Existe preço para o progresso? Para a solução de um problema, deve-se criar, ou potencializar outros existentes? Até que ponto é válida a demolição de uma unidade de educação, sem que a mesma seja reconstruída em outro local?
Bem, são essas perguntas que permeiam a indignação de alguns ilheenses, ante a suposta decisão por parte do governo do estado, em demolir o colégio estadual Padre Luiz Palmeira, na Nova Brasília, Pontal, zona sul da cidade. Tal demolição entrará como parte do pacote de intervenção urbanística, visando a construção da nova Ponte Ilhéus-Pontal.
Através das redes sociais, alguns ex-alunos do referido colégio se manifestam indignados, enfatizando que a unidade de educação tem uma história marcante na cidade, e que o governo e a construtora responsável pela obra, deveriam se comprometer em construir uma nova escola.
“Ilhéus já perdeu o colégio General Osório, que também era estadual, além do Cierg, que se transformou no CPM, e com isso, ao invés de ganharmos, estamos perdendo mais escolas”, destacou Claúdio Correia, um dos ex-alunos.
Ainda no desabafo, Claudio conclama a intervenção do deputado federal Bebeto Galvão, da deputada estadual Ângela, e do prefeito Mário Alexandre, junto ao governo do estado, para que se cobre a construção de um novo colégio para substituir o Padre Luís Palmeira, “não importando o local seja, desde que seja em Ilhéus”.
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