Bahia: Boletim epidemiológico registra 100 óbitos por Covid-19 e mais de 19 mil casos ativos da doença


Nesta quinta-feira (25) foram registrados 100 óbitos, o maior número desde o início da pandemia em um boletim epidemiológico sobre a Covid-19. Apesar dos óbitos terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro foram contabilizados hoje. Esse número supera o ocorrido em 24 de agosto, quando foram contabilizados 77 óbitos. O número de hoje demonstra o crescimento de casos graves, o que tem ampliado a taxa de ocupação nas UTIs.

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

O número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 11.488, representando uma letalidade de 1,72%. Dentre os óbitos, 56,71% ocorreram no sexo masculino e 43,29% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,23% corresponderam a parda, seguidos por branca com 20,37%, preta com 14,62%, amarela com 0,57%, indígena com 0,15% e não há informação em 9,06% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,44%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,37%).

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.917 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,7%) e 4.021 recuperados (+0,6%). Dos 669.821 casos confirmados desde o início da pandemia, 639.286 já são considerados recuperados e 19.047 encontram-se ativos.

Para fins estatísticos, a vigilância epidemiológica estadual considera um paciente recuperado após 14 dias do início dos sintomas da Covid-19. Já os casos ativos são resultado do seguinte cálculo: número de casos totais, menos os óbitos, menos os recuperados. Os cálculos são realizados de modo automático.

boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.028.342 casos descartados e 156.845 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quinta-feira (25). Na Bahia, 42.375 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Vacinação

Com 422.792 vacinados contra o coronavírus (Covid-19), dos quais 88.873 receberam também a segunda dose, até as 15 horas desta quarta. A Bahia é um dos estados do País com o maior número de imunizados. A Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) realiza o contato diário com as equipes de cada município a fim de aferir o quantitativo de doses aplicadas e disponibiliza as informações detalhadas no painel https://bi.saude.ba.gov.br/vacinacao/.

Tem se observado volume excedente de doses nos frascos das vacinas contra a Covid-19, o que possibilita a utilização de 11 e até 12 doses em apenas um frasco, assim como acontece com outras vacinas multidoses. O Ministério da Saúde emitiu uma nota que autoriza a utilização do volume excedente, desde que seja possível aspirar uma dose completa de 0,5ml de um único frasco-ampola. Desta forma, poderá ser observado que alguns municípios possuem taxa de vacinação superior a 100%.

Vídeo:

Itacaré recebe mais um lote da vacina contra o Covid-19


A Prefeitura de Itacaré recebeu nesta quinta-feira (25) mais um lote de vacinas da Oxford/Fiocruz para dar continuidade a vacinação no município, atendendo aos idosos acima de 86 anos e profissionais de saúde. Além da vacinação na sede do município, também serão atendidos com esse lote os idosos dos distritos de Taboquinhas e Água Fria. A expectativa é que novos lotes sejam disponibilizados para Itacaré o mais breve possível, vacinando cada vez mais pessoas, das mais diversas localidades.

A primeira etapa do esquema vacinal contra o Civid-19 já foi concluída em Itacaré com a segunda dose da vacina para os profissionais da área de saúde de linha de frente de combate ao coronavírus e também os idosos assistidos pelo Abrigo São Pedro. A Prefeitura de Itacaré, através da Secretaria Municipal de Saúde, está realizando a vacinação dos idosos acima de 86 anos. A orientação é que esses idosos que ainda não se vacinaram, ou os responsáveis, façam o cadastro nas unidades de saúde para o agendamento.

Os profissionais de saúde que trabalham em clínicas e consultórios particulares, a exemplo dos dentistas, fisioterapeutas e demais trabalhadores dessas áreas, devem procurar a Secretaria de Saúde para realizar cadastro levando a carteira do conselho, documentação do estabelecimento que trabalha como CNPJ ou CNES, cartão SUS e comprovante de residência. A vacinação desses profissionais também será agendada conforme disponibilidade das vacinas. Em Itacaré já foram vacinados os profissionais de saúde que trabalham nos hospitais, postos de saúde, laboratórios e algumas clínicas particulares.

