Ao que parece, o apocalipse tecnológico desta segunda-feira (4/10) não vai deixar nenhuma rede social de pé. Depois de Instagram, WhatsApp e Facebook permanecerem fora do ar por mais de três horas, sem previsão de retornarem, agora é a vez do Twitter apresentar instabilidade.
Segundo o site Downdetector, por volta das 16h, os usuários começaram a reclamar de erros no Twitter, principalmente para o carregamento de comentários e imagens.
Mais cedo, muitas pessoas relataram problemas nos serviços disponibilizados em plataformas como Netflix, Nubank, Spotify e PagBank, a exemplo do PagSeguro. A página Downdetector confirmou que um grande número de usuários enfrentou dificuldades para acessar esses sites na tarde desta segunda.
Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 230 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,02%) e 284 recuperados (+0,02%). O boletim epidemiológico desta segunda-feira (4) também registra 8 óbitos. Dos 1.235.369 casos confirmados desde o início da pandemia, 1.205.883 já são considerados recuperados, 2.605 encontram-se ativos e 26.881 tiveram óbito confirmado. Os dados ainda podem sofrer alterações devido a instabilidade do sistema do Ministério da Saúde. A base ministerial tem, eventualmente, disponibilizado informações inconsistentes ou incompletas.
O boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.547.653 casos descartados e 239.042 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica em Saúde da Bahia (Divep-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda-feira. Na Bahia, 52.077 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.
Vacinação
Com 10.150.478 vacinados contra o coronavírus (Covid-19) com a primeira dose ou dose única, a Bahia já vacinou 79,72% da população com 12 anos ou mais, estimada em 12.732.254. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas.
O Alper-Doger (AD) Scientific Index divulgou o ranking dos 10.000 cientistas mais influentes da América Latina, que inclui 49 docentes pesquisadores da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc).
O AD Scientific Index 2021 é um sistema de classificação e análise com base no desempenho científico e no valor agregado da produtividade científica de pesquisadores e também fornece classificações de instituições com base nas características científicas dos afiliados.
Este novo índice foi feito usando os valores dos últimos cinco anos do índice i10, índice H e pontuação de citações no Google Scholar. Ademais, considera a proporção do valor dos últimos cinco anos dividido pelo valor total dos índices mencionados e usa um total de nove parâmetros para a classificação em diferentes áreas. O índice H é uma proposta para quantificar a produtividade e o impacto de cientistas baseados em seus artigos mais citados. Já o índice i10 se refere ao número de publicações com no mínimo 10 citações.
Na Uesc, o índice considera 12 grandes áreas do conhecimento: Ciências Naturais com 19 pesquisadores; Agricultura e Silvicultura,15 e Ciências da Saúde, 9. Também estão inseridos professores pesquisadores de Economia; Educação; Engenharia e Tecnologia; História, Filosofia e Ciências Sociais.
O reitor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Uesc), professor/Dr Alessandro Fernandes de Santana, ressaltou o resultado da Alper-Doger (AD) Scientific Index, salientando o grau de excelência que a Uesc possui quando o assunto é pesquisa. Ele destacou o trabalho de dedicação desses professores, e também lembrou que a Instituição também possui atuação em outras áreas de pesquisa, realçando, também, a qualidade do corpo docente da Universidade, no ensino e na extensão. De acordo com Alessandro Fernandes, a Uesc continua focada no desenvolvimento de pesquisas que apresentem soluções para os desafios da sociedade.
“Nós nos sentimos muito orgulhosos com esse resultado. Isso mostra o quanto os nossos docentes produzem pesquisa de qualidade, em se tratando de um ranking que avalia uma quantidade de 10 mil pesquisadores da América Latina. A Uesc tem trabalhado no sentido de contribuir com a ciência na solução dos problemas não só da Região onde a nossa universidade está inserida, mas também da Bahia e do Brasil. O trabalho desses professores comprova que temos pesquisadores de ponta em várias as áreas”, pontuou o reitor Alessandro Fernandes de Santana.
