Informalidade cai, mas atinge 38 milhões de trabalhadores


Trabalhador informal distribui panfleto na Avenida Paulista. Foto Rovena Rosa/Agência Brasil.

A taxa de informalidade no mercado de trabalho caiu de 41,1% no trimestre móvel encerrado em novembro de 2019 para 40,6% no trimestre encerrado em fevereiro, somando 38 milhões de trabalhadores informais. No trimestre encerrado em fevereiro do ano passado, a taxa estava em 40,7%. O recorde da taxa de informalidade foi alcançado em agosto de 2019, com 41,4% da população ocupada nesta situação.

Os dados foram divulgados hoje (31) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), na Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD Contínua). A taxa de desocupação ficou em 11,6%, com 12,3 milhões de desempregados no Brasil.

A informalidade inclui trabalhadores sem carteira assinada, que somam 11,6 milhões, trabalhadores domésticos sem carteira, num total de 4,5 milhões, empregadores sem CNPJ (810 mil), por conta própria sem CNPJ (24,5 milhões) e trabalhadores familiares auxiliares (1,97 milhão).

Segundo a analista da pesquisa, Adriana Beringuy, a queda se concentra na redução do número de trabalhadores por conta própria sem CNPJ (-2,1%) e nos empregados sem carteira no setor privado (-1,4%), refletindo a influência do mês de dezembro, quando houve aumento nas contratações com carteira de trabalho.

Renda

Adriana diz que a queda na informalidade influenciou também o aumento de 1,8% no rendimento na comparação trimestral. A média subiu para R$ 2.375.

“Na medida em que se tem um contingente menor de trabalhadores na informalidade, permanecem no mercado pessoas em atividades mais formalizadas e com melhores remunerações, em setores como a indústria e alguns segmentos do comércio. Não vimos isso nas últimas PNADs, até porque a informalidade estava em trajetória de crescimento”.

A massa de rendimento real habitual somou R$ 217,6 bilhões, estável em relação ao trimestre encerrado em novembro e crescimento de 6,2% na comparação com o mesmo trimestre de 2019.

Dados gerais

A População em Idade de Trabalhar, com 14 anos ou mais, soma 172 milhões de pessoas e 106,1 milhões compõem a Força de Trabalho. Desse total, 93,7 milhões estão ocupadas e 12,3 milhões desocupadas. O nível de ocupação ficou em 54,5% no trimestre encerrado em fevereiro.

O total de pessoas fora da força de trabalho ficou em 65,9 milhões no trimestre encerrado em fevereiro, um recorde na série histórica da pesquisa, iniciada no primeiro trimestre de 2012. O grupo se caracteriza por pessoas que não procuram trabalho, mas também não se enquadram no desalento, que são aquelas que desistiram de procurar emprego. Este grupo soma 4,7 milhões, o que representa 4,2% da força de trabalho do país.

A população subutilizada somou 26,8 milhões de pessoas, número estável na comparação trimestral e queda de 3,6% frente ao mesmo trimestre de 2019. Os subocupados por insuficiência de horas trabalhadas somam 6,5 milhões, uma queda de 6,7% em relação ao trimestre móvel anterior e estável na comparação anual.

O setor privado emprega 33,6 milhões de pessoas com carteira assinada e mais 11,6 milhões são ocupadas sem carteira. Já os empregados no setor público são 11,4 milhões de pessoas, incluindo servidores estatutários e militares, uma queda de 2,7% na comparação trimestral e estável na comparação anual.

As pessoas que contribuem para o Instituto Nacional de Previdência Social (INSS) são 58,97 milhões, o que representa 62,9% do total de ocupados no trimestre de referência.

Coronavírus

O IBGE informa que a coleta de dados da PNAD Contínua está sendo feita por telefone, enquanto permanecer a recomendação de isolamento social pelo Ministério da Saúde por causa da emergência de saúde pública provocada pelo novo coronavírus.

Informações Agência Brasil.

Bahia: Secretário de Saúde divulga estudo com medidas adotadas contra coronavírus


Dados divulgados pelo secretário estadual de saúde, Fábio Vilas Boas.