A Secretaria Municipal de Saúde de Itacaré está aguardando a liberação de novos lotes da vacina e informa que a vacinação para os idosos acima de 80 anos, da sede e da zona rural, será por cadastro no posto de saúde. Os idosos nascidos abaixo de 1940, ou os responsáveis, devem informar ao agente comunitário da área ou ir na unidade mais próxima. Pode ainda solicitar que um familiar compareça levando o cartão SUS, CPF e comprovante de endereço a fim de realizar um cadastro. A vacinação ocorrerá em domicílio, por roteiro, de acordo com a área de abrangência do PSF e disponibilidade de doses.

A Prefeitura de Itacaré esclarece que a vacinação está sendo organizada seguindo a essas etapas, pois a quantidade de vacina recebida tem sido insuficiente para atender toda a demanda em uma única vez, evitando também a aglomeração nas unidades de saúde. Os idosos que residem na zona rural também precisam se cadastrar, pois a liberação das doses para vacinação depende da quantidade de idosos cadastrados em cada área. A Secretaria de Saúde alerta que a vacinação desse público é muito importante para a prevenção de casos graves e internações.

Bahia tem mais de 18 mil casos ativos de Covid-19; 930 pacientes estão em estado grave


Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 4.398 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,7%) e 3.659 recuperados (+0,6%). Dos 664.904 casos confirmados desde o início da pandemia, 635.265 já são considerados recuperados e 18.251 encontram-se ativos.

Pelo sexto dia consecutivo, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registra o maior número de pacientes internados em UTIs Covid-19 desde o início da pandemia. São 930 pacientes adultos e pediátricos em estado grave ocupando leitos nas diversas regiões da Bahia. O boletim epidemiológico desta quarta-feira (24) também registra 68 mortes. Apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro das mortes foram realizadas hoje.

Em virtude da elevação na taxa de ocupação de leitos de UTI em toda a Bahia, o governador Rui Costa determinou a ampliação do horário do toque de recolher. Até o domingo (28), a restrição será das 20h às 5h. A determinação visa provocar uma redução da taxa de crescimento da Covid-19 no estado.

As denúncias sobre aglomerações em espaços públicos ou privados serão fundamentais para facilitar o trabalho da polícia. Para isso, a população poderá utilizar os canais de comunicação oficiais através do 190, ou (71) 3235-0000 (para a capital) e no interior do estado por meio do 181. Lembrando que a denúncia é anônima e a viatura mais próxima é acionada para o local.

Boletim epidemiológico

boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.025.368 casos descartados e 154.896 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta quarta (24). Na Bahia, 42.224 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Hoje foram registradas 68 mortes e o número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 11.388, representando uma letalidade de 1,71%. Dentre os óbitos, 56,66% ocorreram no sexo masculino e 43,34% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,21% corresponderam a parda, seguidos por branca com 20,38%, preta com 14,59%, amarela com 0,57%, indígena com 0,15% e não há informação em 9,11% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,53%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,48%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Lacen identifica variante peruana de Sars Cov 2 em circulação na Bahia


Mais uma cepa foi sequenciada e identificada pelo Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-Ba).Trata-se da linhagem peruana C.14, que foi introduzida no estado a partir de um viajante que aportou em Salvador de navio, em fevereiro.

Desde que começou a realizar o sequenciamento genético do vírus Sars Cov 2, responsável pela infecção pandêmica que já fez mais de onze mil vítimas fatais na Bahia, o Lacen-Ba já identificou 13 diferentes linhagens do vírus em cerca de 1 ano, provavelmente vinculadas a múltiplos eventos de importações ocorridas simultaneamente e que justificam o alto número de infecções registradas no estado.

Os estudos indicam que o número de linhagens circulantes mudou com o tempo desde a identificação da linhagem B.1.1.162, a primeira confirmada por testes de sequenciamento genético em fevereiro de 2020, marcando a introdução primária de casos importados da Europa.