Usuários do WhatsApp, Facebook e Instagram reclamaram que os aplicativos saíram do ar no início da tarde desta segunda-feira (4/10).
Várias pessoas disseram que o WhatsApp apresentou instabilidades, sem permitir que elas enviassem ou recebessem mensagens.
No Instagram, o problema se repetiu. Muitas reclamações indicam que além do feed não atualizar com novas postagens, usuários enfrentam dificuldades para publicar novos conteúdos.
Apesar de a maioria dos vereadores do legislativo ilheense serem críticos aos serviços prestados no transporte público pelas empresas Viametro e São Miguel, a “casa do povo” não tem maioria para a criação da Comissão Especial de Inquérito (CEI).
A informação foi passada pela vereadora e professora, Enilda Mendonça, durante a entrevista ao programa boca do povo, na rádio Bahiana de Ilhéus.
Para a criação de uma Comissão Especial de Inquérito (CEI) seria necessário 14 votos, dos 21.
Questionada pelo radialista Adilson Neves sobre regularidade dos pagamentos de ISS pelas empresas de ônibus para o município, a vereadora do PT disse que não saberia informar naquele momento, mas iria se aprofundar no assunto.
O transporte público em Ilhéu vive um caos, pouca oferta de ônibus aos bairros, com falta de ônibus regulares para os distritos. Apesar de o município já ter solicitado 100% das frontas nas ruas, as empresas continuam desrespeitando as diretrizes do poder executivo, sem nenhuma punição.
Confira parte a entrevista da Vereadora Enilda Mendonça:
A partir de hoje (4), as transferências e pagamentos feitos por pessoas físicas entre as 20h e as 6h terão limite de R$ 1 mil. A medida foi aprovada pelo Banco Central (BC) em setembro, com o objetivo de coibir os casos de fraudes, sequestros e roubos noturnos.
As contas de pessoas jurídicas não foram afetadas pelas novas regras. A restrição vale tanto para transações por Pix, sistema de pagamento instantâneo, quanto para outros meios de pagamento, como transferências intrabancárias, via Transferência Eletrônica Disponível (TED) e Documento de Ordem de Crédito (DOC), pagamentos de boletos e compras com cartões de débitos.
O cliente poderá alterar os limites das transações por meio dos canais de atendimento eletrônico das instituições financeiras. No entanto, os aumentos serão efetivados de 24 horas a 48 horas após o pedido, em vez de ser concedidos instantaneamente, como era feito por alguns bancos.
As instituições financeiras também devem oferecer aos clientes a possibilidade de definir limites distintos de movimentação no Pix durante o dia e a noite, permitindo limites mais baixos no período noturno. Ainda será permitido o cadastramento prévio de contas que poderão receber Pix acima dos limites estabelecidos, mantendo os limites baixos para as demais transações.
Na semana passada, o BC estabeleceu medidas adicionais de segurança para o sistema instantâneo de pagamentos, que entrarão em vigor em 16 de novembro. Uma delas é o bloqueio do recebimento de transferências via Pix a pessoas físicas por até 72 horas, caso haja suspeita de que a conta beneficiada seja usada para fraudes.
Suspensos no país desde o início da pandemia de covid-19, os cruzeiros marítimos retornarão à costa brasileira em novembro, anunciou neste sábado (2) à noite o Ministério do Turismo. Em nota, a pasta informou que uma portaria será assinada nos próximos dias.
Após a publicação da portaria, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) editará uma norma com os protocolos sanitários. As viagens também deverão respeitar as regras das cidades onde os navios atracarem.
Entre os protocolos a serem definidos pela Anvisa, estão a realização de testes antes do embarque em todos os passageiros, vacinação e testagem dos tripulantes, uso de máscaras, distanciamento, ocupação reduzida nos navios, desinfecção e higienização constantes nas embarcações e fornecimento de ar fresco sem recirculação (nos moldes dos filtros especiais dos aviões).
