Ministro do STF suspende decisão do TSE que cassou deputado bolsonarista


Ministro Nunes Marques

 

O ministro do Supremo Tribunal Federal (STF) Nunes Marques suspendeu hoje (2) a decisão do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) que cassou o mandato do deputado estadual Delegado Francischini (PSL-PR). Com a decisão, o mandato do deputado deverá ser reestabelecido.

O parlamentar foi cassado pela Corte Eleitoral em outubro do ano passado e recorreu ao Supremo para manter o mandato. Conforme decisão do TSE, Francischini fez afirmações inverídicas sobre fraudes nas urnas eletrônicas durante a campanha eleitoral.

De acordo com a acusação, no primeiro turno das eleições de 2018, Francischini realizou uma transmissão ao vivo nas redes sociais e afirmou que foram encontradas duas urnas eletrônicas adulteradas durante a votação. No entanto, não foram constatadas fraudes nas urnas.

Devido às afirmações do parlamentar durante a live, o MPE pediu a cassação do mandato por abuso de poder e uso indevido dos meios de comunicação pela propagação de informações falsas.

No julgamento no TSE, a defesa do parlamentar alegou que Francischini “cometeu uma infelicidade” e deletou o vídeo de sua rede social após a repercussão do caso.

MPF move ação para que PRF não participe de ações policiais fora de rodovias


O Ministério Público Federal (MPF) entrou nesta terça, 31, com uma ação civil pública em que pede uma liminar que impeça a União de editar atos administrativos que autorizem a Polícia Rodoviária Federal (PRF) a atuar em operações conjuntas com os demais órgãos de segurança pública federal, estadual e municipal, que ocorram fora do território das rodovias e estradas federais. A ação ocorre por causa da participação da PRF em operações policiais no Rio de Janeiro: em 11 de fevereiro, na Vila Cruzeiro, que deixou oito mortos; em 20 de março, no Complexo do Chapadão, seis pessoas faleceram; por fim, em 24 de maio, novamente na Vila Cruzeiro, 23 pessoas vieram a óbito.

A solicitação pediu expressamente que seja vedado a participação da PRF em regiões de “operações conjuntas planejadas e realizadas dentro de comunidades e no perímetro urbano por outros órgãos de Segurança Pública, até o julgamento de mérito da presente ação civil pública”. A instituição sugeriu ainda multa de R$ 1 milhão em caso de descumprimento, e a medida seria válida em todo o território nacional. No mérito da ação, o MPF pediu a nulidade parcial da portaria nº 42 do Ministério da Justiça, assinada em janeiro de 2021 pelo então titular da pasta, André Mendonça, que hoje é ministro do Supremo Tribunal Federal. No artigo 2º da norma, são estabelecidas diretrizes para a participação da Polícia Rodoviária Federal em operações conjuntas, o que o MPF considera ser inconstitucional.

O ato previa, entre outros, que a PRF poderia “designar efetivo para integrar equipes na operação conjunta”; “prestar apoio logístico”; “ingressar nos locais alvos de mandado de busca e apreensão, mediante previsão em decisão judicial”; e “praticar outros atos relacionados ao objetivo da operação conjunta”. Foi com base nessa portaria que a Superintendência da PRF no Rio de Janeiro autorizou, em 23 de maio, a operação conjunta a ser realizada pela Polícia Rodoviária Federal e pela Polícia Militar carioca, representada pelo BOPE, na Vila Cruzeiro. “A legislação que rege a matéria não conferiu ao Ministro da Justiça e Segurança Pública o poder normativo de elastecer as atribuições da Polícia Rodoviária Federal, alterando-lhe o âmbito da competência territorial ou em razão da matéria”, justifica o procurador da República Eduardo Benones, autor da ação, sobre porque seria inconstitucional a portaria permitir que agentes da PRF atuassem fora das estradas e rodovias.

Informações da Jovem Pan.

STF confirma multa para motorista que recusa bafômetro


O Supremo Tribunal Federal (STF) decidiu hoje (19) manter a validade da aplicação de multa para os motoristas que se recusam a fazer o teste do bafômetro. A Corte também validou a proibição da venda de bebidas alcoólicas às margens de rodovias federais. 