Em janeiro 2021 foram também detectadas no estado as novas variantes do SARS-CoV2 recentemente identificadas no Brasil, sendo elas a variante P.1 e P.2 isoladas pela primeira vez no Norte e no Sudeste do país.

“Os estudos foram realizados em genomas completos do Sars Cov 2 de 112 amostras de diversas regiões geográficas da Bahia, provenientes de indivíduos com sintomas clínicos característicos, como dificuldade de respirar, muito cansaço, SRAG e pneumonia”, explica Arabela Leal, diretora do Lacen-Ba.

Arabela reforça o que os epidemiologistas e infectologistas já vêm alertando em todo o mundo: a mobilidade humana representa um fator crucial para a dispersão do SARS-CoV-2 e das novas variantes. “Enquanto não houver vacina para todos, distanciamento social e medida de restrições ainda continuam sendo essenciais para a minimização da circulação deste patógeno no Brasil”, conclui.

Presidente do Senado defende compra direta de vacinas de covid-19 pelos estados


 Senador Rodrigo Pacheco (DEM-MG). Foto: Jefferson Rudy/Agência Senado.

Projeto de lei (PL 534/2021) apresentado nesta terça-feira (23) pelo presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), abre caminho para a compra de vacinas contra o novo coronavírus por empresas privadas e pelo Distrito Federal, estados e municípios.

Assim como no caso de entes públicos, a ideia inicial é que doses adquiridas por pessoas jurídicas de direito privado sejam integralmente doadas ao Programa Nacional de Imunizações (PNI). Sobre a aquisição diretamente para comercialização ou utilização das empresas, o texto prevê a possibilidade só após a vacinação dos grupos definidos como prioritários.

Na tarde de hoje, Pacheco disse que confia no ministro da Saúde, Eduardo Pazuello. “Não é recado algum para o Ministério da Saúde. Identifiquei uma grande evolução na gestão, inclusive em relação às vacinas. Números muito concretos em relação à produção nacional e importação por outros laboratórios. Eu confio na palavra do ministro da Saúde. O que estamos buscando é colaborar. As imposições feitas por essas indústrias farmacêuticas são realmente muito restritivas, são muito duras para quem contrata a aquisição dessas vacinas. Isso tudo tem que ser levado em consideração. Nós precisamos ter vacinação no Brasil o mais rapidamente possível. A participação da iniciativa privada, inclusive com a filantropia, precisa de um permissivo legal”, defendeu.

Rodrigo Pacheco disse que, ao logo do debate, o projeto deverá sofrer alterações nos plenários do Senado e da Câmara. Alguns parlamentares defendem, por exemplo, que empresas privadas doem para o Sistema Único de Saúde (SUS) apenas a metade das vacinas adquiridas. O restante poderia ser comercializado por laboratórios particulares.

“Haverá um amadurecimento no processo. Eventualmente, pode-se entender 50% para uso privado e 50% para o SUS. Mas minha ideia central é que seja 100% para o SUS, para que a iniciativa privada possa participar no primeiro momento, colaborando com o Estado brasileiro, adquirindo vacinas para o programa de priorização universal do país. Uma vez imunizados os prioritários, aí sim, ter uma regra de mercado. Essa ideia permite ganhar mais escala da vacinação, preservando o critério de não privilegiar ninguém por sua capacidade economia ou posição social”, avaliou.

Responsabilidade

Ainda segundo o PL 534/2021, estados, Distrito Federal e municípios — e não apenas a União — ficariam “autorizados a assumir os riscos referentes à responsabilidade civil em relação a eventos adversos pós-vacinação”. Mas isso vale apenas para imunizantes registrados na Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) ou autorizados temporariamente para uso emergencial.

“A escassez da oferta de vacinas, somada à necessidade de acelerar o processo de imunização não nos autoriza a dispensar nenhuma oportunidade de aquisição. Nesse sentido, propomos que a legislação autorize que possa o ente público assumir riscos e responsabilidades decorrentes de eventos adversos pós-vacinação, viabilizando, assim, o atendimento às condições atualmente impostas pelos fornecedores”, destacou o presidente do Senado.

