A corrida para a prefeitura de Itacaré está bastante dividida. DEM, PMDB, PT, PSDB, PROS e PRB apresentaram pré-candidatos. O atual prefeito Jarbas Barros, com governo bastante desgastado, anunciou ao seu grupo não ser candidato e ter a pretensão apoiar a candidatura de Júnior Contador (PRB).
Nos bastidores Jarbas tem reclamado do baixo desempenho de Júnior e tem afirmado que existe a possibilidade de apoiar Danilo Reis (PMDB) para não correr o risco de perder as eleições para o seu primo algoz, Edson Arantes (DEM), que liderou a Câmara de Vereadores na reprovação das suas contas de mandatos anteriores, deixando-o inelegível. Nomes menos expressivos aparecem na disputa como o ex-candidato a prefeito em 2012 Genilson Bomfim (PT), que tenta o apoio do ex-prefeito Antônio de Anízio, hoje filiado ao PT. Antônio de Anízio, assim como Jarbas Barros, possui conta rejeitada pelo Tribunal de Contas dos Municípios (TCM) do período em que era presidente da Câmara de Vereadores e a de 2011, quando era prefeito. O vereador Josimar Vasconcelos (PSDB) e o vice-prefeito Cláudio Barros (PROS), também, afirmam estar na disputa.
A política de alianças desenhada até o momento é costurada entre os candidatos Danilo Reis (PMDB) e Edson Arantes (DEM). Ambos entendem que seus partidos hoje em âmbito estadual e nacional seguem alinhados. Interlocutores dos dois pré-candidatos afirmam que ambos lideram intenções de voto e que devem se unir formando a chapa vencedora. O pré-candidato Cláudio Barros (PROS) tem buscado diálogo com o PMDB e DEM para formação de um bloco de oposição. Como bem diz o ditado popular “o rio corre para o mar”.
O Plano Estadual da Educação (PEE-BA) foi sancionado pelo governador Rui Costa nesta quarta-feira (11) e será publicado na edição do Diário Oficial do Estado desta quinta (12). Elaborado a partir da escuta de diferentes atores sociais, o plano envolve políticas públicas alinhadas às 20 metas do Plano Nacional de Educação para os próximos 10 anos.
O projeto de lei nº 21.625/2015 foi encaminhado pelo Executivo Estadual à Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) em agosto do ano passado e aprovado em sessão ordinária no último dia 4. As políticas públicas dizem respeito a questões como a erradicação do analfabetismo, universalização do atendimento escolar, melhoria da qualidade da educação, valorização da carreira docente e aumento de vagas no ensino superior.
O documento base do plano havia sido aprovado em maio de 2015 pelo Fórum Estadual de Educação, que fez escutas aos movimentos sociais, órgãos públicos, entidades científicas e universidades, sindicatos e pesquisadores. Também foram realizadas audiências públicas em municípios e reuniões ampliadas.
O Senado aprovou, por 55 votos a favor e 22 contra, a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. Com isso, o processo será aberto no Senado e Dilma será afastada do cargo por até 180 dias, a partir da notificação. Os senadores votaram no painel eletrônico. Não houve abstenções. Estavam presentes 71 senadores.
A sessão para a votação durou mais de 20 horas. Durante o dia, dos 81 senadores, 69 discursaram apresentando seus motivos para acatar ou não a abertura de processo contra Dilma.
Os dois discursos mais comentados e elogiados nas redes sociais foram dos senadores Cristovan Buarque (PPS) e Magno Malta (PR).
Dando como certo o resultado desfavorável à presidenta Dilma Rousseff na votação do Senado que analisa a admissibilidade do processo de impeachment contra ela, o senador Magno Malta , lamentou o momento político e disse que a ruptura “que acontecerá hoje a tarde” é triste, mas necessária.
Malta comparou o país com um doente diabético e febril que “há muito tempo precisa amputar a perna” para se salvar. “Este país febril vai ter restituída a sua saúde e sua energia. Amputemos a perna apodrecida para salvar o corpo e é preciso ter o tempo de cicatrização e recuperação”, disse, durante sua fala na tribuna.
