Cadê a Democracia? Governo da Bahia proíbe ato a favor do impeachment na Barra


Foto de Salvador tirada por Thiago Martins.
Foto de Salvador tirada por Thiago Martins.

O governo do estado, por meio da secretaria estadual de Segurança Pública, determinou que a Polícia Militar proibisse a realização de uma manifestação a favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff, que será votado no domingo (17).

Organizado pelos movimentos Vem Pra Rua, Brasil Livre (MBL) e União dos Jipeiros da Bahia (UJB), o ato estava marcado para as 16h, mas foi cancelado pela PM, que apontou problemas em relação à segurança dos manifestantes. No mesmo dia, ocorre no local, por volta das 9h, um ato contra o pedido de impeachment da presidente, organizado por grupos de esquerda e representantes dos movimentos sociais.

Movimentos pró-impeachment já haviam protocolado ofícios informando sobre a realização da manifestação na Barra junto à Prefeitura de Salvador, por meio da Secretaria de Urbanismo (Sucom), Polícia Federal e SSP. Segundo a assessoria de imprensa do partido Democratas, os representantes dos grupos pró-impeachment foram recebidos pelo Coronel Uzeda na SSP, que informou sobre a decisão de cancelamento do evento. O MBL, Vem Pra Rua e UJB procuraram as lideranças dos partidos de oposição para solicitar apoio e eventual respaldo jurídico.

“O que o governador Rui Costa está fazendo é alimentar o confronto, já que todos sabiam do evento pró-impeachment na Barra. O PT e seus sindicatos e movimentos sociais comprados só programaram o evento deles para a Barra para promover confusão, pois sabem que a presidente Dilma Rousseff vai perder na Câmara”, afirmou o líder do Democratas na Assembleia, Pablo Barrozo, que estuda acionar o chefe do Executivo estadual juridicamente.

*Informações do Portal Metro1

Editorial do Estadão : O paradoxo da presidente


Publicado no Estadão

Extremamente impopular, Dilma Rousseff não pode sair às ruas para se defender do impeachment que a ameaça e é obrigada a se proteger em ambientes fechados como os palácios presidenciais, que transformou em palco de comícios partidários nos quais prega para convertidos. Ela confia – como os fatos demonstram fartamente – que os veículos de comunicação se encarregarão de levar suas palavras aos brasileiros. Os mesmíssimos veículos de comunicação que o lulopetismo chama de “mídia golpista” e acusa de não abrir espaço para as notícias de interesse do governo porque conspiram contra a democracia. É paradoxal que Dilma admita por atos, embora frequentemente negue por palavras, que os veículos de comunicação cumprem seu dever de informar – sem abrir mão, é claro, de espaço para a manifestação de opinião, própria e de terceiros.

Em mais um capítulo da agenda de encontros com simpatizantes, o comício da quinta-feira passada no Palácio do Planalto foi dedicado a artistas. Obviamente em atenção à liderança de audiência da emissora no horário nobre, ignorando a palavra de ordem “abaixo a Rede Globo”, Dilma acomodou à sua direita uma estrela das novelas globais que, embora se declarando “de oposição”, fez um emocionado discurso “em defesa da democracia”, do qual, como era previsível, um flash foi ao ar.

Em sua fala de mais de meia hora, a chefe do governo persistiu na escalada contra seus opositores – chegando a sugerir que são “nazistas” – e repetiu os argumentos a que tem recorrido para se defender do impeachment, inclusive o de que não pode ser acusada de crime de responsabilidade por ter praticado as famosas “pedaladas” fiscais, porque isso “todo mundo fez”, referindo-se a seus antecessores. Essa, aliás, é a mesma desculpa que os petistas usam quando são acusados de corrupção no governo.

Desta vez, porém, Dilma deu especial destaque ao tema “intolerância política”, de que afirma ser alvo. Lançou mão, porém, de um argumento delirante: “Outro dia, uma pessoa me disse que isso (a “perseguição” que tem sofrido) parece muito com o nazismo. Primeiro você bota uma estrela no peito e diz: é judeu. Depois você bota no campo de concentração. Essa intolerância não pode ocorrer”.

Ora, é absolutamente carente de um mínimo de fundamento e credibilidade a hipótese de que remotamente paire sobre o país a ameaça de uma ditadura, no caso, de direita. Porque a ditadura de esquerda, mais propriamente “bolivariana”, é um sonho acalentado por gente graúda do lulopetismo, como o demonstram as relações do Planalto com os decadentes “governos populares” da América Latina.

A “intolerância” a que Dilma se refere é, na verdade, um traço marcante do PT. A essência do discurso populista de Lula – bem como da pregação ideológica dos setores mais radicais do lulopetismo – baseia-se na divisão do país entre “nós” e “eles” que define o campo do “nós” – eternas vítimas do “eles” – como a única e exclusiva “opção popular” de governo. Esse maniqueísmo é favorecido pelo fato de o campo do “eles” englobar uma ínfima, mas ruidosa minoria de radicais de direita, inclusive alguns saudosos da ditadura militar, bem como “picaretas” da política e notórios líderes parlamentares envolvidos até o pescoço com suspeitas e denúncias de corrupção.