Governadores

Ao ser recebido pela segunda vez, nesta semana, pelo presidente do Senado em Brasília, o governador do Espírito Santo, Renato Casagrande, defendeu que governadores também sejam autorizados a adquirir os imunizantes contra o novo coronavírus diretamente, mas com verba federal.

Segundo Casagrande, há um consenso entre os governadores de estado de que a medida daria mais celeridade no processo de imunização da população.

Governo vai reabrir o Hospital de campanha da Fonte Nova


Foi publicado no Diário Oficial desta terça-feira (23), o edital para contratação de uma organização social que fará a gestão do Hospital de Campanha Arena Fonte Nova. A expectativa é que os leitos sejam abertos até o final da semana.

O Governador Rui Costa comentou vias redes sociais a reabertura do Hospital de Campanha.

O edital contempla 200 leitos, sendo 100 de Terapia Intensiva (UTI) e 100 clínicos, que serão abertos progressivamente. De imediato estarão disponíveis 50 leitos de UTI e 30 clínicos. “Neste momento é preciso reconhecer que há uma dificuldade na mobilização de profissionais intensivista, que são especializados no atendimento e tratamento de pacientes graves. Além do número reduzido, muitos já atuam em outras unidades e não tem mais carga horária disponível ou estão exaustos em virtude dos 11 meses de pandemia”, afirma a subsecretária da Saúde, Tereza Paim.

Anvisa: eventos adversos das vacinas estão dentro do previsto


Pouco mais de um mês após início da vacinação no Brasil, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) considera que os eventos adversos mais frequentes relacionados às vacinas contra a covid-19 não são graves e estão dentro do esperado. Segundo a agência, não há até o momento dados que indiquem mudanças na avaliação da segurança das vacinas.

Em entrevista, a gerente-geral de Monitoramento de Produtos Sujeitos à Vigilância Sanitária da Anvisa, Suzie Marie Teixeira Gomes, exemplificou alguns desses eventos . “Dor de cabeça, febre, aquela sensação de gripe que muita gente relata pós-vacinação são os eventos mais frequentes. Então, não são eventos graves, são eventos esperados”, disse.  “São efeitos que acontecem com outras vacinas e outros medicamentos também”.

A gerente ponderou, no entanto, que ainda é muito cedo para avaliar os dados sobre o uso das vacinas no Brasil, pelo fato de o número de vacinados no país ainda ser pequeno se comparado a outras vacinas que já são parte do Programa Nacional de Imunizações (PNI).

“Não existe, até o momento, nenhum sinal de segurança importante para que se desencadeie um processo regulatório ou uma ação regulatória”, disse Suzie. “Toda essa avaliação vem sendo feita desde a primeira agulhada que foi administrada na primeira dose. Ainda é muito cedo porque o número de pessoas vacinadas ainda é muito pequeno em relação a outras vacinas. Então, as suspeitas que são notificadas, mais as informações adicionais de outras autoridades regulatórias, com a base de dados da Organização Mundial da Saúde, não mostraram para a gente nenhuma alteração no perfil de segurança da vacina. Isso é um ponto muito positivo”.

A Anvisa deve receber nos próximos dias relatórios de benefício-risco dos fabricantes das vacinas CoronaVac e Oxford/AstraZeneca, com dados sobre o primeiro mês da aplicação no país. Esses documentos vão auxiliar o monitoramento da segurança dos imunizantes.

Comprovadas a segurança, eficácia e qualidade das vacinas, a análise da Anvisa que permitiu a aplicação das doses levou em conta os benefícios da vacinação, que devem “superar enormemente” os riscos potenciais e eventos adversos previstos. Essas condições continuam a ser monitoradas quando a vacina começa a ser aplicada na população. A Anvisa concedeu autorização às vacinas CoronaVac (Sinovac/Butantan) e Covishield (Oxford/AstraZeneca/Fiocruz) e mais de 5 milhões de pessoas já receberam ao menos uma dose desses imunizantes desde 17 de janeiro.

