias com moradias comprometidas próximas ao local, orientando-as a procurar abrigo temporário em casa de amigos ou parentes, enquanto outras possíveis providências possam ser adotadas.
Segundo o secretário municipal de Infraestrutura, Transporte e Trânsito, Hermano Fahning, a área da escadaria já se encontra devidamente isolada, neutralizando, assim, prováveis riscos aos moradores da região. “Os demais pontos de acesso ao Alto do Coqueiro permanecem estáveis e devem ser utilizados pela população que transita no local”, completou.
No bairro Banco da Vitória, que teve uma casa invadida pelo acúmulo da chuva, a ação realizada pela Secretaria de Serviços Urbanos (Secsurb), controlou e drenou o alagamento, com a viabilização de redes provisórias para escoamento da água. De acordo com o secretário Jorge Cunha, “a medida emergencial para controlar o alagamento foi feita com ajuda de uma máquina retroescavadeira, deslocada para o bairro a fim de executar o serviço”.
Já a queda de uma residência na Rua Café Filho, no bairro Conquista, obstruiu parte da via, mas não atrapalha o trânsito na região. Duas pessoas residiam no imóvel, mas ninguém ficou ferido.
Defesa Civil – No caso de situações de risco, a população deve informar à Comissão Defesa Civil, através dos telefones de emergência (73) 3234-3597 e 98895-8633. O órgão funciona em regime de plantão 24 horas, todos os dias da semana.
As obras de construção do Hospital Regional da Costa do Cacau, em Ilhéus, seguem em ritmo acelerado. Imagens aéreas feitas por Jorge Reis Drones, mostram o hospital praticamente pronto.
A unidade hospitalar, que terá 180 leitos já na primeira fase, deve ser entrega ainda no primeiro semestre de 2017. Do total de leitos, 30 serão de terapia intensiva (UTI).
Segundo o Governo do Estado, a unidade contará com equipamentos modernos e ofertará atendimento em ortopedia, cardiologia, dentre outras especialidades.
O investimento para a construção do hospital é de cerca de R$ 80 milhões.
Os problemas estruturais que compõem o cenário de grande parte das unidades de saúde pública na Bahia não fazem do Hospital Regional Luiz Viana Filho (HRI), em Ilhéus, uma exceção. A fiscalização realizada pelo Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb), através do médico fiscal Ildo Simões, constatou algumas inconformidades, tanto na estrutura física, como no preenchimento do quadro de plantonistas. O setor de urgência e emergência, por exemplo, sofre com a superlotação, onde dezenas de macas e pacientes preenchem os corredores internos da ala destinada, evidenciando a insuficiência de leitos para a demanda necessitada pela população.
Foto divulgação Cremeb/Bahia.
De acordo com o diretor médico da unidade, Dr. Cláudio Moura Costa, o maior problema enfrentado no Hospital Regional é conseguir manter um quadro de funcionários suficiente para dar conta dos plantões. No dia da fiscalização, 14 de fevereiro, apenas a UTI e a anestesia tinham os seus quadros de plantonistas completos. As equipes de clínicos e ortopedistas possuíam um dia na semana com lacunas no quadro de horários, enquanto as equipes de pediatras e de cirurgiões enfrentam problemas maiores quanto aos “furos” nas escalas.
A recorrente ausência de plantonistas no setor pediátrico é ainda mais preocupante. Com a criação do Hospital da Costa do Cacau em Ilhéus – previsto pela Secretaria de Saúde do Estado da Bahia (Sesab) para estar pronto até junho deste ano -, o HRI terá funcionamento exclusivo no âmbito materno-infantil, mas atualmente, os finais de semana registram lacunas nas escalas de plantões da pediatria. Vale ressaltar que no dia 8 de fevereiro o Ministério Público baiano intimou o Estado da Bahia a pagar R$ 250.000,00 por descumprimento de uma ordem judicial ajuizada em maio de 2016, que obrigava a presença de plantonistas nas cinco especialidades atuantes no hospital.
