Professores e funcionários da educação de Ilhéus, representados pela APPI/APLB, reuniram-se em assembleia nesta terça-feira (04) e decidiram, por unanimidade, recusar a proposta de reajuste enviada pelo Poder Executivo municipal. A oferta do governo previa um aumento de 6,27% no piso do magistério, mas não atendia outras demandas importantes da categoria.
A principal insatisfação dos trabalhadores se deve à ausência de reajuste para os não docentes e à falta de pagamento retroativo referente à data base de janeiro de 2025. Diante dessa situação, os educadores aprovaram uma contraproposta que será levada à próxima reunião de negociação, marcada para terça-feira (10).
A contraproposta inclui três pontos principais: primeiro, o pagamento integral do piso do magistério conforme a proposta original da categoria, e não o percentual de 6,27% oferecido pelo governo. Segundo, a aplicação da tabela salarial completa para os não docentes. Por último, a autorização para que o sindicato negocie o pagamento dos valores retroativos desde janeiro deste ano.
A assembleia contou com ampla participação dos profissionais da educação, que demonstraram união e disposição para continuar a luta por melhores condições. O sindicato alerta que, caso as negociações não avancem na próxima reunião, novas medidas poderão ser adotadas para pressionar o governo municipal.
A situação agora depende da resposta do Poder Executivo à contraproposta dos trabalhadores. A reunião do dia 10 de junho será decisiva para definir os rumos dessa negociação salarial que afeta centenas de profissionais da educação em Ilhéus.
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