É claro que importantes lideranças petistas, a começar pela maior delas, também têm contas a acertar com a Justiça, e muitas delas já estão atrás das grades. Mas os petistas, afinal, são “nós”, e o fato de serem “do Bem” compensa deslizes éticos e morais. Veja-se o fenômeno dos “guerreiros do povo brasileiro”. É exatamente esse raciocínio – ou esse sentimento, já que nisso não há nada de racional – que, à falta de argumentos mais sólidos, justifica a postura condescendente de personalidades que se deixam seduzir pelo apelo “social” e declaram apoio aos donos do poder porque não conseguem discernir os efeitos nefastos do populismo irresponsável de Lula.

E, enquanto no aconchego de seus palácios Dilma prega “tolerância”, as “organizações sociais”, como o MST e o MTST, ameaçam “tirar a paz” e “incendiar o país”.

O descrédito do governo jabista se refletiu no rebaixamento do Colo Colo


Por Jamesson Araújo

colocolo-251x300Não é surpresa o rebaixamento do Colo Colo. Desde a apresentação do time, vários radialistas e jornalistas que acompanham o futebol ilheense, já carimbavam o elenco como fraco. Uma das causas apontadas, é o fato do time ser administrado por dirigentes teimosos e inexperientes, e acima de tudo que não valorizaram os jogadores da região, principalmente a prata da casa.

Em janeiro escrevi um artigo criticando a falta de planejamento da diretoria, e a sua negligência ante a dimensão do Colo Colo, e a referida falta de aproveitamento de jogadores de Ilhéus e Região. (Clique aqui para ler). A previsão do declínio do tigre era algo evidente.

O tempo mostrou que a diretoria errou em apostar em uma parceria empresarial sem ter o que dar em troca, e principalmente por não divulgar erros grotescos do ex-presidente, que segundo informações de membros da atual diretoria, teria pedido um adiantamento de um valor altíssimo junto a TV Bahia, a poucos meses de encerrar sua gestão.

A atual diretoria jogou toda sujeira para debaixo do tapete. A quem interessou o fato?

Ouvi de inúmeros empresários, políticos, e até mesmo torcedores, que o Colo Colo hoje é comandado pelo grupo do prefeito Jabes Ribeiro, e que qualquer ajuda estava destacada, enquanto a atual diretoria continuasse.

A impopularidade do governo municipal, e a ocupação do cargo maior do clube por um jabista, que também trabalha no governo municipal, dificultou e muito a caminhada do Tigrão. O Colo Colo acumula há várias gestões, inúmeros processos trabalhistas, sequestros de rendas, e má gestão dos recursos. Se não houver uma união de associados, renúncia da atual diretoria, e novas caras na administração, pautada na credibilidade junto ao setor empresarial, e principalmente tendo um planejamento mínimo, o Tigrão corre a passos largos para o fim!

No artigo escrito por mim em janeiro, alertamos que o clube era o único representante do sul da Bahia na elite do futebol baiano, e não sabia da capacidade de captação de recursos e ampliação de sua torcida em outras praças esportivas usando o marketing profissional. Mas todo esse discurso de grandeza regional foi jogado no lixo por um time de Moqueca. Triste Ilhéus, triste Colo Colo!

O nó da política de Ilhéus


Editorial

O nó que constrói a forca da oposição.
O nó que constrói a forca da oposição.

A política de Ilhéus nunca esteve tão aberta à surpresas como agora. Pesquisas recentes mostram que uma grande parcela dos ilheenses quer um novo nome comandando o município.

As articulações continuam a todo vapor, e a todo momento possíveis acordos políticos são analisados .

Segundo um dos grandes analistas da política ilheense, a união entre o PSB (Bebeto Galvão, Alisson Mendonça e Jailson Nascimento), e o PSD (Ângela Sousa), com o PT de Carmelita ou com o grupo de oposição, sela a vitória. Para ele o certo é a união de todos.

Mas o grupo de oposição composto pelo PMDB, PTC, PSDB, PTB, PEN, DEM, PSC entre outros, não aceita a entrada do PT, e cogita lançar um nome do grupo, fora da chapa PSB e PSD.

Com o termômetro indicando que o povo deseja um novo nome, a oposição se derrete em vaidade, e muitos dos candidatos estão à procura de um bom negócio, e não de entrar na história de Ilhéus como um coadjuvante que ajudou na reconstrução.

O pior, ainda há uma grande expectativa de que três nomes se rebelem na oposição, e lancem suas candidaturas avulsas, tudo dentro do cronograma do plano jabista, de ter mais de quatro candidaturas no pleito.

Os oposicionistas precisam discutir Ilhéus, e não pensar na fatia do bolo que irão comer no próximo governo.

