Homem é procurado por suspeita de invadir casa, raptar e estuprar bebê de 4 meses



Homem é procurado pela polícia por suspeita de raptar e estuprar bebê de 4 meses na Bahia (Foto: Divulgação/Polícia Civil).

Um homem de 47 anos está sendo procurado pela polícia por suspeita de invadir uma casa, raptar e estuprar um bebê de quatro meses em Belmonte, no sul da Bahia. O crime ocorreu na madrugada deste domingo (18), na localidade de Santa Maria Eterna, zona rural do município.

A mãe da criança relatou à polícia que o suspeito, identificado como Rairone Moura dos Santos, invadiu a casa onde ela mora para estruprá-la, mas ela saiu correndo. O homem, então, teria raptado a criança, do sexo feminino.

Após ter sido violentada, conforme a polícia, a criança foi abandonada em uma estrada de chão, enrolada em um cobertor.

A 23ª Coordenadoria de Polícia Civil do Interior (Coorpin/Eunápolis) informou que tomou conhecimento do caso através de uma assistente social do Hospital Regional de Eunápolis, também no sul do estado, para onde a criança foi encaminhada após ser encontrada abandonada por populares.

A assistente informou à polícia que a menina deu entrada na unidade médica, levada por uma ambulância do Samu, já acompanhada da mãe e que passou por uma cirurgia. Não há informações atualizadas sobre o estado de saúde a criança.

Ainda segundo a Polícia Civil, a mãe da menina informou que acionou a Polícia Militar para tentar localizar o suspeito, que, segundo ela, não tem nenhuma relação com sua família. O homem vai responder pelo crime de estupro de vulnerável.

Informações G1/Bahia.

Pesca de caranguejo está proibida


Está proibida a pesca, captura e venda de caranguejos Uçá. É o segundo período do defeso da espécie, entre 16 e 21 de fevereiro. Aos infratores serão aplicadas multas e sanções da lei, como notificação, infração e apreensão do material.

Os comerciantes ainda estão obrigados a declarar ao Ibama os caranguejos em estoque. Para fazer valer a proibição, está sendo realizada a Operação Defeso do Caranguejo, pela Companhia Independente de Polícia de Proteção Ambiental.

Neste período serão fiscalizadas feiras livres, bares e estabelecimentos de Ilhéus, Itacaré, Una e Canavieiras e comunidades litorâneas. Nos meses de janeiro, fevereiro e março de cada ano são cumpridos períodos de defeso em três fases.

Nelas, fica proibida a pesca, transporte e comércio do crustáceo na Bahia e mais 9 estados do nordeste. É a chamada “andada do caranguejo”, quando há o acasalamento da espécie e liberação de ovos para a reprodução.

As datas para 2018-2019 já foram divulgadas. O terceiro período de defeso será de 2 a 7 e 18 a 23 de março.

*Informações do Jornal A Região

Preconceito e desinformação dificultam combate ao alcoolismo


A maioria das pessoas não sabe que o alcoolismo é uma doença. O alerta é feito pelo membro do Alcoólicos Anônimos (A.A.), Tadeu T.B., sóbrio há três anos e que faz parte do comitê de divulgação do grupo. “Existe muito preconceito e ele é originado da desinformação, acham que a pessoa que tem problema com a bebida alcoólica é por falta de caráter, de vergonha na cara, e outras expressões pejorativas que acabam utilizando”, explica.

Hoje (18) é lembrado como o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, data instituída para conscientizar a população sobre a doença e os prejuízos causados pelo consumo excessivo de bebidas alcoólicas. Segundo Tadeu, há diversas formas de se informar e buscar ajuda, e uma delas é o A.A. “Há linhas diferentes de buscar solução para o problema. As políticas públicas buscam a redução de danos, enquanto o A.A., por exemplo, busca a abstinência total”, compara.

Segundo dados da Pesquisa de Vigilância de Fatores de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), feita pelo Ministério da Saúde, em 2016, a frequência do consumo abusivo de bebidas alcoólicas foi de 19,1%, sendo cerca de duas vezes maior em homens (27,3%) do que em mulheres (12,1%). Considera-se uso abusivo quem ingeriu de quatro a mais doses para mulheres, ou cinco a mais doses para homens, em uma mesma ocasião dentro dos últimos 30 dias antes da pesquisa.

Tadeu explica que a  pessoa que sofre com o alcoolismo ou sua família precisa procurar ajuda, pois há uma dificuldade muito grande na aceitação da doença. Ele contou que o pai também é alcoólatra e conseguiu deixar o vício com tratamento psiquiátrico, utilizando remédios. “Tentei essa forma e comigo não funcionou”, diz.

“É cultural, todas as ocasiões sociais são regadas a muita bebida. Então, a dificuldade é que, ao tirar esse momento, a pessoa não sabe o que fazer na vida, não tem perspectiva”, explicou. “Vive-se em negação por muito tempo, dar o braço a torcer é muito difícil”, diz. Mesmo depois que o alcoólatra consegue aceitar a ajuda, segundo Tadeu, o alcoolismo é um problema crônico que exige atenção para o resto da vida.

Fator agravente

O aumento no percentual de brasileiros que combinam álcool e direção também foi demonstrado pela pesquisa Vigitel. Em 2016, 7,3% da população adulta das capitais brasileiras declararam que bebem e dirigem. No ano anterior, o índice foi de apenas 5,5%. Um aumento de 32%, em apenas um ano, segundo o Ministério da Saúde.

O álcool pode ocasionar ou ser um fator agravante para várias doenças, tanto fisiológicas quanto psicológicas e comportamentais. “Difícil achar um alcoólico que não pensou em se suicidar”, conta Tadeu.

De acordo com a Organização Mundial da Saúde, o uso nocivo do álcool é um fator causal para mais de 200 doenças e condições de lesão. No mundo, 5,1% da carga global de doenças e lesões é atribuída ao álcool.

O importante, segundo Tadeu, é procurar ajuda, seja com o médico, o psicólogo ou com grupos como o A.A. A irmandade possui cerca de 5 mil grupos espalhados pelo país e não tem vínculos com nenhuma religião ou partido político. Informações e orientações sobre o A.A. estão disponíveis no site da organização.

Informações da Agência Brasil.