MPF aciona ex-prefeito de Feira de Santana por prejuízo de R$3,1 milhões aos cofres públicos


O Ministério Público Federal (MPF) em Feira de Santana (BA) ajuizou ontem, 31 de julho, ação civil pública por atos de improbidade administrativa contra Tarcízio Suzart Pimenta Júnior, ex-prefeito do município, acusado de desviar R$1.463.362,27 em recursos federais, repassados à prefeitura, em 2010, pelo Ministério da Integração Nacional. De acordo com o MPF, o valor atualizado do dano é de R$3.121.009,31.

Segundo o documento, foram repassados cerca de R$1,5 milhão à gestão de Feira de Santana, naquele ano, devido à situação de emergência decretada pelo município quando as chuvas do mês de abril prejudicaram moradores de 27 bairros da cidade. Os recursos eram destinados à contratação de 500 horas de máquinas para desobstrução da rede coletora de águas fluviais e à aquisição de 180 kits de materiais de construção para recuperação de unidades habitacionais.

O MPF afirma que, entretanto, nenhum dos dois serviços foi realizado, tendo o município devolvido ao Ministério da Integração Nacional o valor de R$36.637,73. O procurador da República Samir Cabus Nachef Júnior, autor da ação, afirmou que “conclui-se que as verbas repassadas, na melhor das hipóteses, foram desviadas de suas finalidades, gerando prejuízo ao erário no montante de R$1.463.362,27, já que o objeto pactuado não foi executado”. (mais…)

MP recomenda exoneração de parentes do prefeito de Eunápolis


Ocupantes de cargos em comissão no Município de Eunápolis, a filha e o irmão do prefeito José Robério Oliveira devem ser exonerados nos próximos dez dias. Isso é o que recomenda o Ministério Público estadual, por meio do promotor de Justiça Dinalmari Mendonça Messias, em documento encaminhado na terça-feira, 25, ao gestor. De acordo com o promotor, os secretários municipais de Agricultura e Meio Ambiente, Lourêncio Emanuel Oliveira, e de Assistência Social, Larissa Santos Oliveira, não têm qualificação técnica para ocupar os cargos.

As nomeações “ocorreram simplesmente pelo fato deles serem respectivamente irmão e filha do atual prefeito”, destaca Dinalmari Messias, esclarecendo que a nomeação de parente configura nepotismo e atenta ainda contra os princípios da legalidade, moralidade e eficiência, que devem nortear o agente público. O promotor de Justiça também recomendou a exoneração da companheira do vereador Waldemir Batista (irmão do prefeito), Marta Edi Souza, do cargo de diretora Especial da Atenção Básica.

MP recomenda a exoneração de parentes do prefeito de Teixeira de Freitas


O Ministério Público estadual recomendou hoje, dia 17, ao prefeito de Teixeira de Freitas, Temóteo Alves de Brito, e ao presidente da Câmara de Vereadores, Agnaldo Teixeira Barbosa, medidas contra a prática de nepotismo. No caso do prefeito, foi recomendada, especificamente, a anulação da nomeação de seis servidores da Prefeitura: seus sobrinhos, Paulo Saliba, Lucas Coelho e Rogério Mororó; Luciana Strauch Costa Fonseca, esposa do Procurador-Geral do Município Paulo Américo Fonseca; Elina Grasielle Oliveira Souza, irmã do vereador Arnaldo Ribeiro Júnior e o filho do vereador Ronaldo Alves Cordeiro, Ronaldo Alves Cordeiro Filho.

Foi recomendada a anulação das nomeações, contratações e designações, nos dois poderes municipais, de todos os agentes públicos que ocupem cargos em comissão ou função de confiança para chefia, direção ou assessoramento, e sejam parentes em linha reta, colateral ou por afinidade, até o terceiro grau, da autoridade nomeante, do prefeito, vice-prefeito, dos vereadores ou de qualquer servidor da mesma pessoa jurídica.