O secretário de Saúde da Bahia (Sesab), Fábio Vilas-Boas, divulgou, em seu perfil no Twitter na manhã desta segunda-feira (23), um gráfico de um estudo que mostra, segundo ele, que “as medidas de distanciamento social, higiene e bloqueios sanitários podem já estar dando resultados”.

“Começamos a perceber na Bahia uma separação entre as curvas do previsto e do observado de Covid-19”, escreveu Vilas-Boas. “Esse pode ser um sinal de que as medidas de distanciamento social, higiene e bloqueios sanitários podem já estar dando resultados em busca do tão esperado achatamento da curva”, acrescentou.

Até o momento, a Sesab totalizou 55 pacientes confirmados com a doença, 601 descartados e nenhum óbito.

Caged aponta Ilhéus como o melhor resultado na geração de emprego nos últimos 12 anos


Em 2019, chega o Assaí Atacadista, uma das maiores redes de atacado de autosserviço do Brasil, um esforço da atual gestão para gerar mais de 400 empregos diretos.

Os dados do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (CAGED), termômetro do emprego formal no país, mostram que a geração de empregos com carteira assinada em Ilhéus em 2019 foi a maior dos últimos 12 anos, com expansão de 854 postos de trabalho, um crescimento de 1,03% em relação a 2018, enquanto que o Brasil criou 644 mil empregos, fechando o ano com um estoque de 39,05 milhões de empregos formais existentes.

O resultado decorreu de 7.440 admissões e de 6.586 desligamentos, registrando o maior saldo se comparar a série histórica entre os anos de 2007 a 2019 no município. O recorde era de 2010, quando a quantidade de carteiras assinadas foi ampliada em 1.281 postos. Os piores anos foram 2015 e 2016, quando Ilhéus alcançou um saldo negativo de -933 e -1.261 desligamentos, respectivamente.

RECORDE NO DESENVOLVIMENTO SOCIOECONÔMICO – Ilhéus é um dos poucos municípios da Bahia a registrar este crescimento. O bom desempenho do ano (2019) com a geração de vagas formais puxou para cima os índices de desenvolvimento socioeconômico, que também foi recorde para o período com a atração de novos empreendimentos que resultou na instalação de empresas, o equivalente para o impulsionamento do município no setor.

A reação mais expressiva na geração de empregos formais, segundo análise do prefeito Mário Alexandre, leva em consideração os fatores que impulsionaram a criação de mais postos de trabalho no município. “Foi preciso reorganizar a cidade, a fim de atrair novos investidores. O pacote de obras estruturantes gerou otimismo na população que acredita na condução da cidade”, ressalta o prefeito.

PARCERIA – Mário Alexandre assegura que vai trabalhar intensivamente para que a curva do emprego possa subir mais, e destaca a parceria estabelecida com o governador Rui Costa, condição que posiciona Ilhéus como um dos municípios baianos que mais recebem investimentos do estado. Os setores que mais contribuíram para esta vertente positiva, foram os de serviços, comércio e construção civil.

“A primeira ponte estaiada construída na Bahia é também a maior obra da história de Ilhéus. O equipamento chega com a promessa de ser um grande eixo de desenvolvimento do município, que vai melhorar a mobilidade da cidade, gerando impactos positivos em diversos setores da economia local e regional, como turismo e escoamento da produção”, exemplifica Mário Alexandre.

MAIS EMPREGOS – De acordo com o levantamento feito pela Secretaria de Desenvolvimento Econômico (SDE), nos últimos três anos, o número de empresas instaladas em Ilhéus dobrou e fortaleceu a economia municipal. Em 2019, chega o Assaí Atacadista, uma das maiores redes de atacado de autosserviço do Brasil, um esforço da atual gestão para gerar mais de 400 empregos diretos.

Entre os empreendimentos atraídos para a cidade, estão: Casa Fácil, grupo 10 & Cia, Cesta do Povo, Drogarias Ultra Popular, rede de farmácias Drogasil, Big Loja, Blend 73 e Loja Guaibim estão entre as lojas instaladas no Centro. Dentre as que apostaram na vertente sul estão: Vila 73, Vesúvio Praia, Restaurante Costa Sul, Cabana da Empada, Boteco do Sushi e mais uma unidade da Drogasil, no Pontal, bairro que abriga ainda o Polo Gastronômico.