A Corte julgou um recurso do Detran do Rio Grande do Sul para manter a aplicação de multa contra um motorista que foi parado em uma blitz e se recusou a fazer o teste do bafômetro. Ele foi multado e recorreu à Justiça para alegar que não pode ser punido ao se recusar a soprar o bafômetro.

Também estava em análise dois recursos de entidades que representam o setor do comércio contra alterações na legislação de trânsito que proibiram a venda de bebidas alcóolicas em estabelecimentos que ficam às margens de rodovias federais.

Pelo Código de Trânsito Brasileiro (CTB), o motorista que se recusa a ser submetido ao teste está sujeito à multa gravíssima de R$ 2.934,70 e pode ter a licença para dirigir suspensa por 12 meses. Atualmente, a tolerância é zero para qualquer nível de álcool no organismo.

Ontem (18), no primeiro dia do julgamento, o presidente do Supremo, ministro Luiz Fux, relator do caso, votou por manter as sanções contra quem recusa o bafômetro e a proibição de venda de bebidas alcoólicas nas rodovias. Na sessão de hoje, os demais ministros seguiram o entendimento do relator.

Votaram nesse sentido os ministros André Mendonça, Alexandre de Moraes, Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Cármen Lúcia, Rosa Weber, Dias Toffoli, Ricardo Lewandowski e Gilmar Mendes. Nunes Marques também julgou a multa constitucional, mas divergiu sobre a proibição de vendas de bebidas ao longo das rodovias.

Ministro nega prosseguimento de ação do presidente contra Moraes


O ministro Dias Toffoli, do Supremo Tribunal Federal (STF), decidiu hoje (18) negar prosseguimento à notícia-crime por abuso de autoridade apresentada pelo presidente Jair Bolsonaro contra o ministro Alexandre de Moraes, também do STF.

Na decisão, Toffoli escreveu que “considerando-se que os fatos narrados na inicial evidentemente não constituem crime e que não há justa causa para o prosseguimento do feito”.

A ação foi protocolada ontem (17) por um advogado particular, e não pela Advocacia-Geral da União (AGU), que representa os interesses do governo junto ao Judiciário.

A petição inicial alegava que o ministro Alexandre de Moraes teria cometido ao menos cinco crimes previstos na Lei de Abuso de Autoridade (Lei 13.869/2019), entre eles o prolongamento injustificado do chamado Inquérito das Fake News, do qual o ministro é relator e no qual Bolsonaro figura como investigado.

Outro argumento apresentado foi de que Moraes estaria negando acesso à defesa de informações do inquérito, e também que prestou informação falsa sobre a investigação.

A ação dizia ainda que o ministro teria cometido o crime de exigir informação ou cumprimento de obrigação “sem amparo legal”, por ter ordenado o bloqueio de contas de investigados nas redes sociais.

A ação foi distribuída por sorteio a Toffoli, que decidiu rejeitá-la algumas horas após ela chegar a seu gabinete. Ele afirmou que a legislação exige, para que se possa configurar qualquer crime de abuso de autoridade, que haja “finalidade específica de prejudicar outrem ou beneficiar a si mesmo ou a terceiro, ou, ainda, a indicação de mero capricho ou satisfação pessoal”, o que não se configura no caso.

“Diante desse cenário, os fatos descritos na “notícia-crime” não trazem indícios, ainda que mínimos, de materialidade delitiva, não havendo nenhuma possibilidade de enquadrar as condutas imputadas em qualquer das figuras típicas apontadas”, escreveu Toffoli.

A decisão ainda pode ser alvo de recurso, pedindo reconsideração.

Bolsonaro ajuíza notícia-crime contra Alexandre de Moraes por abuso de autoridade

Semana Municipal vai discutir medidas no enfrentamento ao abuso e a exploração sexual contra crianças e adolescentes


A Câmara Municipal de Ilhéus realizará nesta segunda-feira, 16, a Semana Municipal com o objetivo de discutir medidas de enfrentamento à violência, abuso e exploração sexual a crianças e adolescentes, inclusive a reivindicação ao Governo do Estado para implantação de uma delegacia especializada de Crimes Contra Criança e Adolescentes. A ação foi proposta através de requerimento do vereador Gurita.

