Ilhéus não pode continuar sem voz na ALBA e no Congresso Nacional


Por Jerberson Josué

Ilhéus precisa possuir deputados estaduais, que a façam voltar a ter voz e vez nos debates e decisões que acontecem na Assembleia Legislativa da Bahia (Alba) e no Congresso Nacional (CN). Seus 130 mil eleitores e 160 mil habitantes, não podem permanecer mudos nos cenários das ações e decisões políticas e governamentais, que acontecem nos bastidores e gabinetes do núcleo central de poderes da Bahia e Brasília.

Na história Ilhéus teve um senador (Eduardo Catalão, em 1963) e atualmente, vive a expectativa de voltar a ter representante no senado, com o atual vice-prefeito e ex-deputado federal, Bebeto Galvão (PSD), sob condição de primeiro suplente do senador Jaques Wagner (PT), assumir a titularidade da vaga, caso Wagner seja eleito governador no próximo ano.

Da década de 70 até os tempos atuais, Ilhéus contou com vários representantes no parlamento Nacional e estadual. O médico Jorge Vianna foi deputado federal, por 3 mandatos, cargo que também foi ocupado por Henrique Cardoso, Jabes Ribeiro, Roland Lavigne e Raymundo Veloso.

Foram deputados estadual, Herval Soledade, Henrique Cardoso, João Alfredo, João Lyrio, Antônio Olímpio e por último Ângela Sousa. Na década de 50 Ilhéus também foi representada na Alba, por José Cândido de Carvalho, que se tornou ministro do STJ e do TSE.

Estes fatos revelam que, desde a década de 50, Ilhéus nunca tinha ficado sem um representante nas esferas federal e estadual. É fundamental para as conquistas de obras e verbas, que os ilheenses votem e apoiem ilheenses para serem seus deputados estaduais e federais em 2022.

Ou isto acontece, ou Ilhéus continuará sem acontecer nas pautas que norteiam os rateios de verbas e obras, que são destinadas para os municípios brasileiros. É voto e volta ao tempo em que a cidade era ouvida, respeitada e prestigiada!

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