De acordo com Vinícius Briglia, titular do Desenvolvimento Econômico, o aumento na criação de empregos formais é mais um sintoma de retomada da economia em ilhéus e da confiança do empresariado na política econômica do governo municipal. “Tem uma cadeia produtiva importante para geração de empregos, principalmente para as classes mais vulneráveis da população”, destaca.

Para 2020, a expectativa do secretário é de que a geração de empregos alcance o maior número de vagas formais. Adiantou que mais empreendimentos estão em fase de licenciamento e outros em implantação, empresas ligadas ao setor imobiliário e ao comércio de produtos, supermercados e combustíveis, que historicamente empregam muito com a retomada da demanda interna, porque aumenta a disponibilidade para consumo.

A CVR formalizou a construção da unidade Costa do Cacau. O futuro Centro para a Valorização de Resíduos (CVR) prestará serviços de investigação e análise científica, com investimentos de cerca de R$ 20 milhões. Serão gerados 200 empregos, entre diretos e indiretos, com a contratação de mão-de-obra local. A empresa vai priorizar a realização de compras e a efetivação de contratos com fornecedores e prestadores de serviços locais.

NOVA PONTE – Com a Ponte Jorge Amado integrado a nova Orla Sul, o aquecimento das atividades ligadas ao turismo e ao setor imobiliário ampliou o olhar para os negócios na zona sul, investimentos que promoveram o desenvolvimento e a qualidade de vida da população. A Orla Sul recebeu da Prefeitura as obras de pavimentação asfáltica, drenagem de vias, calçada e ciclofaixa, além de agregar um moderno sistema de iluminação pública.

Novos empreendimentos movimentam o setor da construção civil em Ilhéus, que muito em breve ganhará novos residenciais, a exemplo do Residencial Vetro, na Cidade Nova e o Vintage Mall, na Avenida Soares Lopes, no Centro. Na zona sul, o Ilha di Capri e o Orizzon, ambos na Praia Dourada. Também o Vernazza, no bairro São Francisco e os empreendimentos San Marino, Maranello e Palazzo de Milano em construção na Praia dos Milionários.

Número total de acidentes em rodovias federais cai em 2019, mas número de mortos e feridos aumenta


A imprudência é a maior causa de acidentes (Foto: Ulgo Oliveira/Seinfra).

A Polícia Rodoviária Federal disponibilizou em seu site os dados gerais de acidentes nas rodovias federais brasileiras em 2019. Os números mostram queda de 2,6% nas ocorrências em relação ao ano anterior, sendo 67.427 registros em 2019. Os acidentes com vítimas (mortos e feridos), por sua vez, tiveram elevação de 3,3%, subindo de 53.963, em 2018, para 55.756. Foram 2.526 feridos a mais em 2019.

Em 2019, o número de mortes cresceu 1,2%, passando para 5.332 (63 óbitos a mais que em 2018). Foi o primeiro aumento em sete anos. De 2012 a 2018, as mortes nas rodovias federais tiveram queda de 64,3%, com sucessivas reduções a cada ano.

Esses e outros dados estão sendo atualizados no Painel CNT de Consultas Dinâmicas de Acidentes Rodoviários , ferramenta desenvolvida pela Confederação que reúne estatísticas da PRF sobre acidentes ocorridos em rodovias federais brasileiras, desde 2007.

De acordo com os dados da PRF, as principais causas de acidentes rodoviários em 2019 foram: falta de atenção (37,1%), desobediência às normas de trânsito (12,0%), velocidade incompatível com a permitida (8,9%) e consumo de álcool (8,0%).

Em números absolutos, a BR-116 e a BR-101 são as rodovias que concentraram o maior número de mortes no ano passado (670 e 656, respectivamente). Vale ressaltar que essas vias também são as maiores em extensão no Brasil.

O presidente da CNT, Vander Costa, comenta que as estatísticas mostram que os acidentes registrados nas rodovias brasileiras continuam em patamar preocupante. “O país precisa encarar a segurança no trânsito como uma pauta constante e prioritária. Esse tema é de extrema relevância para o setor de transporte, uma vez que nossos transportadores estão diariamente expostos aos riscos”, afirma o presidente da CNT.

