É HORA DE GRITAR: “CUIDA DE NÓS NAZAL”!


Por Aldircemiro Duarte (Mirinho)

Há exatamente um ano, nutridos pela esperança de que o governo Mário/Nazal mudaria a cara da tristeza e da desesperança até ali encarnadas na população ilheense, nos manifestamos no artigo intitulado “Os mesmos temperos na dose certa: Ilhéus, sabor Ilhéus!”, pedindo um tempo e a compreensão de parcela da população, que antes da posse já se rebelava contra a indicação de supostos nomes que comporia o atual governo por terem eles participado de governos anteriores. Somos defensores de que profissionais probos e competentes, normalmente são lesados na sua boa-fé de técnicos, por servirem de escudos a políticos inescrupulosos, que os usam como roupa nova, limpa e bonita para vestir o corpo sujo de suas pútridas administrações. Também nos manifestamos à época, assegurando: “se as mudanças ocorrerem e essas peças não se adaptarem ao novo sistema, aí, sim, será a hora de gritarmos”.

Findo é o primeiro ano de governo e nem de longe houveram sequer indícios das mudanças ansiadas pela população e prometidas por Mário/Nazal, justamente porque as peças dos governos anteriores por eles selecionadas e acolhidas como seus auxiliares, não são tecnicamente qualificadas, nem politicamente competentes e comprometidas com o bem-estar da sociedade. São “blabladores” com expertise em “blá, blá, blá”, que ao serem misturadas na mesma “panela” com temperos estranhos à uma “culinária política” eficiente e decente, mas, que, tratando-se de indicação do poderoso “chef” do partido, aqui chegaram não sabemos de onde, mas, com certeza, são pés pequenos calçados em sapatos grandes, ou seja, despreparados para o exercício dos cargos que assumem, porque se experts fossem o “chef” não os indicaria para Ilhéus. Assim prepararam uma indigesta omelete administrativa que nos está sendo empurrada “goela abaixo”, causando-nos o mal-estar que justifica os nossos “Tempos de Agonia”.

O governo “Marão” é como uma ilha cercada de “prefeiturinhas catendes” por todos os lados, onde cada “prefeitinho” agindo de acordo com interesses políticos-pessoais do grupo, obedece a um regramento de leis próprias, independentes, criadas e aprovadas por eles, para a satisfação do seu sistema estúpido integrado, visando sempre a sua perpetuação no Poder, em detrimento da população ilheense.

Uns dizem que “Marão” não manda, só assina. Outros retrucam que ele está a par de tudo o que acontece e que essa situação lhe está sendo favorável, assim como, ao seu grupo familiar e político, enquanto, outros, profetizam afirmando que diante do festival de besteiras com ênfase em ilegalidades, marca registrada do seu governo é como se tecer um tapete vermelho contornado a fio de ouro, para dar boas vindas de retorno ao ex-prefeito.

Preferimos nos ater ao fato de que a Administração Pública enquanto ciência é regida por regras previstas em lei e princípios éticos, morais e que pelo andar da carruagem em razão do que se tem visto de funesto, o governo Mário/Nazal está bastante conturbado, inclusive, conduzido totalmente na contramão do LIMPE – Legalidade, Impessoalidade, Moralidade, Publicidade e Eficiência. (mais…)

Artigo – Ponte Ilhéus – Pontal


Antônio Carlos Dantas

A ponte Lomanto Junior, principal ponto de ligação entre a Zona Sul e Norte da cidade de Ilhéus e cidades atendidas pela BA 001, possui trânsito intenso diuturnamente, a interrupção da circulação de veículos nessa ponte pode trazer transtornos a cidade e região.

Observamos no encontro da ponte (tabuleiro) com a Avenida Lomanto Junior, fissuras no asfalto, sugerimos que o setor competente da Prefeitura Municipal de Ilhéus faça uma vistoria técnica sob a ponte afim de evitar surpresas futuras e prejuízos para cidade de Ilhéus e região.

Desejamos uma cidade organizada, permitindo melhor Mobilidade Urbana para seus cidadãos.

Artigo – Trânsito na Avenida Lomanto Junior.


Por: Antônio Carlos Dantas

A cidade de Ilhéus se expandiu ao longo da costa tendo a Baía do Pontal como divisora entre a zona Norte e a zona Sul. Na década 60 foi construída a Ponte do Pontal  com acesso ao bairro de mesmo nome e ao Aeroporto que atendia a cidade de Ilhéus, Itabuna e região. O Pontal bem localizado em relação ao centro de Ilhéus e o Aeroporto situado nessa área alavancou a expansão desse bairro e a área no entorno, lado sul, o nascimento e crescimento de novos bairros, Nelson Costa, Hernani Sá, Nossa Senhora da Vitória e a pavimentação da rodovia Ilhéus/Olivença/Una/ Canavieiras. Os novos bairros aumentaram a população da região.