Entre os dados que são avaliados nesse processo, estão os eventos adversos notificados após a vacinação. Segundo a Anvisa, é considerado um evento adverso pós-vacinação (EAPV) “qualquer ocorrência médica indesejada que acontece após a vacinação e que, não necessariamente, tem relação causal com o uso de uma vacina ou outro imunobiológico”.

As bulas das vacinas aprovadas trazem uma lista de quais são os eventos adversos esperados, com base na análise dos estudos clínicos. Esses eventos podem ser considerados “muito comuns”, quando chegam a ser mais frequentes que um a cada dez vacinados; “comuns”, quando podem afetar até um a cada dez vacinados; e “incomuns” quando afetam um em cada 100 vacinados.

Eventos adversos “muito comuns” previstos na bula da CoronaVac são dor de cabeça, cansaço e dor no local da aplicação. No caso da bula da Oxford AstraZeneca, entre esses efeitos mais comuns estão sensibilidade, dor, sensação de calor, fadiga, calafrio, dor de cabeça e enjoos.

Informações da Agência Brasil.

 

Pelo quarto dia consecutivo, Bahia registra maior número de pacientes em UTIs Covid-19


Pelo quarto dia consecutivo, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registra o maior número de pacientes internados em UTIs Covid-19 desde o início da pandemia. São 912 pacientes adultos e pediátricos em estado grave ocupando leitos nas diversas regiões da Bahia. O boletim epidemiológico desta segunda-feira (22) também registra 63 mortes. Apesar de terem ocorrido em diversas datas, a confirmação e registro das mortes foram realizadas hoje.

Em virtude da elevação na taxa de ocupação de leitos de UTI em toda a Bahia, o governador Rui Costa determinou a ampliação do horário do toque de recolher. A partir de hoje (22), a restrição será das 20h às 5h. A determinação visa provocar uma redução da taxa de crescimento da Covid-19 no estado.

As denúncias sobre aglomerações em espaços públicos ou privados serão fundamentais para facilitar o trabalho da polícia. Para isso, a população poderá utilizar os canais de comunicação oficiais através do 190, ou (71) 3235-0000 (para a capital) e no interior do estado por meio do 181. Lembrando que a denúncia é anônima e a viatura mais próxima é acionada para o local.

Boletim epidemiológico

Na Bahia, nas últimas 24 horas, foram registrados 2.146 casos de Covid-19 (taxa de crescimento de +0,3%) e 2.233 recuperados (+0,4%). Dos 655.481 casos confirmados desde o início da pandemia, 627.674 já são considerados recuperados e 16.553 encontram-se ativos.

boletim epidemiológico contabiliza ainda 1.019.787 casos descartados e 150.027 em investigação. Estes dados representam notificações oficiais compiladas pelo Centro de Informações Estratégicas em Vigilância em Saúde da Bahia (Cievs-BA), em conjunto com as vigilâncias municipais e as bases de dados do Ministério da Saúde até as 17 horas desta segunda (22). Na Bahia, 41.969 profissionais da saúde foram confirmados para Covid-19. Para acessar o boletim completo, clique aqui ou acesse o Business Intelligence.

Hoje foram registradas 63 mortes e o número total de óbitos por Covid-19 na Bahia desde o início da pandemia é de 11.254, representando uma letalidade de 1,72%. Dentre os óbitos, 56,61% ocorreram no sexo masculino e 43,39% no sexo feminino. Em relação ao quesito raça e cor, 55,20% corresponderam a parda, seguidos por branca com 20,37%, preta com 14,54%, amarela com 0,58%, indígena com 0,15% e não há informação em 9,17% dos óbitos. O percentual de casos com comorbidade foi de 70,47%, com maior percentual de doenças cardíacas e crônicas (74,32%).

A existência de registros tardios e/ou acúmulo de casos deve-se a sobrecarga das equipes de investigação, pois há doenças de notificação compulsória para além da Covid-19. Outro motivo é o aprofundamento das investigações epidemiológicas por parte das vigilâncias municipais e estadual a fim de evitar distorções ou equívocos, como desconsiderar a causa do óbito um traumatismo craniano ou um câncer em estágio terminal, ainda que a pessoa esteja infectada pelo coronavírus.