Segundo ele, a Confederação e o SEST SENAT estão comprometidos com essa questão. “A CNT disponibiliza para consulta a análise sobre os acidentes no Brasil e identifica os locais mais críticos. Os transportadores e o SEST SENAT também têm investido, cada vez mais, em treinamento e capacitação de motoristas, aumentando, assim, a segurança no trânsito”, afirmou.

Vivo sem sinal: pane afeta internet 4G em diversas cidades


A Vivo reconheceu na manhã desta sexta-feira (13) problemas na cobertura em algumas capitais do Brasil. Consumidores enfrentam dificuldade de acesso à internet 4G e 3G, segundo relatos em redes sociais. Em nota encaminhada ao site TechTudo às 11h50, a operadora esclareceu que clientes “podem ter encontrado dificuldades ao utilizar serviço de dados móveis” e disse também que “o serviço já foi regularizado”.

Segundo o site DownDetector, os relatos de instabilidade se concentram nas regiões Sul e Sudeste. Houve aumento nas queixas provenientes das seguintes cidades: São Paulo, Rio de Janeiro, Curitiba, Belo Horizonte, Porto Alegre, Brasília, Salvador, Manaus, Campinas (SP) e Recife. Quase 90% dos problemas mais notificados são em relação à falhas no acesso à internet.

As informações são do site Techtudo.

Estupro bate recorde e maioria das vítimas são meninas de até 13 anos


Imagem ilustrativa.

O 13ª Anuário Brasileiro de Segurança Pública, divulgado hoje (10), registrou recorde da violência sexual. Foram 66 mil vítimas de estupro no Brasil em 2018, maior índice desde que o estudo começou a ser feito em 2007.

A maioria das vítimas (53,8%) foram meninas de até 13 anos. Conforme a estatística, apurada em microdados das secretarias de Segurança Pública de todos os estados e do Distrito Federal, quatro meninas até essa idade são estupradas por hora no país. Ocorrem em média 180 estupros por dia no Brasil, 4,1% acima do verificado em 2017 pelo anuário.

De acordo com a pesquisadora do Fórum Brasileiro de Segurança Pública, Cristina Neme, “o perfil do agressor é de uma pessoa muito próxima da vítima, muitas vezes seu familiar”, como pai, avô e padrasto conforme identificado em outras edições do anuário. O fórum é o órgão responsável pela publicação do anuário.

Para a pesquisadora, a reincidência do perfil indica que “tem algo estrutural nesse fenômeno”. Ela avalia que a mudança de comportamento dependerá de campanhas de educação sexual e que o dano exige mais assistência e atendimento integral a vítimas e famílias.

De cada dez estupros, oito ocorrem contra meninas e mulheres e dois contra meninos e homens. A maioria das mulheres violadas (50,9%) são negras.

Feminicídio

Além do crescimento da violência sexual, o anuário contabiliza alta dos homicídios contra mulheres em razão de gênero, o chamado feminicídio descrito no Código Penal, após alteração feita pela Lei nº 13.104. []

Em 2018, 1.206 mulheres foram vítimas de feminicídio, alta de 4% em relação ao ano anterior. De cada dez mulheres mortas seis eram negras. A faixa etária das vítimas é mais diluída, 28,2% tem entre 20 e 29 anos, 29,8% entre 30 e 39 anos. E 18,5% entre 40 e 49 anos. Nove em cada dez assassinos de mulheres são companheiros ou ex-companheiros.

Número de homicídios cai 21,2% nos primeiros quatro meses do ano


Nos primeiros quatro meses de 2019, o Brasil registrou 3.528 homicídios dolosos a menos que no mesmo período do ano passado. Segundo o Ministério da Justiça e Segurança Pública, nos primeiros quatro meses deste ano, 13.142 pessoas foram mortas por alguém que agiu intencionalmente ou assumiu o risco consciente de matar. É um resultado 21,2% inferior aos 16.670 casos registrados entre janeiro e abril do ano passado.

