Categoria: Saúde

DO ESTADÃO

A despeito do imenso problema social que causará e do caos que provocará no Sistema Único de Saúde (SUS), um eventual colapso das Santas Casas e dos hospitais filantrópicos decorrente de dificuldades financeiras crescentes não surpreenderá quem acompanha a situação da saúde pública no País. Trata-se de um problema antigo, de causas perfeitamente diagnosticadas, e que se agrava a cada dia, mas para o qual as autoridades responsáveis – em boa parte por comodismo – não deram e continuam a não dar a atenção que merece. O preço que o País terá de pagar, caso os problemas se agravem a ponto de a situação se tornar insustentável num futuro próximo, certamente será maior do que o custo de uma solução racional, que ainda é possível adotar.

A Constituição estabeleceu que a saúde é um direito fundamental do cidadão e, para garanti-lo, sem dispor de estrutura própria suficiente para isso, o Estado brasileiro estabeleceu o que deveria ser uma parceria com as instituições filantrópicas. Estas responderam bem à proposta de parceria e, por isso, sua presença nas operações do SUS é cada vez maior.

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Em contato com a nossa Redação, um morador da rua Anisio Pereira, no bairro da Princesa Isabel, solicitou às autoridades competentes que providenciem dar fim a um problema enfrentado no local há cerca de dez anos.

Trata-se de um vazamento de esgoto, em frente a fábrica da Nutrical.

O morador relatou que o mau cheiro incomoda bastante e o risco de contrair doenças é grande, em especial para as crianças.

“Sem falar na grande concentração de ratos, baratas e mosquitos”, afirmou.

Em dias chuvosos, a água do esgoto se mistura com a da chuva, complicando ainda mais a situação, obrigando os moradores a, literalmente, entrar em contato com o esgoto.

DA GUILHOTINA

A não presença da secretária municipal de Saúde, em uma reunião na sede da Associação dos Moradores do Teotônio Vilela, ocorrida na última segunda-feira (18), não repercutiu muito bem.

A reunião, que contou com a presença em massa de moradores, representantes do Conselho Municipal de Saúde, da Câmara e de uma pessoa representando a secretaria, debateu a situação do Pronto Atendimento 24h do bairro, considerado pequeno e sem condições de atender a demanda.

Quem participou da reunião afirmou, sem pestanejar, que a pessoa incumbida de “substituir” a secretária Ledívia Espinheiro, não a representou devidamente, tecendo comentários superficiais e genéricos, demonstrando claramente desconhecer a realidade da saúde pública do município.

Na ocasião foi agendada uma nova reunião para o dia 25, dessa vez com a presença da secretária.

Uma das primeiras ações do prefeito Jabes Ribeiro, quando assumiu o comando do Paranaguá, foi demitir médicos e enfermeiros que atuavam no município, causando sérios problemas para a população que necessita de atendimento médico.

Mas hoje, recebemos a informação de que uma seleção pública foi marcada “na surdina”, já para a próxima segunda-feira, com o objetivo de contratar médicos, enfermeiros e demais quadro de funcionários da saúde.

A pergunta que paira no ar é: Porque não divulgaram com antecedência que haveria a tal seleção?

Tal manobra, subentende-se, foi para privilegiar profissionais de saúde com vínculos ao jabismo.

São coisas da nossa Ilhéus.