A programação inclui Seminário, Sessão Especial, palestras nas escolas, caminhadas, blitzs educativas – apresentando aos motoristas a importância da prevenção à violência sexual, panfletagem, entre outras ações que fazem parte da Semana instituída no município de Ilhéus através da lei nº 3.683/2013. de autoria do vereador Gurita. A proposta da Semana, celebrada anualmente de 11 a 18 de maio, é chamar a atenção da sociedade para o tema e buscar alternativas de prevenção à violência infantojuvenil, principalmente no ambiente familiar e escolar.

O movimento visa unificar ações de todos os órgãos que atuam na defesa dos direitos da criança e do adolescente, a fim de conscientizar a sociedade para a gravidade do problema da violência sexual infantojuvenil. Gurita, menbro da Comissão de Direitos Humanos, salientou a necessidade de mobilizar todos os seguimentos da sociedade – autoridades, técnicos e lideranças sociais – para discutir estratégias e promover ações concretas voltadas ao combate dessa grave prática criminosa.

O dia 18 de maio: Esta data marca o dia Nacional de Enfrentamento à Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes, porque em 1973, na cidade de Vitória (ES), um crime bárbaro chocou todo o país e ficou conhecido como o “Caso Araceli”. Esse era o nome de uma menina de apenas oito anos de idade, que teve todos os seus direitos humanos violados, foi raptada, estuprada e morta por jovens de classe média alta daquela cidade. O crime, apesar de sua natureza hedionda, até hoje está impune.

PROGRAMAÇÃO:

Segunda-feira (16):

08h30min: Seminário Municipal de Enfrentamento ao Abuso e a Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
Local: Câmara Municipal de Vereadores.

Terça-feira (17):

08h30min: Blitz educativa e panfletagem com a equipe do CRAS-Norte.
Local: Parque Infantil.

14h: Roda de Conversa com Representantes do Ministeio Público, Defensoria Pública e Vara da Infância e Juventude de Ilhéus.

Quarta-feira (18):
08h30min: Blitz educativa e panfletagem com a equipe do CRAS-Vilela.
16h: Sessão Especial no Plenario da Câmara Municipal de Ilhéus.

Quinta-feira (19):
08h30min: Blitz educativa e panfletagem com a equipe do CRAS – Zona Sul
Local: Praça do bairro Nossa Senhora da Vitória.

Sexta-feira (20):
08h30min: – Grande Caminhada com Toda Sociedade Civil Organizada em prol Da Semana Municipal de Enfrentamento ao abuso e a Exploração Sexual Contra Crianças e Adolescentes.
Ponto De Encontro: Praça do Estádio Mario Pessoa às 8h30min

Governador determina “uso de força máxima” da polícia após mortes de PMs, mas pede “sangue frio”


Governador da Bahia, Rui Costa.

 

O governador Rui Costa (PT) disse, nesta segunda-feira (9), que determinou ao Comando da Polícia Militar “o uso de força máxima” para prender os criminosos responsáveis pela morte de três policiais em Salvador. O chefe do Palácio de Ondina pediu aos policiais, no entanto, que tenham “sangue frio” e “profissionalismo” ao agirem.

Em um evento no bairro do Alto do Peru, em Salvador, Rui ainda culpou o governo do presidente Jair Bolsonaro (PL) pelo aumento da criminalidade no país, ao facilitar o uso de armas.

“(Determinei) o uso de força máxima de todas as especializadas, inclusive, com uso de helicópteros para que possamos capturar todos os responsáveis por esses ataques. Infelizmente, o aumento do número de armas pesadas, inclusive, de fuzis, a partir dessa orientação do governo federal de ‘liberou geral’ a entrada de armas no brasil, o que tem facilitado ainda mais, muito mais do que era, a possibilidade de criminosos terem acesso a armas maiores e mais pesadas”, disse ele.