A melhora também foi constatada em indicadores de outros nove tipos de crimes acompanhados pelo Sistema Nacional de Informações de Segurança Pública, Prisionais, de Rastreabilidade de Armas e Munições, de Material Genético, de Digitais e de Drogas (Sinesp) – plataforma de informações integradas criada em 2012 e que está a cargo da Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp). A base de dados é alimentada pelos estados e pelo Distrito Federal, responsáveis por lançar os boletins de ocorrência. (mais…)

Operação da PRF registra 41 acidentes com 8 mortes em rodovias federais da BA, durante festejos de ano novo


PRF registrou 41 acidentes com 8 mortes em operação durante festejos de ano novo — Foto: Divulgação/PRF

Quarenta e um acidentes que resultaram em 8 mortes e 54 pessoas feridas. Foram registrados na rodovias federais que cortam a Bahia, entre 28 de dezembro e 1º de janeiro. Os dados foram divulgados na manhã desta quarta-feira (2), pela Polícia Rodoviária Federal (PRF).

Dos 41 acidentes, 14 foram considerados graves, que é quando há o registro de pelo menos uma pessoa com lesões graves ou óbito.

O levantamento foi finalizado às 23:59 de 1º de janeiro. O período analisado engloba o feriado prolongado de Ano Novo.

De acordo com a PRF, em comparação ao mesmo período do ano anterior, houve redução em todos os índices relacionados a acidentes: foram 69 acidentes na virada entre 2017/2018, o que representa uma queda de 40,58%; 25 acidentes graves (-44%); 10 mortos (-20%); e 104 feridos (- 48,08%).

Um item que aumentou, contudo, foi o número de registros de excesso de velocidade. Durante os cinco dias da Operação Ano Novo, segundo a PRF, 5.064 veículos foram flagrados acima do limite permitido pela via. No anterior foram 2.121 registros, o que indica um crescimento de 138,76%.

Funcionalismo tem 11,5 milhões de pessoas e custa R$ 725 bilhões


Registro eletrônico de frequência dos servidores. Foto Ilustração.

Com um total de 11,5 milhões de servidores públicos e custo de R$ 725 bilhões, no ano de 2017, o serviço público brasileiro sonsome 10,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do país. É o que mostra o Atlas do Estado Brasileiro, uma plataforma interativa lançada hoje (18) pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) e disponível para consulta pela internet.

O número absoluto de servidores com vínculo ativo, civis e militares, saltou de 7,5 milhões para 11,5 milhões nos últimos 20 anos, de 1995 para 2016. Segundo o estudo, este crescimento se concentrou nos municípios, onde 40% dos trabalhadores são de serviços essenciais como médicos, enfermeiros e professores. O mesmo perfil profissional é refletido nos estados.

O atlas reuniu dados dos ministérios do Trabalho e Emprego; do Planejamento, Desenvolvimento e Gestão, do Tesouro Nacional e do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) – pesquisas Nacional por Amostra de Domicílio (Pnad), de Informações Básicas Estaduais (Estadic) e de Informações Básicas Municipais (Munic).

Segundo o Ipea, o objetivo do estudo é apresentar dados e evidências para qualificar o debate sobre o setor público no Brasil. (mais…)

A cada 40 segundos, há um suicídio no mundo


Imagem ilustrativa

No Brasil, há um suicídio a cada 45 minutos.  Os dados mundiais indicam que ocorre uma tentativa a cada três segundos e um suicídio a cada 40 segundos. No total, chega-se a 1 milhão de suicídios no mundo. Provocar o fim da própria vida está entre as principais causas das mortes entre jovens, de 15 a 29 anos, e também de crianças e adolescentes.

No esforço para mudar esses números, a Organização Mundial da Saúde (OMS) definiu que a data de 10 de Setembro é o Dia Mundial de Prevenção do Suicídio.  Há quatro anos a Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP), em parceria com o Conselho Federal de Medicina (CFM), promove a campanha nacional Setembro Amarelo.

À Agência Brasil, o presidente eleito da Associação Psiquiátrica da América Latina (Apal) e superintendente técnico da ABP, Antônio Geraldo da Silva, destacou a importância da campanha para prevenção e conscientização.

“Esses números são altíssimos, mas nós sabemos que são falhos. Mesmo assim, são assustadores.” (mais…)