A liberação dos cruzeiros ocorre três semanas depois de a Anvisa ter se posicionado contra a medida. Em 10 de setembro, a agência havia informado que as evidências sanitárias e epidemiológicas ainda não apontavam a retomada dos cruzeiros como ação segura. Naquele momento, não havia previsão de uma nova reavaliação da medida.
Segundo o Ministério do Turismo, a autorização para a temporada de cruzeiros 2021/2022 envolveu a aprovação conjunta de medidas dos Ministérios da Saúde, da Justiça, da Infraestrutura, da Casa Civil e da Presidência da República. A expectativa, informou o governo, é gerar R$ 2,5 bilhões para a economia e criar 35 mil empregos, o que representaria crescimento de 11% em relação à temporada 2019/2020.
Estimativas
Para a temporada de cruzeiros 2021/2022, que vai de novembro até abril do próximo ano, estão previstos sete navios, informou o Ministério do Turismo. As embarcações devem ofertar mais de 566 mil leitos, 35 mil a mais que na temporada 2019/2020, e farão cerca de 130 roteiros e 570 escalas em portos brasileiros. Entre os destinos previstos, estão Rio de Janeiro, Santos, Salvador, Angra dos Reis, Balneário Camboriú, Búzios, Cabo Frio, Fortaleza, Ilha Grande, Ilhabela, Ilhéus, Itajaí, Maceió, Porto Belo, Recife e Ubatuba.
Por meio de um vídeo gravado nos Emirados Árabes Unidos, onde participa da Expo Dubai 2020, o ministro do Turismo, Gilson Machado, comentou a liberação dos cruzeiros.
“A temporada está autorizada pelo governo. O presidente Bolsonaro determinou empenho total para que conseguíssemos liberar, porque os navios geram em torno de 42 mil empregos no Brasil, entre diretos e indiretos. Teremos uma temporada belíssima este ano”, declarou Machado.
Uma mulher morreu afogada no inicio da manhã deste domingo (3) na Praia de Corurupe, na cidade de Ilhéus, no sul da Bahia.
Segundo o Corpo de Bombeiros, a mulher, identificada como Sueli Rocha Teixeira, tinha 38 anos e era moradora de Itapetinga, cidade que fica no sudoeste do estado. A vítima foi para Ilhéus em uma excursão.
De acordo com testemunhas, Sueli Teixeira teria entrado no mar junto com o filho de 18 anos no momento em que a correnteza estava forte. O jovem conseguiu sair e ainda retirou a mãe com ajuda de outras pessoas.
O Corpo de Bombeiros foi acionado e esteve no local. Uma reanimação ainda chegou a ser feita, mas a mulher já chegou à areia sem vida.
O corpo de Sueli Teixeira foi liberado do Departamento de Polícia Técnica (DPT). O sepultamento da vítima será em Itapetinga. Não há informações sobre o dia e o horário.
Circula nos bastidores da política estadual, que o governador Rui Costa (PT) chegou ao limite da paciência com o secretário de segurança, Ricardo Mandarino, após divulgação dos números mostrando crescimento da violência na Bahia.
Dados divulgados mostram que a Bahia lidera o ranking de assassinatos do país, com crescimento de 7%.
Vale lembrar que Ricardo Mandarino chegou à SSP em dezembro do ano passado para substituir Maurício Barbosa, alvo da operação Faroeste.
O presidente do Sindpoc, Eustácio Lopes, comentou a situação da provável demissão, que esconde e camufla a verdadeira realidade da segurança pública da Bahia, a falta de políticas públicas.
Segundo Eustácio, o governo da Bahia escolheu um modelo de ostensividade, de confronto, em detrimento de uma política de inteligência, de investigação, como os demais estados do Brasil.
Confira a análise completa realizada pelo presidente Eustácio Lopes:
A professora Luciana Nascimento, de 38 anos, perdeu por minutos ônibus envolvido em acidente Foto: Arquivo pessoal.