O governador também criticou a legislação penal brasileira. “Mas nós vamos buscar todos eles (os criminosos), a Polícia Militar cumprirá sua função em nome do Estado baiano. Nós vamos capturar todos os responsáveis e punir esses que atentaram contra a vida dos policiais. É o tráfico de drogas, com seu armamento pesado, agredindo a sociedade. Tenho denunciado seguidas vezes. Espero que tenhamos em breve uma legislação, e um sistema judicial que não facilite a soltura desses marginais”, disse Rui Costa.

Ministros do STF classificam indulto como “surreal”


Deputado federal Daniel Silveira (PSL-RJ).

Ministros do Supremo Tribunal Federal classificaram como “surreal” a decisão do presidente Jair Bolsonaro (PL) de conceder perdão de pena ao deputado federal Daniel Silveira (PTB-RJ).

Embora Bolsonaro tenha citado jurisprudência do próprio STF, nunca o instrumento foi usado para esse fim, dizem membros da Corte. Até hoje, o que havia em geral eram indultos natalinos, beneficiando um conjunto de pessoas ou um segmento.

Integrantes da corte preveem que haverá questionamentos judiciais ao decreto de Bolsonaro, o que aumenta o potencial de conflito entre Executivo e Judiciário.

Outro entendimento corrente no STF, que pode aumentar a tensão com Bolsonaro, é sobre a inelegibilidade de Silveira. Segundo este entendimento, o veto a que o deputado dispute eleições permaneceria, pois essa sanção é derivada e não tem natureza penal.

Bolsonaro e seus aliados, no entanto, entendem que Silveira está livre para disputar a eleição.

Informações da Folha de S. Paulo.

Bolsonaro decreta perdão da pena a Daniel Silveira, condenado pelo STF

DPU e DPE-BA fazem atendimento em Camacã e Itacaré (BA)


Entre os dias 26 e 29 de abril, a Defensoria Pública da União (DPU) e a Defensoria Pública do Estado da Bahia (DPE-BA) vão oferecer assistência jurídica à população de Camacã e Itacaré, afetadas pelas fortes chuvas em dezembro de 2021. A atuação em conjunto vai acontecer por meio da Unidade Móvel da Defensoria (UMA) da DPE-BA, que circula em cidades que não possuem as instituições instaladas.

O objetivo é dar continuidade aos atendimentos emergenciais aos atingidos pelas inundações e deslizamentos no sul baiano.

A DPU prestará assistência a demandas de saque de FGTS por situação de calamidade pública, benefícios assistenciais – a exemplo de BPC/LOAS e auxílio emergencial – e benefícios previdenciários, como auxílio-doença e aposentadorias .

A DPE-BA, por sua vez, vai direcionar o atendimento às demandas provenientes do impacto das chuvas, como os casos de saúde e os encaminhamentos para segunda via de documentos. Além disso, devem ser atendidos os serviços habituais oferecidos pela Unidade Móvel, como a realização dos exames de DNA, orientações jurídicas e realização de acordos (guarda, alimentos, divórcio, direito de convivência etc.).

Segundo o defensor federal Deraldino Alves de Araújo Filho, a ação é uma oportunidade para que as pessoas atingidas pelas fortes chuvas, residentes em cidades desprovidas dos serviços da Defensoria Pública, possam ter acesso aos seus direitos.

“Agora será a vez de municípios de menor porte também fortemente atingidos pelas chuvas. Nas cidades já atendidas, nos deparamos com famílias que perderam tudo para a força das águas, e que não tinham condição financeira para recomeçar a vida. A força-tarefa será de extrema importância para que essas pessoas possam buscar seus direitos para recomeçar uma vida com mais dignidade”, destacou.

Para os atendimentos, não será necessário realizar agendamento prévio. Porém, é recomendável a apresentação de documentos referentes à demanda específica para a qual o (a) interessado (a) busca atendimento.