Ao longo da Rodovia Ilhéus Canavieiras surgiram condomínios residências, empreendimentos hoteleiros e de lazer, desenvolvimento agropecuário e das cidades. A expansão da cidade de Ilhéus e a expansão da região aumentou consideravelmente a população tornado necessária a expansão de infraestrutura da região. A ponte do Pontal que inicialmente atendia ao bairro, atualmente atende essa grande região tornando-se obsoleta.

 Em construção, a segunda ponte que virá a melhorar o deslocamento entre a Zona Sul e Zona Norte. É um tremendo pandemônio se deslocar da zona sul para o centro nas horas de tráfego intenso, percurso que é feito em 5 minutos leva mais 40 e trás mal-estar e estresse aos que fazem esse percurso diariamente. A prefeitura, através do órgão responsável pelo trânsito, deve fazer avaliações técnicas para minorar essa situação ou em parceria com Detran (Departamento Estadual de Trânsito da Bahia) elaborar projeto  minorando essa situação.  Para resolver por completo tráfego lento, só com a nova ponte. Desejamos uma cidade organizada permitindo Mobilidade Urbana, com eficiência e segurança para seus cidadãos.

MONTESQUIEU


Gustavo Kruschewsky é Professor e Advogado habilitado

O artigo primeiro parágrafo único da Constituição da República Federativa do Brasil no Título I – que trata dos Princípios Fundamentais – prevê que: “Todo o poder emana do povo, que o exerce por meio de representantes eleitos ou DIRETAMENTE, nos termos desta Constituição”. Ou seja, o Poder do povo diretamente na nossa “política” brasileira é apenas na hora de votar e em de tese de forma obrigatória – mesmo considerando por exemplos o instituto do plebiscito e referendo – mas isto é muito pouco como manifestação democrática do exercício de PODER do povo. Logo, o povo pode até ser instrumento de decisão direta nas urnas e em raríssimos casos de necessidade de plebiscito ou referendo. É preciso entender que o referido artigo primeiro da CF padece de lacuna e é bastante tímido em definir o Poder direto do povo.

Ora, o que se vê, na práxis – e isto é fato – é que ao invés de preservar o povo que elegeu estes membros do Executivo e do Legislativo das três esferas do Estado Brasileiro, construindo “uma sociedade livre justa e solidária e promovendo o bem de todos”, estes membros dos dois poderes – na sua quase totalidade – cuidam apenas, depois de eleitos, de garantir a perenidade do cargo político que alcançou através do voto popular que lhe garante, dentre outras vantagens, benesses e vaidades pessoais, uma remuneração polpuda de deputado, ou de senador, ou vereador, ou governador, ou prefeito ou presidente da República. (mais…)

Um novo tempo para o Sul da Bahia


Por Josias Gomes

Durante décadas, o Sul da Bahia, tendo Ilhéus e Itabuna como as duas maiores cidades, foi uma espécie de locomotiva do Estado, com a lavoura do cacau gerando receitas suficientes para impulsionar o desenvolvimento de outras regiões, chegando a representar 60% do PIB baiano.

Sucessivas crises, que culminaram no final da década de 80 e início dos anos 90 com a chegada e expansão da vassoura de bruxa, que em seu período mais crítico dizimou cerca de 80% da lavoura, fizeram com que a região mergulhasse numa profunda crise, com a explosão do desemprego e queda acentuada em todos os índices socioeconômicos. Itabuna e Ilhéus, as duas maiores cidades,

Durante quase duas décadas, justamente no momento em que a região mais precisou de apoio para se reerguer, governantes insensíveis e sem compromisso com o Sul da Bahia, se mostraram omissos, agravando ainda mais a situação e afetando milhões de pessoas. Práticas equivocadas de renovação da lavoura, por exemplo, levaram produtores a um endividamento brutal, tornando-os incapazes de investir na retomada da produção.

Hoje, ainda que o processo da completa recuperação regional ainda demande tempo e esforço, podemos afirmar que o Sul da Bahia caminha para um novo de duradouro ciclo de desenvolvimento. E isso se deve, em grande parte, ao apoio efetivo do Governo do Estado, iniciado na gestão de Jaques Wagner e que vem se consolidando com o governador Rui Costa.

O início das obras de duplicação da rodovia Ilhéus-Itabuna, sonho de décadas que se torna realidade, é um exemplo da presença marcante do Governo do Estado. Mas não é o único. Outras obras importantes como o Hospital Regional da Costa do Cacau, as duas primeiras em fase de conclusão a terceira em ritmo acelerado, terão impactos positivos em toda a região. A viabilização da construção do Porto Sul e da Ferrovia Oeste Leste, já garantida através de parcerias com empresários chineses, permitirão a atração de grandes empreendimentos e geração de milhares de empregos.