Ilhéus adere toque de recolher das 20h às 5h; medida inicia hoje e vai até 28 de fevereiro


O prefeito Mário Alexandre, atento às necessidades da redução do contágio da Covid-19 em Ilhéus e região, aderiu ao decreto do governo da Bahia que restringe a circulação noturna de pessoas como medida de combate à Covid-19. A vigência da medida começa hoje, 22, e segue até 28 de fevereiro. É proibido a qualquer pessoa permanecer e transitar em vias, equipamentos, locais e praças públicas, das 20h às 05h, no período.

De acordo com o prefeito Mário Alexandre, “a maioria dos nossos leitos de UTI estão ocupados. Precisamos diminuir a transmissibilidade dessa terrível doença e, por isso, aderimos ao decreto estadual. Nesse momento, contamos com a colaboração de todos.  Daremos apoio à Polícia Militar e aos órgãos municipais de fiscalização para garantir o cumprimento das regras e de todos os protocolos sanitários de prevenção”.

Os estabelecimentos comerciais e de serviços deverão encerrar as suas atividades com até 30 minutos de antecedência. Bares, restaurantes, lojas de conveniência e demais estabelecimentos similares que comercializem bebidas alcóolicas, estão autorizados a funcionar até as 18h para atendimento presencial, proibido o funcionamento após este horário, inclusive para o atendimento delivery. Especificamente para o delivery de alimentos é que é permitido o funcionamento até as 23h, durante a medida.

A restrição de circulação não se aplica aos seguintes casos: servidores no desempenho de suas funções; deslocamento à serviços de saúde ou farmácia; em situações de comprovada urgência; funcionamento dos terminais de ônibus, Aeroporto e de transportes marítimos; limpeza pública e manutenção urbana serviços; delivery de farmácia e medicamentos; e atividades profissionais de transporte privado de passageiros.

Idosos acima de 80 anos recebem 2ª dose da vacina contra a Covid-19 dias 22 e 23 em Ilhéus


Pessoas com mais de 80 anos que receberam a primeira dose da vacina contra a Covid-19 devem receber a segunda dose do imunizante para completar o esquema vacinal. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde (Sesau), a vacinação desse grupo acontece nos dias 22 e 23 de fevereiro, segunda e terça-feira, respectivamente, das 8h às 12h e das 13h às 16h, nas unidades do Centro de Referência da Assistência Social (CRAS) Norte, Sul, Vilela, Olivença e Oeste (Banco da Vitória); na Escola Municipal Heitor Dias e no Colégio Estadual Professora Horizontina Conceição.

As doses são exclusivas para os idosos acima de 80 anos que já receberam a primeira dose do imunobiológico. É indispensável a apresentação do RG e do cartão de vacinação comprovando que a primeira dose já foi tomada. Todos os protocolos de segurança sanitária, com medidas de distanciamento social e uso da máscara de proteção e álcool em gel são obrigatórios.

O setor de Imunização informa que caso o idoso apresente febre; sintomas gripais; esteja aguardando resultado de RT-PCR ou tenha mantido contato com alguém que testou positivo deve adiar a vacinação e seguir as orientações da equipe de saúde. Os idosos acamados que também já receberam a primeira dose devem aguardar a administração da segunda dose da vacina contra a Covid-19.

Pontos de vacinação

Cras Norte

Endereço: Avenida Raimundo Sá Barreto, 539 – Jardim Savóia.

Cras Sul

Endereço: Avenida Dr Arnoldo Neves – Nossa Senhora da Vitória.

Cras Vilela

Endereço: Avenida Governador Paulo Souto (perto da Associação de Moradores), 625 – Teotônio Vilela.

CRAS Oeste

Endereço: Rua Duque de Caxias, 154 – Banco da Vitória.

CRAS Olivença

Endereço: Rua Almerindo Sarmento, 8 – Olivença.

Escola Municipal Heitor Dias

Endereço: Avenida Canavieiras – Centro.

Colégio Estadual Professora Horizontina Conceição

Endereço: Eixo Coletor Principal – Hernani Sá.