Projeto Glaucoma Day assegura atendimento gratuito em Itabuna


Projeto Glaucoma Day assegura atendimento gratuito em Itabuna.
Projeto Glaucoma Day assegura atendimento gratuito em Itabuna.

Em parceria com o Hospital de Olhos Ruy Cunha e o Ministério Público Federal, a Secretaria Municipal de Saúde desenvolveu hoje mais uma etapa do projeto GlaucomaDay, que inclui a triagem com objetivo de detectar precocemente doenças oculares e assegurar tratamento gratuito aos pacientes. A ação foi promovida nesta quinta-feira, em Itabuna, no Centro de Saúde José Maria de Magalhães Neto (antigo SESP). Para esta etapa, os agentes comunitários de saúde pré-selecionaram cerca de 100 pessoas em grupos de riscos.

A triagem está sendo feita durante todo o dia na unidade de saúde, no centro da cidade. Os pacientes cadastrados responderam a um questionário de avaliação e são submetidos a exame de Tonometria para medir a pressão intraocular visando à detecção precoce da doença, que não tem reversão do quadro.

A oftalmologista Juliana Guidi explica que as pessoas com idade a partir de 40 anos devem ficar atentas e fazer exames oculares regularmente. O glaucoma tem maior prevalência em pessoas com histórico na família. “Por isso, que é importante que o paciente com histórico na família procure o atendimento de um especialista”, afirma, acrescentando que entre os negros os riscos são maiores. A profissional diz ainda que o glaucoma é uma doença silenciosa, mas que pode ser prevenida e controlada.

O programa GlaucomaDay foi realizado pela primeira vez em 2013. Nos últimos dois anos mutirões foram promovidos na Praça Rio Cachoeira e em bairros como Nova São Caetano, Conceição, Fátima e Lomanto Júnior, sempre com o apoio da Secretaria Município de Saúde. Somente neste ano, mais de mil pessoas passaram pela triagem dos técnicos e os pacientes com problemas, foram encaminhados para tratamento médico.

Uma Ilhéus abandonada pelo governo, que vive de factoides


Editorial do Blog Agravo

O Governo do improviso. Foto Facebook.
O Governo que não planeja, só improvisa depois do acontecido. Foto Facebook.

Ontem (10) divulgamos um release da prefeitura municipal de Ilhéus, informando os números da defesa civil local. O Blog Agravo recebeu inúmeros telefonemas e e-mails de pessoas que precisaram dos serviços do órgão, alegando que os telefones informados foram acionados e ninguém atendeu.

Também devido às queixas dos ouvintes da rádio Baiana AM, o programa “Tropa de Elite”, comandado pelos radialistas Marinho Santos e Robertinho Scarpita, tentou entrar em contato com a defesa civil durante o programa ao vivo, e também não tiveram êxito.

Mais uma mostra de que o governo do prefeito Jabes Ribeiro vive em um “faz de contas”, com muita publicidade e matérias fictícias. Tudo, como diz seu slogan publicitário da campanha de 2012: “Por amor a Ilhéus”.

Bastou chover forte e mais um release foi disparado, agora informando que o prefeito foi à Brasília, juntamente com seu secretário Isaac Albagli, para buscar recursos para os morros. Por que não fez isso antes?

A situação do município já era ruim, devido ao descaso do governo municipal, e depois das fortes chuvas, as coisas pioraram. Ruas alagadas, lojas inundadas, barrancos desabando e um prejuízo sem tamanho para a economia ilheense. Tudo devido a falta de ação e planejamento, nesses últimos 20 anos de administrações pífias e incapazes de resolver problemas das redes pluviais de Ilhéus. Exemplo claro para tal situação, é o centro da cidade, que fica há menos de 100 metros da bacia do Pontal, e não consegue escoar a água.

Temos certeza que a desculpa do governo será a grande quantidade de água que caiu, que não foi pouca. Mas mesmo com chuvas fracas, Ilhéus vira um pandemônio, com engarrafamentos gigantescos e inundações que poderiam ser evitadas com o escoamento para a bacia.

Mais uma vez a avenida Soares Lopes ficou inundada, com carros boiando. Logo apareceu um trator para abrir valetas para escoar a água. Ora, isso não poderia ter sido feito antes, tanto na Soares Lopes como também no centro de Ilhéus? Todos sabem, menos o prefeito Jabes Ribeiro, que tais problemas são históricos, e depois de qualquer chuvinha, esses pontos ficam completamente alagados.

E para piorar ainda mais a situação, Ilhéus está sediando o Festival Internacional do Chocolate, um evento mundial que traz para a cidade turistas e empresários do mundo inteiro. E a imagem que levam da cidade é de uma Ilhéus abandonada, sem governo e sem planejamento.

Ontem, com a provação da PEC que aumentou para cinco anos o mandato de todos os cargos eletivos, nos sentimos aliviados, pois a nova  regra só será válida a partir das eleições de 2016. O medo era que esse governo de factoides tivesse mais um ano, o que acabaria de vez com o município, e aumentaria o sofrimento dos ilheenses.

Até nunca mais Jabes Ribeiro!

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