Por questão de minutos, a professora Luciana Nascimento, de 38 anos, não embarcou no ônibus que se envolveu em um acidente com uma van e um caminhão bitrem que deixou 12 mortos e mais de 20 feridos na Bahia. A educadora se atrasou para chegar à rodoviária de Itabuna em razão de alguns imprevistos. Ela havia se programado para voltar para sua casa em Eunápolis no horário das 18h, mas se deparou com uma fila extensa para comprar a passagem. Na sua vez, já era tarde demais.
— Cheguei lá pouco depois das 17h30, mas só tinha um atendente e uma fila de 10 ou 12 pessoas na frente. Quando chegou na minha vez, o rapaz falou que não tinha passagem para aquele horário, que o ônibus já estava saindo, não tinha como. Nessa hora eu me desesperei — contou Luciana ao GLOBO, ainda em choque. — Eu tinha me programado para ir naquele ônibus. Foram alguns minutos que impediram realmente.
A professora havia marcado uma consulta médica na última terça-feira em Itabuna. Na véspera, após trabalhar pela manhã, pegou um ônibus de Eunápolis, onde mora há sete anos, com destino ao município baiano no qual vivem seus familiares. Dormiu na casa de sua mãe para chegar a tempo do compromisso no dia seguinte.
Luciana costuma visitar a família aos fins de semana, sempre de carro acompanhada do marido. Desta vez, por ser em dia útil, ele não pôde levá-la à cidade por motivos de trabalho. Segundo a educadora, ela conta nos dedos as situações em que viajou de ônibus até lá.
Após a consulta, a professora marcou um exame para quarta-feira de manhã. Ela retornou ao médico no mesmo dia para mostrar o resultado, antes de voltar a Eunápolis horas depois. Como sua mãe mora a poucos minutos da rodoviária, a ideia era passar antes para comprar a passagem, mas uma ida ao banco a atrasou. Prestes a sacar dinheiro, Luciana não encontrou seu cartão na carteira. Aflita e sem achá-lo, resolveu solicitar o bloqueio. Foi tempo suficiente para perder o ônibus.
— Tinha que trabalhar cedo no dia seguinte. Então, para mim esse horário de 18h estava bom, porque sabia que até umas 22h estaria em casa — disse a professora. — Minhas colegas de trabalho sabem o quanto tinha me programado para ir nesse ônibus. Também sabia que na BR tem muito acidente, não queria ir muito tarde. Quando perdi, resmunguei, reclamei.
Sem conseguir o horário esperado, Luciana comprou passagem para 23h, único ônibus disponível. Regressou à casa da mãe para aguardar o embarque. Sentada na sala, pouco depois de 21h, começou a receber várias mensagens no WhatsApp, mas não parou para olhar. Quando resolveu abrir o aplicativo, demorou a assimilar. O marido e seus filhos gêmeos, de 17 anos, sabiam que ela viajaria mais tarde. Algumas de suas amigas, ao contrário, não.
— Quando fui entender que tinha sido um acidente, a fatalidade e que era aquele ônibus, já perdi completamente a noção, me deu um desespero. Meu esposo me ligou chorando, agradecendo por eu estar bem. Não consigo explicar o que sinto. É um misto de sentimentos. Um alívio, mas ao mesmo tempo como se eu tivesse perdido alguém que estava lá, pela forma que foi, pelas pessoas que morreram — disse Luciana.
Naquela noite, Luciana não consegui dormir. Também não pegou o ônibus das 23h. Deixou para retornar no dia seguinte. Na volta, foi recebida pelo abraço da família e pelo carinho de seus alunos do 4º ano, no Colégio Anísio Teixeira. As lembranças dos momentos que antecederam a viagem ainda tiram seu sono.
— Ainda não consegui dormir, descansar. A todo momento vem aquela imagem, uma fala da minha prima, os detalhes. Você vai somando. Eu não pensei em ir naquele ônibus; eu me programei para ir nele.