As anulações devem ocorrer até o próximo dia 31. A recomendação prevê também a rescisão, no prazo de dez dias, dos contratos realizados por tempo determinado de servidores nas mesmas condições citadas acima. Elaborada pelo promotor de Justiça George Elias Pereira, a recomendação se baseia na Súmula Vinculante nº 13, de 2008, do Supremo Tribunal Federal (STF), que considera a nomeação de parentes até o terceiro grau para aqueles cargos uma violação à Constituição Federal.

Ex-prefeito de Barreiras é condenado por abuso de poder e ficará inelegível por oito anos


A Justiça Eleitoral acatou pedido do Ministério Público estadual e declarou a inelegibilidade do ex-prefeito do município de Barreiras Antonio Henrique de Souza Moreira, pelo prazo de oito anos. Ele foi condenado por abuso de poder político no pleito de 2016 ao utilizar, quando prefeito candidato à reeleição, o site oficial da Prefeitura para a prática de publicidade vedada em período eleitoral. Antônio Moreira também foi condenado ao pagamento de multas eleitorais por ter contratado e demitido servidores da Prefeitura em período proibido por Lei. A sentença, proferida no último dia 6 pelo juiz eleitoral Gabriel de Moraes Gomes, foi resultado de ação de investigação judicial e representação eleitoral proposta pelo MP. O trabalho foi realizado conjuntamente pelos promotores de Justiça eleitorais André Garcia de Jesus, Eduardo Antônio Bittencourt Filho e André Fetal.

Nos documentos, os promotores de Justiça destacaram que à época “em praticamente todas as notícias de atos administrativos indevidamente divulgados oficialmente pela Prefeitura Municipal, destacava-se a participação ou o envolvimento de Antonio Henrique, em nítido favorecimento pessoal à divulgação da imagem do gestor, gerando claros benefícios à sua candidatura e causando graves prejuízos ao equilíbrio eleitoral”. Neste aspecto, a fundamentação da sentença ressalta que ao usar o site da Prefeitura em sua campanha eleitoral, o ex-prefeito Antonio Henrique praticou conduta vedada pelo art. 22, da Lei nº 90/64. “Trata-se, sem sombra de dúvida, quando divulgada no curso da campanha eleitoral, principalmente com o prefeito se lançando à reeleição, de propaganda eleitoral sob a roupagem de publicidade institucional”, afirmou o juiz.  Quanto às contratações e demissões irregulares no período eleitoral, a conduta do ex-prefeito feriu o art. 73, da Lei nº 9.504/97.

Ilhéus: Jabes diz que não conhecia realidade da escola mostrada no Fantástico


“A verdade é que eu não tinha conhecimento pleno dessa realidade. Mas isso não é suficiente. E aqui peço sinceras desculpas em nome do governo pela falha” , enfatiza Jabes.

Na noite desta quarta-feira (24), por meio de nota pública, o ex-prefeito Jabes Ribeiro afirmou que não tinha conhecimento pleno da situação da escola de Piaçaveira, mostrada no Fantástico sobre a reportagem da operação Citrus.

O Prefeito lamentou e pediu desculpas em nome do seu ex- governo pela falha.

Segundo um levantamento do jornal Diário Bahia, revelou que a situação da Escola Nucleada do Japu, na localidade de Piaçaveira, zona rural de Ilhéus, é antiga e já dura mais de 25 anos.

Apesar de ganhar repercussão nacional, por conta de uma reportagem exibida pelo Fantástico, no domingo passado, a reportagem do jornal impresso apresenta duas personagens novas que mostram que a escola de tábuas, revelada há poucos dias, retrata uma realidade da educação esquecida por, pelo menos, quatro gestões.

A reportagem do Diário Bahia apresenta Jeane e Eriane – mãe e filha. Há 25 anos, Jeane dos Santos Silva Oliveira, hoje com 27, estudou na mesma escola e em condições semelhantes de funcionamento. “Pouca coisa era diferente. E olha que estudei aqui desde que me entendo como gente”, afirmou ao Diário Bahia. Entre a realidade da mãe e da filha, passou-se um ¼ de século no tempo e pelos menos quatro administrações municipais – dos prefeitos Jabes, Valderico, Newton e Jabes de novo.