Outro entrave apontado pelo gestor da unidade e que possui ligação direta com a qualidade da assistência oferecida à população é a burocracia para o conserto de equipamentos. “Eu estou com uma mesa elétrica para cirurgias quebrada há dois anos e não consigo o conserto junto à Sesab. Estamos sem realizar cirurgias de fêmur por este motivo, que parece bobo, mas a secretaria não libera ‘minha’ manutenção de correção”, exemplifica Moura Costa, referente às burocracias do estado. (mais…)
Um calendário de visitas a unidades prisionais localizadas em municípios do interior da Bahia foi estabelecido pelo Grupo de Trabalho criado pela procuradora-geral de Justiça Ediene Lousado para acompanhar a situação do sistema prisional no estado. Reunidos na manhã desta segunda-feira, dia 20, os membros do Ministério Público estadual que integram o GT deliberaram pela implementação do calendário, que inclui visitas às unidades prisionais de Barreiras, Brumado, Eunápolis, Ilhéus, Itabuna, Irecê, Jequié, Juazeiro, Paulo Afonso, Simões Filho, Teixeira de Freitas e Vitória da Conquista. Os membros do MP já estiveram nas unidades de Lauro de Freitas, Feira de Santana e Serrinha.
Unidades prisionais de outros estados da Federação que registram em seu histórico de funcionamento experiências exitosas também deverão ser visitadas, informou o coordenador do GT, procurador de Justiça Geder Gomes. Além dele, participaram da reunião do Grupo de Trabalho os promotores de Justiça Mônica Barroso, Luciano Taques, Pedro Maia, Antônio Villas Boas e Edmundo Reis e os servidores Renato Mendes, Carla França, Maria Cláudia Pinto e Celso Soares. O GT é responsável pela elaboração do diagnóstico do sistema e deverá subsidiar a Procuradoria-Geral de Justiça nas decisões institucionais relacionadas a proposições de medidas que contribuam para a melhoria do sistema prisional do estado.
José Nazal -Vice prefeito de Ilhéus. Foto de Clodoaldo Ribeiro.
A direção da Ceplac foi, no mínimo, deselegante com Ilhéus nas comemorações dos 60 anos da instituição. Designado pelo prefeito Mário Alexandre Sousa para, oficialmente, representar o município na solenidade, o vice-prefeito José Nazal foi desrespeitado pelo cerimonial.
Primeiro, é preciso lembrar que a Ceplac fica localizada em território ilheense o que, em qualquer cerimonial decente, o colocaria na lista das primeiras autoridades a compor a mesa dos trabalhos e a falar aos presentes. Hoje, Nazal foi um dos últimos a ser convidado. Mesmo assim, graças a um servidor mais atento que chamou a atenção e “lembrou” aos dirigentes da gafe que estaria se estebelecendo com a ausência da autoridade municipal na mesa principal.
Em seguida, caberia à Nazal uma fala de cinco minutos. No entanto, pelo andar da hora, foi cancelado o seu pronunciamento, sem que, sequer, ele fosse avisado da mudança.
A deselegância foi tão grande que, depois, ofereceram-lhe a palavra, num momento já descontextualizado da solenidade, o que, naturalmente, foi dispensado pelo vice-prefeito de Ilhéus.
A Ceplac comemora 60 anos em um momento em que quase nada tem a comemorar. A instituição agoniza, sem apoio, sem recursos para pesquisa ou extensão. Hoje não passa de uma sigla que caminha em direção ao abismo sem força e parca de representação política.
Mas a sua pobreza de espírito não pode vencer as suas dificuldades nem deixar de reconhecer a contribuição de Ilhéus nesta sua trajetória.
O carnaval de Ilhéus registrou no domingo (19), último dia de folia um incidente com arma de fogo.
Por volta das 00:30h, nos fundos do Camarote Oficial do Carnaval, um menor com iniciais M.C.N, 15 anos, foi baleado no braço. A vítima foi socorrida para o Hospital Regional Luiz Viana Filho e passa bem.
A polícia apura se a o menor foi vítima de tentativa de homicídio, ou de bala perdida.