PSOL: Miliciano morto era chave para revelar mandantes de morte de Marielle


Marielle Franco, vereadora do Rio de Janeiro, foi assassinada.

A Executiva Nacional do PSOL pediu, por meio de uma nota divulgada hoje, que as circunstâncias da morte do miliciano Adriano Magalhães da Nóbrega sejam investigadas (veja a íntegra abaixo). O ex-PM, que foi morto na manhã de hoje em um confronto com forças de segurança da Bahia, era suspeito de envolvimento nas mortes da vereadora Marielle Franco e do seu motorista, Anderson Gomes.

“Adriano da Nóbrega era peça chave para revelar os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson”, diz o texto divulgado pelo partido. O PSOL diz ainda que, através de sua Executiva Nacional, de sua direção regional Bahia e de parlamentares, irá solicitar uma audiência com a SSP da Bahia.

“Polícia quer me matar, não prender”, disse ex-capitão Adriano a advogado.

Nóbrega estava foragido há um ano e, segundo o advogado, telefonou para ele na última terça-feira. Catta Preta atua na defesa desde meados do ano passado e disse que nunca tinha tido contato direto com o cliente, apenaspor meio de familiares. A ligação foi a primeira vez que os dois conversaram diretamente. O advogado disse que tentou convencer seu cliente a se entregar, mas Nóbrega refutou dizendo que seria assassinado e estava receoso.

— Ele me disse assim: ‘doutor, ninguém está aqui para me prender. Eles querem me matar. Se me prenderem, vão matar na prisão. Tenho certeza que vão me matar por queima de arquivo‘. Palavras dele — afirmou Catta Preta.

Questionado sobre o motivo para queima de arquivo, o advogado disse que o cliente não mencionou.

— Eu o aconselhei a se apresentar, pois temia que algo pior acontecesse. Ele não me disse o porquê achava que iria morrer. Acho que ele já suspeitava que seria morto por queima de arquivo.

Veja a íntegra da nota do PSOL:

Na manhã deste domingo ficamos sabendo pela imprensa que Adriano da Nóbrega, miliciano ligado a Flávio Bolsonaro e um dos chefes da milícia conhecida como Escritório do Crime, foi morto pela polícia na Bahia. Adriano estava foragido e era suspeito de envolvimento no assassinato de nossa companheira Marielle Franco e Anderson Gomes.

A Executiva Nacional do PSOL exige esclarecimentos sobre as circunstâncias da morte do miliciano e, através de sua Executiva Nacional, de sua direção regional Bahia e parlamentares, solicitará uma audiência com a Secretaria de Segurança Pública daquele estado para obter maiores informações, uma vez que Adriano da Nóbrega era peça chave para revelar os mandantes do assassinato de Marielle e Anderson. Avaliaremos medidas que envolvam autoridades nacionais. Seguimos exigindo respostas e transparência para pôr fim à impunidade.

Marielle e Anderson: presentes!

Executiva Nacional do PSOL São Paulo

9 de fevereiro de 2020 

Com Informações da UOL.

Ex-capitão Adriano é morto em troca de tiros com o Bope da Bahia

Ex-capitão Adriano é morto em troca de tiros com o Bope da Bahia


Apontado como chefe de um grupo de matadores de aluguel e investigado na morte de Marielle, ele reagiu à prisão.

Equipes do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope), da Companhia Independente de Policiamento Especializado (Cipe) Litoral Norte, do Grupamento Aéreo (Graer) e da Superintendência de Inteligência (SI) da Secretaria da Segurança Pública localizaram, na manhã deste domingo (9), o foragido da Justiça do Rio de Janeiro, Adriano Magalhães da Nóbrega. Investigado por envolvimento na morte de Marielle Franco, em 2018, o ex-policial militar carioca estava escondido na cidade baiana de Esplanada.

O criminoso passou a ser monitorado por equipes da SI da SSP da Bahia, após informações de que ele teria buscado esconderijo na Bahia. Nas primeiras horas da manhã ele foi localizado em um imóvel, na zona rural de Esplanada.

Ao ser surpreendido pela polícia, ele atirou com uma pistalo Glock, calibre 9mm e terminou ferido. Ele chegou a ser socorrido para um hospital da região, mas não resistiu aos ferimentos.

Foto divulgação SSP/Bahia

Segundo a Secretaria de Segurança da Bahia, Adriano Nóbrega estava num sítio pertencente a um politico, cujo o nome não foi revelado pelas autoridades, escondido na casa com quatro armas: dois pistolas e duas espingardas.

“Procuramos sempre apoiar as polícias dos outros estados e, desta vez, priorizamos o caso por ser de relevância nacional. Buscamos efetuar a prisão, mas o procurado preferiu reagir atirando”, comentou o secretário da Segurança Pública da Bahia, Maurício Teles Barbosa.

Deflagrada em 22 de janeiro do ano passado, com base em investigações do Grupo de Atuação Especial no Combate ao Crime Organizado (Gaeco) do MP-RJ, a “Intocáveis” revelou que o ex-capitão comandava um esquema de agiotagem, grilagem de terras e construções ilegais, com o pagamento de propina a agentes públicos, a fim de manter seus negócios ilícitos, “sempre de forma violenta e por meio de ameaças”. Adriano era o único foragido da “Intocáveis”. Os outros 12 integrantes da milícia de Rio das Pedras estão presos.

PSOL: Miliciano morto era chave para revelar mandantes de morte de Marielle

Mega-Sena acumula de novo e pode pagar R$ 105 mi na próxima 4ª-feira


Imagem ilustrativa.

O prêmio da Mega-Sena voltou a a acumular após ninguém acertar as seis dezenas sorteadas pela loteria neste sábado (8). Com isso, o próximo concurso promete pagar a bolada de 105 milhões a quem cravar os seis números revelados pela loteria na próxima quarta-feira (12).

As dezenas sorteadas pelo concurso 2.232 realizado na cidade de São Paulo (SP) foram: 07 — 08 — 31 — 34 — 38 — 47.

Apesar de ninguém ter faturado o prêmio principal, o concurso premiou 111 apostas que acertaram a quina e têm o direito de receber R$ 54.265,87 cada. Outros 8.685 apostadores cravaram quatro dos números sorteados e poderão sacar R$ 990,79 cada.