O Governo do Estado também tem investido na cadeia produtiva do cacau, com o cultivo de amêndoas de qualidade e a produção de chocolates, e fortalecido a agricultura familiar e os pequenos produtores, que hoje representam 80% da produção rural na região.

São obras e ações que garantirão a retomada do desenvolvimento, tendo como resultado principal a melhoria da qualidade de vida da população e tornando o Sul da Bahia novamente protagonista do Estado.

É necessário destacar o papel do governador Rui Costa nesse novo momento da região e, mais do que isso, reconhecer a necessidade de que esse modelo de gestão democrática e com foco no desenvolvimento de todas as regiões do Estado e não apenas da Capital, deve ser mantido.

*Josias Gomes é secretário de Relações Institucionais da Bahia e deputado federal/PT

O novo Brasil sem Lula


Por Juan Arias/ Jornal El País

Já são poucos os analistas que confiam que o Brasil possa voltar a ser presidido por Lula e seu partido. Foto de Paulo Whitaker/Reuters.

Os países são maiores e mais importantes do que seus governantes. E mais ricos, humana e culturalmente. O Brasil também é, e não pode ficar estagnado no “Lula sim” ou “Lula não”. Se ficar preso à disputa política e às redes de corrupção, o país corre o risco de atrasar a mudança que a sociedade está pedindo.

Já são poucos os analistas que confiam que o Brasil possa voltar a ser presidido por Lula e seu partido, que foi uma peça importante da história recente. Seu ciclo político termina, como indica a chuva de denúncias e acusações que caíram sobre o ex-presidente mais carismático e de maior projeção internacional, esta semana da boca de Antonio Palocci, que foi seu principal ministro, amigo e conselheiro, e, agora, o primeiro líder de seu partido a romper o pacto de silêncio. O Brasil está saindo, ferido e desconcertado, de um período de incerteza política e de medos de voltar ao pior de seu passado. Pode ser que sejam feridas que deixem marcas difíceis de curar ou talvez, como escreveu em uma nota no Facebook minha colega Carla Jiménez, podem ser “os problemas de crescimento da democracia”. (mais…)

Somos ou não galináceos


Por Mohammad Padilha

A implantação da política Neoliberal no Brasil, governo FHC, vendeu e privatizou as melhores estatais brasileiras para grandes holdings estrangeiras. O adventício e também pernicioso socialismo massivo pseudo bolivariano implantado durante os quase 16 anos de governo petista acabou por conduzir à bancarrota o país, quando “flexibilizou” a corrupção, o suborno e a roubalheira subvencionista. Isso nos leva a concluir que, só quando um ser humano atingiu certo nível de vida material e mínimo bem-estar social é que uma verdadeira cultura intelectual e um interesse por preocupações mais elevadas se tornam possíveis para ele. Sem essa preliminar, tais aspirações ficam, simplesmente, fora de questão.

Seres que estão constantemente ameaçados pela miséria mais terrível não podem apreciar os mais elevados valores culturais tanto quanto de usufruir dos seus direitos constitucionais conquistados ao longo da história do seu país. Portanto, só após decênios de combates por conquistas sociais democráticas que lhes permitiram garantir melhor nível de vida é que a questão do desenvolvimento intelectual e cultural pode começar a se apresentar aos trabalhadores. E são justamente essas aspirações que os patrões mais temem.

Para a classe capitalista, a frase do ministro espanhol Juan Bravo Murillo continua a valer ainda hoje: “Entre os trabalhadores não precisamos de homens capazes de pensar; precisamos de animais capazes de se esfalfar.”. (Juan Bravo Murillo Fregenal de la Sierra, 9 de Junho de 1803​-Madrid, 10 de Janeiro de 1873)​. Foi líder político, jurista, teólogo e filósofo espanhol de ideologia liberal. Foi membro relevante e destacado no partido moderado e ocupou diferentes cargos políticos durante o reinado de Isabel II. (mais…)

BRASIL S.A. e O Crash da bolsa moral


Por Mohammad Padilha

Tem gente que costuma atribuir culpa ao eleitor pela debacle política brasileira; por votar vota errado, superficial e levianamente. Acho que nem Freud explica. Vivemos uma casmurra e resignada realidade política e constitucional lateralmente imoral, anacrônica e adversa… Numa boa! Que reação pode esboçar o eleitor brasileiro diante da coercitiva e constrangedora obrigatoriedade de votar? E, diante de um sistema eleitoral viciado que nos remete aos ideais das “pirâmides financeiras”, nesse caso, pirâmide eleitoral, comandada dos seus tronos partidários por oligarcas que se perpetuam por décadas no poder e, quando morrem, ainda assim deixam o feudo político por herança cabedal à sua genealogia sucessória? Fazer o que? Aqui não cabem ideias ou ideais do anarquista Mikhail Bakunin.