Segundo o senador capixaba, o governo do PT promoveu a inclusão social, mas “deu com uma mão e tirou com outra”. Malta disse ainda que a administração Dilma é responsável por “dilacerar a economia do país”. O senador defendeu que o vice-presidente Michel Temer dê continuidade a programas como o Bolsa Família. “Temer, melhore o Bolsa Família e ponha uma porta de saída. Um bom programa social tem que ter duas portas.”
Ex-ministro da Educação no primeiro governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o senador Cristovam Buarque (PPS-DF) adotou discurso de crítica ao PT – partido ao qual já foi filiado – e ao comportamento da esquerda nos últimos anos, durante a sessão que analisa a admissibilidade do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff. O senador anunciou que votará favoràvel à continuidade do processo e consequente do afastamento de Dilma da Presidência da República.
“Não fui eu que mudei; foi a esquerda que envelheceu, não eu. A esquerda que está há 13 anos no poder, o que demonstra um desapego à democracia, manipulando, cooptando, criando narrativas em vez de análises; com a preferência pelo assistencialismo em vez de uma preferência pela transformação social; com um apego ao poder que consegue, inclusive, driblar a Constituição, fazendo com que o presidente Lula tenha quatro mandatos: dois em seu nome e dois em nome da presidente Dilma Rousseff; com o vício de corrupção, que nenhum de nós imaginava; com a incompetência gerencial, cujos resultados são nefastos e visíveis; com o aparelhamento do Estado; e com gosto por narrativas como essa de que o que estamos fazendo aqui, dentro de todo o rigor constitucional, é golpe”, disse, lembrando seu início na política, lutando contra o regime militar.
Cristovam acusou Dilma de ignorar os alertas feitos por diversos parlamentares sobre o agravamento da crise econômica e os erros da política fiscal.
Para o senador, um afastamento de Dilma servirá para que a sociedade reflita sobre seus erros. “Por que não fortalecemos a democracia, preferindo comprar parlamentares com mensalão e movimentos sociais com financiamento de projeto? Por que não realizamos as transformações sociais, estruturais, preferindo a assistência, com propósitos generosos, mas também fisiológicos, em troca de votos? Por que não pusemos o Estado a serviço do povo? Ao contrário, entregamos os órgãos públicos aos partidos, porteira fechada; os fundos de pensão aos grupos sindicais e até mesmo ao financiamento de carteiras de governos estrangeiros aliados; os bancos estatais entregamos a negociatas, visando ao financiamento de campanhas eleitorais”, afirmou.
Cotado para o Ministério do Planejamento em um eventual governo do vice-presidente Michel Temer, o senador Romero Jucá (PMDB-RR) disse nesta quarta-feira (11) que Temer não pretende mexer no Bolsa Família nem acabar com o benefício, que atende a cerca de 14 milhões de famílias.
Segundo Jucá, caso o Senado decida pelo afastamento da presidenta Dilma Rousseff na sessão desta quarta-feira, Temer vai, sim, discutir os programas sociais, mas sem alterar o Bolsa Família. “Essa questão do Bolsa Família é uma prioridade, não há nenhuma intenção de acabar com o Bolsa Família, de diminuir reajuste do Bolsa Família. Pelo contrário, a ideia é fortalecer os programas sociais que funcionam e, efetivamente, melhorar a vida da população”, disse.
A possibilidade de Temer modificar programas sociais, caso assuma o Palácio do Planalto, tem sido recorrente nos discursos de Dilma e aliados. Hoje mais cedo, no Salão Verde do Congresso Nacional, um grupo de deputados contrários ao impeachment denunciou o “desmonte” do Bolsa Família, considerado o carro-chefe da política social dos governos do PT.
O PMDB de Temer defende que os programas de transferência de renda se concentrem na parcela dos 5% mais pobres. A proposta está no documento A travessia social, elaborado pela Fundação Ulysses Guimarães, ligada ao partido, para servir como uma espécie de programa de governo do vice-presidente na área social. “Se [o Senado] fizer o afastamento, o governo [Temer] vai ser instalado e logo depois vão ser discutidos os programas”, disse Jucá após deixar do plenário, onde os senadores estão debatendo o afastamento de Dilma.