Na matéria, a professora Edilene de Jesus Almeida, a que mais tempo leciona na escola, há quatro anos viaja todos os dias do município de Buerarema até lá. Para chegar, sem atraso, vai de carona em uma moto. “Teve dia que cheguei a dar aula, o dia inteiro, toda suja de lama. Caí no caminho”, lembrou à jornalista do DB.

A reportagem revela ainda que onde durante todos estes anos funcionou a sala de aula nucleada foi um espaço originalmente construído para abrigar as ações da Associação Riachão Piaçaveira e afirma que hoje se tornou a imagem mais marcante de Piaçaveira, apenas por causa da televisão, já era do conhecimento de vários prefeitos que passaram pelo Palácio Paranaguá. “No governo passado veio um engenheiro, a direção trouxe. Mediram tudo e ficou nisso mesmo, nada”, contou a professora.

Confira a Nota Pública do ex-prefeito Jabes Ribeiro: (mais…)

Após ser preso com arma, ex-prefeito de Itagimirim paga fiança de R$ 90 mil e é liberado


Documentos foram apreendidos por polícia durante operação na Bahia. (Foto: Divulgação/ SSP-BA)

Foi liberado na tarde de ontem (18) da delegacia de Eunápolis, o ex-prefeito de Itagimirim Rogério Andrade de Oliveira. Ele havia sido preso na quarta-feira (17), após ser flagrado com uma arma e munições, durante um cumprimento de mandados de busca e condução coercitiva. Rogério pagou fiança no valor de R$ 90 mil e vai responder ao processo em liberdade.

Rogério Andrade de Oliveira e o ex-secretário municipal Rilson Neris Miranda, que também foi preso e segue na delegacia, são investigados em uma operação da Polícia Civil por furto de bens e documentos da prefeitura. Eles eram alvos de condução coercitiva na operação, mas acabaram autuados por posse ilegal de arma, segundo a Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA).

Outros antigos auxiliares do ex-prefeito foram conduzidos coercitivamente na operação. Sérgio Murilo Cerqueira Menezes, que é secretário de Educação, Rafael César do Amaral e Wesley José Gonçalves são suspeitos de vários crimes contra o município, conforme a polícia.

Os mandados foram cumpridos nas casas das pessoas ligadas aos investigados situadas em Itagimirim e também nas cidades de Itapebi, Santa Cruz Cabrália e Belmonte.

O ex-prefeito Rogério Oliveira estava com uma espingarda calibre 12 e munições. Com Rilson, foram encontradas munições calibre 762 usadas em fuzil, segundo a polícia.

Investigações

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Ilhéus: Aumento do salário de vereadores causa polêmica


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Os Projetos de Lei 048/2016 e 049/2016 que prevê reajustes nos subsídios de vereadores, prefeito, vice-prefeito e secretários municipais estão sendo alvos de protestos dos ilheenses.

O PL 048/2016 visa fixar em R$12.825,00 o subsídio mensal a ser recebido pelos vereadores a partir de 01/01/2017, o que corresponde a um aumento de 27,98%. Hoje os subsídios dos vereadores estão fixados em R$ 10 mil.

Já o PL 049/2016 propõe o valor de R$20.487,50 para o subsídio mensal do prefeito, um aumento de 10%; R$15.300,00 para o vice-prefeito, um aumento de 20%; e em R$12.825,00 para os secretários municipais, um aumento de 27,98%.

Um manifesto público contra os aumentos, foi entregue pelo Instituto Nossa Ilhéus (INI) e pela Câmara de Diretores Lojistas (CDL), na tarde da última quarta-feira (26), à Câmara de Vereadores. O documento está subscrito por 17 instituições ilheenses.

Segundo o instituto Nossa Ilhéus, (OSCIP – Organização da Sociedade Civil de Interesse Público), o reajuste tem uma desproporção quando comparado aos índices repassados à remuneração tanto da classe trabalhadora da iniciativa privada, quanto dos servidores públicos municipais de Ilhéus e em todo o país.