A primeira itinerância, em 2022, da Unidade Móvel da Defensoria (UMA) no interior da Bahia aconteceu em Santa Inês, nos dias 24 e 25 de março. A DPU se juntou à iniciativa e participou dos atendimentos realizados nos municípios de Mascote, Firmino Alves e Santa Cruz da Vitória, entre os dias 04 e 08 de abril. Além de Camacã e Itacaré, na próxima semana, a DPU atuará, durante o mês de maio, nas cidades de Ruy Barbosa, Itajuípe e Floresta Azul, em parceria com a defensoria estadual.

Assistência

Desde janeiro de 2022, a Defensoria Pública da União (DPU) realiza atendimentos em favor das populações atingidas, em parceria com a DPE-BA e a rede de assistência social.

A iniciativa da DPU é resultado de articulação entre a Secretaria Geral de Articulação Institucional (SGAI), a Secretaria de Acesso à Justiça (SAJ), a Assessoria Especial para Casos de Grande Impacto Social (ACGIS), a Defensoria Regional de Direitos Humanos da Bahia (DRDH-BA) e unidades da DPU em Salvador, Vitória da Conquista e Feira de Santana.

A força-tarefa conjunta atendeu, em janeiro, em 12 locais que funcionaram como abrigos em Itabuna, na Bahia. A população de Ilhéus, que também foi atingida pelas chuvas, também teve assistência jurídica gratuita.

Na ocasião, foram atendidas demandas como obtenção de documentos e medicamentos pela DPE-BA, além de casos relacionados a benefícios federais, que são de competência da DPU.

Ex-secretário estadual é preso pela PF na Operação Descobrimento


Nilton Borgatto é pré-candidato a deputado federal pelo Mato Grosso.

Ex-secretário de Ciências e Tecnologia e Inovação de Mato Grosso, Nilton Borgatto (PSD) (foto em destaque) foi preso na manhã desta terça-feira (19/4) pela Polícia Federal no âmbito da Operação Descobrimento, que apura o envio de drogas do Brasil para Portugal.

Borgatto chefiou a pasta estadual entre 2019 e março deste ano. Ele saiu do governo para se dedicar à campanha de deputado federal. O ex-secretário também foi prefeito de Glória D’Oeste, cidade a 309 km de Cuiabá, na fronteira com a Bolívia.

As investigações tiveram início em fevereiro de 2021, quando um jato executivo Dassault Falcon 900, pertencente a uma empresa portuguesa de táxi aéreo, pousou no aeroporto internacional de Salvador/BA para abastecimento. Após ser inspecionado, foram encontrados cerca de 595 kg de cocaína escondidos na fuselagem da aeronave.

Também foi presa nesta terça-feira (19), a doleira Nelma Kodama em Portugal.

Nelma Kodama é conhecida pela condenação na operação Lava-Jato em 2014. Dois anos depois, em 2016, ela saiu da prisão após delação premiada e passou a utilizar tornozeleira eletrônica. Em 2018, ela foi investigada, ainda, por receptação de jóoas roubadas.

Primeira delatora da Lava Jato, doleira é presa por tráfico de drogas em Portugal

Primeira delatora da Lava Jato, doleira é presa por tráfico de drogas em Portugal


Foi presa, nesta terça-feira (19), a doleira Nelma Kodama em Portugal. Ela foi presa num hotel em Lisboa pela polícia portuguesa, acompanhada da Polícia Federal (PF) brasileira.

A prisão foi feita no contexto da Operação Descobrimento, deflagrada pela PF nesta terça, com mandados a serem cumpridos na Bahia, São Paulo, Mato Grosso, Rondônia, Pernambuco e Portugal.

O objetivo das autoridades é desarticular uma organização criminosa especializada no tráfico internacional de cocaína.

Nelma Kodama é conhecida pela condenação na operação Lava-Jato em 2014. Dois anos depois, em 2016, ela saiu da prisão após delação premiada e passou a utilizar tornozeleira eletrônica. Em 2018, ela foi investigada, ainda, por receptação de jóoas roubadas.

Bahia: PF deflagra Operação Descobrimento para combater tráfico de internacional de drogas