E olha que ainda carregamos históricas cicatrizes dos látegos nos pelourinhos dos nossos governantes; do liberalíssimo Fernandinho H. C., das empobrecedoras privatizações; dos anos “quentinha azeda” dos governos petistas do padrasto tio Lula – que quer voltar -; dos governos edipianos da não menos inesquecível tia Dilma, apeada pelo impeachment urdido por sua própria base aliada, o famigerado PMDB, contraditoriamente, também em desfavor do povão que, tão ideológica e politicamente perdido nos meandros da pirâmide eleitoral brasileira nem teve tempo de comemorar, pois o fumo temer’oso do faustoso presidente veio impávido e brutal nos atos, PECs, MPs e projetos salvadores sopesados sobre nós como a Reforma Trabalhista, da Previdência, etc. etc. essa última, ainda em beatificação pelo Congresso.

Ao confrontarmos um Brasil envolvido e solapado por essa ladroagem desenfreada praticada por entes servidores do Estado; grandes empresários e, principalmente, capitaneados por nossos representantes no poder legislativo e executivo. Pasmos, ficamos como que se saídos da escura caverna de Platão, de onde nada percebíamos sobre os bilhões que passam impunemente do Estado/povo para as mãos sujas dos políticos ladrões com foros especiais. (mais…)

O senhor faz a “Tabula Roxa” doutor?


Por: Mohammad Padilha

Tenho uma grande novidade para te dar, e, é que me reconciliei com zefis, e que o serralho que estava dividido entre nós duas, se reuniu. Só tu nos faltas neste país onde reina a paz: Vem, pois meu querido Usbek, vem, para que triunfe o amor.” Montesquieu – Cartas Persas (Carta XLVII) Zachi a Usbek, de Paris.

Às vezes fico remoendo por dentro, escarafunchando ilações, intuindo suposições e ate buscando razões no inconsciente e no irracional dos porquês humanos. Estou referindo-me à sanha, ao anelo, ao frenesi que acomete humanos políticos, aliás, muito mais políticos que humanos! É como se a alquimia metafísica da lua cheia que altera as marés, que desperta o cio dos lobos; os caranguejos e aracnídeos para a andada; as mulas sem cabeça para espojarem-se nas encruzilhadas; os lobisomens sedentos por sangue, também afete e arrebate os homens políticos, predominantemente os mais políticos que humanos.  Arrebatados da razão lógica para o impulsivo festim da psique que se contorce sedenta por votos endorfínicos de natureza lúdica. Deve ser!

Noites delirantes e agitadas, eles levam as angústias e os anelos para sob os lençóis e lá se enroscam desvairados num corpo-a-corpo estafante e suarento onde não há vencedores. São salvos pela madrugar do dia que lhes toma da noite para a dura realidade das ruas, das ladeiras íngremes, dos barracos fedorentos, das águas sujas, das crianças cheirando a miséria, dos suores acres da pobreza, da excludência do sabão. É aí onde nadam a braçadas na desesperança dos crédulos, onde mendigam votos, travestidos de personagens lacrimosos, suplicantes e teatralizados. (mais…)

Professor da UESC tem artigo inserido em livro sobre ciência e poder legislativo no Brasil, da SBPC


O professor da Universidade Estadual de Santa Cruz (Bahia) diretor técnico do Fórum Nacional de Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia (FORTEC), Gesil Sampaio, participa do livro “A Ciência e o Poder Legislativo – Relatos e Experiências”, publicado pela SBPC – Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência. O livro foi lançado no Café Literário, durante a 69ª Reunião Anual da instituição.

Gesil Sampaio, em seu artigo “O Marco Legal da Ciência, Tecnologia e Inovação e a aproximação dos segmentos”, relata sobre o processo que resultou na Emenda Constitucional 85/2015 e na Lei 13.243/2016, apelidada de Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (MLCTI), foi importante por uma série de razões, além dos próprios mecanismos implantados ou aperfeiçoados e da expectativa que criaram para a modernização dos setores envolvidos. Duas dessas razões certamente merecem destaque: a primeira é o fortalecimento da relação entre as diversas entidades do macrossetor de Ciência, Tecnologia e Inovação (CT&I), que envolvem representações da academia, do empresariado, dos ambientes especializados em inovação (incubadoras, parques e outros), do Governo (segmentos civil e militar) e o terceiro setor. A segunda envolve uma alteração na relação desse macrossetor de CT&I com os poderes do Estado, em particular, com o Congresso Nacional. (mais…)