O deputado estadual Pedro Tavares (PMDB) usou a tribuna da Assembleia Legislativa da Bahia nesta terça-feira, 10, para externar a extrema preocupação com o alto índice de violência nas cidades do interior da Bahia. De acordo com o parlamentar, não bastassem os inúmeros registros de homicídios, assaltos a bancos e casas comerciais, agora volta à tona os casos de sequestros, já registrados nos municípios de Bonito e Lapão em 2016.
Para Tavares, o Governo do Estado precisa, mais do que nunca, priorizar a segurança pública e investir em inteligência no intuito de elucidar os crimes e devolver a paz aos moradores do interior. “Venho pedir, novamente, sensibilidade e empenho à Secretaria de Segurança Pública para combater a criminalidade, que tem crescido de forma assustadora. O governo não pode cruzar os braços e se intimidar diante dessa situação caótica”, declarou. Durante o pronunciamento na Casa, o parlamentar voltou a pedir ao executivo a nomeação dos aprovados no concurso da Polícia Civil de 2013 e agentes penitenciários.
Desde que a Polícia Militar da Bahia aumentou em 50% o número de blitz, em agosto de 2015, o número de apreensões de armas e flagrantes cresceu em todo o estado. Consequentemente, houve também a redução de crimes como roubo de veículos. De 8.700 postos de abordagem mensal, o número passou para 13 mil.
Os indicadores comprovam os resultados, no comparativo do mês de janeiro ao dia 10 de maio deste ano com o mesmo período do ano passado. O número de apreensões de armas de fogo passou de 1.879 em 2015 para 3.038 em 2016, o que equivale a um acréscimo de 61,7%. (mais…)
Na manhã desta quarta-feira (11/5), a Deputada Ângela Sousa participou do lançamento da Frente Parlamentar da Indústria na Assembleia Legislativa da Bahia, desenvolvida com o objetivo de integrar as indústrias baianas com o legislativo.
Para a parlamentar a iniciativa vai estreitar a comunicação entre os poderes estaduais e as empresas, facilitando assim, o desenvolvimento de obras e projetos importantes para a economia baiana, como também fortalecerá um dos setores fundamentais no crescimento econômico do estado, que são as indústrias.
O vereador ilheense, e pré-candidato a prefeito, Alzimário Belmonte (Professor Gurita), reiterou o requerimento 306/2015, de sua autoria, e aprovado pela câmara, que solicita ao governo municipal o cumprimento da lei 13.022/2014, (Regulamentada pelo estatuto geral das guardas municipais) a mudança de guarda municipal para polícia municipal, e a criação de plano de carreira, cargos e salários.
O prefeito tem o prazo de 15 dias para resposta, e caso não haja uma, Gurita entrará com ação no Ministério Público, para que a lei seja cumprida.
Acusado de chefiar uma quadrilha de traficantes que abastece bocas de fumo em Salvador e interior do estado, o empresário Marcelo Paiva Caetano Rodrigues, 29 anos, marido da cantora Viviane Tripodi, foi preso pela Polícia Federal na manhã desta quarta-feira (11) com uma tonelada de maconha na cidade de Jaguaquara, Centro-sul do estado.
Em Lauro de Freitas, os policiais federais apreenderam também 67 kg de cocaína que estavam escondidos em um galpão onde o trio elétrico da família Tripodi é guardado. Outras quatro pessoas também foram presas em flagrante.
As prisões em flagrante aconteceram quando os policiais federais cumpriram os mandados de busca e apreensão na fazenda Tripolândia, pertencente à família Tripodi, em Jaguaquara. Parte da droga foi encontrada no interior da propriedade.
Um outro montante foi achado dentro de uma ambulância que seguiria para Aracaju, em Sergipe – o veículo também estava na área da fazenda.
As investigações foram iniciadas há cerca de dois meses e deram origem à operação, batizada de Carnaval.
De acordo com a apuração da PF, a quadrilha abastecia vários bairros de Salvador e os pontos de venda de drogas das cidades de Jaguaquara, Porto Seguro, Itabuna e Jequié.