Três jovens são executados no Alto do Amparo em Ilhéus


Matheus, Pierry e outro jovem identificado como Kauan foram mortos.

 

Três jovens foram mortos na madrugada desta quinta-feira (26), no Alto do Amparo, zona norte de Ilhéus.

Segundo informações policiais, homens armados, ainda não identificados, chegaram na Rua do Campo atirando e alvejaram os jovens identificados como Matheus Gomes Ferreira Leandro, 18 anos, Pierry Alexander Souza, 16 anos, e um terceiro identificado preliminarmente como Kauan Araújo.

Ainda segundo a polícia, a vítima Matheus Gomes chegou a ser socorrida para o Hospital Costa do Cacau, mas acabou vindo a óbito.

O departamento de Polícia Técnica fez o levantamento cadavérico e a perícia no local.

O Núcleo de Homicídio da Polícia Civil está investigando o caso, que pode ter envolvimento com guerra entre facções criminosa.

Os desafios e problemas de infraestrutura em Ilhéus


Por Mauricio Galvão

Secretário Municipal, Atila Dócio, e o engenheiro florestal Mauricio Galvão.

 

Na semana passada visitei o amigo e secretário de infraestrutura, Atila Dócio, que tem tido uma atuação destacada à frente da pasta, para conversar sobre os desafios e problemas de infraestrutura que a cidade enfrenta hoje e ainda enfrentará. Atualmente, mesmo com os avanços realizados pela atual gestão – em parceria com o governo do estado, que asfaltou mais de 15 Km de ruas, construiu a nova ponte, realizou o saneamento e vem realizando permanentemente a operação tapa buraco – a cidade ainda encara obstáculos relacionados a pavimentação, saneamento básico, habitação e mobilidade urbana, que podem ser agravados com o crescimento acelerado que vem ocorrendo em algumas áreas, como a Zona Sul de Ilhéus.

Na oportunidade, além de tratar destes pontos, abordamos sobre a necessidade de investimentos, visando ampliar a cobertura das habitações com saneamento básico, de dotar de mais infraestrutura os altos da cidade, tornar mais digna as habitações e, especificamente, sobre os desafios estruturais e sociais que vivem as comunidades do Paraguai, no Nelson Costa, o bairro Nossa Senhora da Vitória, o Cuminho, na Barra – que alaga com muita frequência quando chove – e as vias de maior tráfego no Pontal, um pedido que já foi feito pelos amigos Josimar e Angélica, que ratifiquei. O secretario, além de estar atento aos problemas discutidos, garantiu que está trabalhando para solucionar estas demandas.

Problemas que se arrastam por anos precisam ser solucionados e garantida a manutenção com regularidade, pois todo município que busca proporcionar uma vida digna aos seus habitantes precisa, no papel dos seus agentes transformadores, ter atenção e cuidado com o que afeta o cotidiano das pessoas e uma vida urbana salutar.

*Maurício Galvão é engenheiro florestal, vice-presidente da Juventude Socialista Brasileira e pré-candidato à vereador em Ilhéus.

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“Eu não faço promessas, eu tenho projetos” diz Cacá Colchões


 

Pré-candidato a prefeito pelo PP, Cacá Colchões.

 

Durante a live o site Ilhéus Eventos, comandado por Jhonnis Melgaço, o pré-candidato a prefeito Cacá Colchões reafirmou seu compromisso com a cidade e apresentou projetos, principalmente para o turismo e a geração de empregos, suas principais bandeiras. O pré candidato falou da necessidade de atrair empresas para a nossa cidade e transformar a Avenida Soares Lopes em um verdadeiro complexo de lazer. O progressistas falou, ainda, de projetos que estavam em andamento na gestão anterior e não foram aproveitados pela atual gestão. “O projeto não era pra mim, era para a cidade de Ilhéus, precisamos administrar de maneira integrada, envolvendo todos que queiram colaborar por nossa cidade, independentemente de partidos”, frisou.

Cacá lembrou que “Não existe cidade turística boa para o turista e ruim para o seu povo”. De acordo com o candidato é preciso ter uma visão para futuro e pontuou três vertentes em potencial: a agricultura familiar, a indústria e o turismo. Para o fortalecimento da primeira vertente, é necessário ter um olhar mais atento aos distritos; já para a indústria e turismo ele citou formas de atrair o empresário, como por exemplo a construção do Parque Industrial, em uma fazenda na rodovia Ilhéus-Itabuna, na qual já tinha o decreto de desapropriação em 2016.

Cacá lembrou também da força de estar em um partido com grande representação na Assembleia Legislativa e no Congresso Nacional para colaborar com a gestão. Outro ponto de destaque da Live foi o tema saúde e Covid 19. Cacá citou a verba de 320 mil reais do deputado federal Cacá Leão para o Hospital São José, fruto de um pedido seu; além de uma parceria com o deputado Eduardo Salles e a Associação de Baiana de Produtores de Algodão (Abapa) que disponibilizou peças de algodão para serem usadas para confecção de máscaras que foram doadas aos mais necessitados.

O comerciante finalizou agradecendo a todos que estão na linha de frente no enfrentamento da pandemia e afirmou que, caso eleito, fará uma grande gestão na saúde. “Eu não preciso ser médico para ser o melhor prefeito na área de saúde de Ilhéus”, ressaltou.

Valderico Junior articula parceria para viabilizar transporte de comerciários


Carlinhos da COOPROVI e Valderico Junior.

