POR RANS
As redes sociais definitivamente se consolidaram como extensão dos políticos. Muitos as utilizaram até a exaustão durante suas campanhas, querendo evidenciar que estavam um tanto quanto “ao alcance” dos eleitores. Ledo engano.
O prefeito eleito de Ilhéus, por exemplo, durante a campanha a utilizava diariamente, como uma espécie de diário digital. Mas, bastou vencer as eleições, que, como um ninja, escafedeu-se da rede. E ninguém mais sabe, e ninguém mais viu.
Já os vereadores ilheenses possuem posturas diferenciadas, em especial no Facebook. Um deles, com seu ar de bonachão, se resume a reproduzir notícias publicadas em sites e portais. É uma espécie de Repórter Esso do “Control C + Control V”. Chega a ser hilário e deixa no ar uma questão: Será que o seu mandato será similar, ou seja, se resumirá a imitar e copiar o que já foi feito em algum lugar?
Já outro, que estreará no legislativo municipal, usa as redes sociais como uma espécie de muro das lamentações. Todo dia é um desabafo diferente. Todo dia é uma reclamação. Como se o prefeito ao qual ajudou a eleger, não tivesse culpa no cartório ante boa parte das mazelas que assolam o município.
E tem os que postam mensagens religiosas, outros que querem comprovar que são humildes, que o poder não os mudará, e por aí vai.
Pelo menos em relação à postura de tais políticos nas redes sociais, existe uma grande ferramenta a nosso favor. Trata-se da opção “bloquear”, caso não estejamos mais interessados em ter acesso à tanta ladainha inútil e baboseiras nada construtivas. E viva a grande rede e as suas possibilidades infindas.