Em vez de dormitório, quarto. No lugar de abrigo, casa. Em um universo formado por “tias do coração”, a tia de verdade se tornou real. Há uma semana, a menina S. finalmente trocou o abrigo em que vivia, na Comarca de Corumbá, Mato Grosso, por um novo lar em Ilhéus, no sul do Estado. Isso porque, graças ao trabalho da Defensoria Pública do Estado da Bahia – DPE/BA, a criança conseguiu na Justiça o direito de viver provisoriamente com a tia biológica, depois que a mãe foi presa e o pai, que não a registrou e vive atualmente no Rio de Janeiro, não puderam cuidar dela. Ao acionar o cartório no Rio de Janeiro, a 3ª Regional da DPE garantiu o registro da criança no cartório de Ilhéus, e a transferência de S. para a cidade baiana.
“Achei que seria mais demorado, já que ela estava no abrigo desde abril, mas não foi. O atendimento da Defensoria foi muito bom e me ajudou bastante. Sei que não estou aqui para fazer o trabalho de mãe, mas apenas para cuidar dela até a mãe poder fazer isso”, destacou C.C.S. Neste domingo, 30, S. completou um ano de idade.
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