Por outro lado, alguns vereadores favoráveis aos aumentos alegam que os salários estão defasados, que segundo a constituição federal, proporcionalmente o legislativo ilheense está pagando como uma cidade de até 100 mil habitantes.

Entenda como são baseados os salários e o aumento dos vereadores

Pela Constituição, o deputado estadual pode receber até 75% do salário do federal. Os vereadores, entre 20% e 75% dos salários dos deputados estaduais.

A lei orgânica é a lei máxima que gere o município, respeitando o que diz a Constituição Federal. Ela é definida pela Câmara Municipal e deve ser aprovada por pelo menos dois terços dos membros. Em relação aos salários dos vereadores, a Constituição Federal define o limite máximo do subsídio de acordo com o número de habitantes do município e estabelece também que o total das remunerações de todos os vereadores não pode ser maior que 5% da receita do município, e a Câmara Municipal não pode gastar mais de 70% da sua receita com folha da pagamento.

Limites máximos do salário dos vereadores

O inciso VI do art. 29 da Constituição Federal estabelece um valor máximo para os salários dos vereadores de acordo com o número de habitantes no município e uma porcentagem do salário dos deputados estaduais.

Os salários dos vereadores dependem do subsídio dos deputados estaduais, que são fixados pela Assembleia Legislativa de cada estado, e não pode ser maior que R$ 28.106,95, o equivalente a 75% do salário dos deputados federais, que não pode superar o salário dos ministros do Supremo Tribunal Federal (STF), que atualmente é de R$ 37.476,93 brutos por mês.

  1. Valor Máximo Até 10 mil habitantes 20% = R$ 5.621,39
  2. Mais de 10 mil até 50 mil habitantes 30% = R$ 8.432,08
  3. Mais de 50 mil até 100 mil habitantes 40% = R$ 11.242,78
  4. Mais de 100 mil até 300 mil habitantes 50% =R$ 14.053,47
  5. Mais de 300 mil até 500 mil habitantes  60%= R$ 16.864,17
  6. Mais de 500 mil habitantes 75% = R$ 21.080,21

Prefeito eleito de Ilhéus visita Ponta da Tulha para agradecer aos moradores


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O prefeito eleito de Ilhéus, Dr. Mário Alexandre (Marão) acompanhado do vice-prefeito José Nazal e da deputada estadual Ângela Sousa visitaram a comunidade da Ponta da Tulha no último domingo (23), para agradecer aos moradores o apoio nas últimas eleições.

Na localidade, Marão garantiu trabalhar para amenizar o sofrimento daquela comunidade: “vamos exercer o nosso papel como gestor, dando atenção especial a zona rural de Ilhéus, a Ponta da Tulha que apresenta carência de vários serviços básicos. E para isto, conto com a ajuda de todos vocês, para que juntos possamos buscar a realização destas melhorias”, afirmou.

Os moradores demonstraram satisfação com a visita das lideranças à localidade. Segundo relatos, foi a primeira vez que um prefeito eleito retorna à comunidade para agradecer os votos recebidos. Foi um momento especial para o médico, prefeito eleito e amigo da comunidade toda demonstração de confiança e carinho. Em seguida, as lideranças seguiram para uma visita aos moradores do Alto da Esperança.

Ilhéus: Vereadores, secretários e prefeito devem ter aumento de salário no próximo ano


Tramita na câmara de vereadores de Ilhéus projeto de lei que pode aumenta os salários do prefeito, vice, secretários municipais e vereadores para o próximo mandato (2013-2016).

Segundo informações, com o aumento, o prefeito eleito Jabes Ribeiro poderá ganhar 18 mil reais mensais. Já os vereadores podem ter vencimento de R$ 10 mil.

Um projeto do mesmo perfil tramita no legislativo itabunense, onde o prefeito pode ganhar 22 mil por mês a partir de 2013.

Já os vereadores, que hoje embolsam 10 mil, podem ganhar R$ 12 mil. O mesmo valor é pretendido para o secretariado municipal.