Parece que Mário Alexandre, ex-prefeito de Ilhéus e aspirante a deputado estadual, decidiu pegar um atalho para a Assembleia Legislativa: o “empréstimo de mandato”. Enquanto sua esposa, a deputada Soane Galvão (PSB), desaparece do radar político, Mário já está fazendo “teste drive” do cargo — participando de reuniões, anúncios e movimentando as redes sociais como se já tivesse sido eleito.
A estratégia é curiosa: Soane, que herdou o legado político da sogra, a atuante ex-deputada Ângela Sousa, parece ter “terceirizado” o mandato antes mesmo do fim do contrato. Enquanto Mário brilha (ou tenta brilhar), a representatividade feminina na política baiana fica mais uma vez em segundo plano.
Claro que Marão usou seu prestígio e capital político, somado à força da máquina, para eleger a esposa. Mas a pergunta que fica é: quem de fato foi eleito para a Assembleia – Soane ou Marão?
Na política, às vezes o mandato é de um, mas o protagonismo é de outro. E o eleitor? Bem, esse fica só assistindo ao “teatro dos empréstimos”.
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