 

O empresário Valderico Junior, presidente municipal do DEM e pré-candidato a prefeito, reuniu-se na quarta-feira (24) com Carlinhos da COOPROVI, a Cooperativa dos Proprietários de Vans de Ilhéus. No encontro, propôs que a categoria entre em acordo com a Câmara dos Dirigentes Lojistas (CDL) para transportar os trabalhadores do comércio enquanto os ônibus da cidade não podem circular devido à pandemia de Covid-19.

Hoje, sem os ônibus, cada lojista se vira como pode para transportar os trabalhadores. Com as vans, esse transporte vai custar o mesmo preço da passagem municipal.

Os motoristas de vans vão prestar o serviço seguindo os cuidados de prevenção contra o novo coronavírus, com limite de passageiros por viagem e uso obrigatório de máscara.

“Chegamos ao entendimento de que os proprietários de vans podem cobrar o mesmo valor do transporte coletivo comum e conduzirem os colaboradores das empresas do centro da cidade com mais segurança. Isso será bom para o empresário, que terá uma economia com transporte, e para o prestador de serviço, uma vez que terá esse veículo à disposição para uma viagem mais tranquila e segura”, explicou Valderico Junior.

Iniciado o diálogo, agora a CDL e a cooperativa vão alinhar os termos para fechar o acordo.

Veja o calendário das novas parcelas do auxílio de R$ 600 a 40 milhões


O ministro Paulo Guedes, durante live com o presidente Jair Bolsonaro, anunciou o pagamento. “Estamos, agora no sábado, pagando mais uma parcela para 60 milhões de brasileiros. Neste próximo sábado até o sábado que vem, 60 milhões recebem mais uma parcela”, afirmou Guedes.

O ministro incluiu os 19,2 milhões que fazem parte do Bolsa Família que já começaram a receber a terceira parcela desde 17 de junho. Nesta sexta-feira (26), o pagamento será para mais 1,9 milhão de beneficiários do programa com o último dígito do NIS igual a 8, e segue até terça-feira.

O calendário para os demais começa com o pagamento por meio de depósito na conta poupança digital, em que o beneficiário pode pagar contas e fazer compras pelo aplicativo Caixa Tem, e só depois começa o saque em dinheiro.

Depósito na conta digital

Pagamento terceira parcela (1º lote), segunda parcela (2º lote) e primeira parcela (4º lote)

Sábado (27 de junho) – nascidos em janeiro e fevereiro (6,5milhões)
Terça-feira (30 de junho) – nascidos em março e abril (6,9 milhões)
Quarta-feira (1º de julho) – nascidos em maio e junho (6,9 milhões)
Quinta-feira (2 de julho) – nascidos em julho e agosto (6,8 milhões)
Sexta-feira (3 de julho) – nascidos em setembro e outubro (6,8 milhões)
Sábado (4 de julho) – nascidos em novembro e dezembro (6,5 milhões)

Saque em dinheiro

Pagamento terceira parcela (1º lote), segunda parcela (2º lote) e primeira parcela (4º lote)

Sábado (18 de julho) – nascidos em janeiro (3,4 milhões)
Sábado (25 de julho) – nascidos em fevereiro (3,1 milhões)
Sábado (1º de agosto) – nascidos em março (3,5 milhões)
Sábado (8 de agosto) – nascidos em abril (3,4 milhões)
Sábado (15 de agosto) – nascidos em maio (3,5 milhões)
Sábado (29 de agosto) – nascidos em junho (3,4 milhões)
Terça-feira (1º de setembro) – nascidos em julho (3,4 milhões)
Terça-feira (8 de setembro) – nascidos em agosto (3,4 milhões)
Quinta-feira (10 de setembro) – nascidos em setembro (3,4 milhões)
Sábado (12 de setembro) – nascidos em outubro (3,4 milhões)
Terça-feira (15 de setembro) – nascidos em novembro (3,2 milhões)
Sábado (19 de setembro) – nascidos em dezembro (3,3 milhões)

Calendário da terceira parcela para o Bolsa Família
Quarta-feira (17) – NIS final 1
Quinta-feira (18) – NIS final 2
Sexta-feira (19) – NIS final 3
Segunda-feira (22) – NIS final 4
Terça-feira (23) – NIS final 5
Quarta-feira (24) – NIS final 6
Quinta-feira (25) – NIS final 7
Sexta-feira (26) – NIS final 8
Segunda-feira (29) – NIS final 9
Terça-feira (30) – NIS final 0

Ampliação

O presidente Jair Bolsonaro afirmou também durante a live que o benefício do auxílio emergencial deve ser estendido por mais três meses e que os valores ainda não foram definidos. Os valores podem ser de R$ 500, R$ 400 e R$ 300, respectivamente, mas a prorrogação depende de aprovação no Congresso.

O benefício foi criado para diminuir os impactos da pandemia de coronavírus na população de baixa renda. O benefício é pago em três parcelas de R$ 600, mas esse valor sobe para R$ 1.200 nos casos de mães responsáveis pelo sustento da família.

Para ter direito ao auxílio é preciso estar desempregado, ou ser microempreendedor individual (MEI), contribuinte individual da Previdência Social e trabalhador informal. Além de pertencer à família cuja renda mensal por pessoa não ultrapasse meio salário mínimo (R$ 522,50), ou cuja renda familiar total seja de até 3 (três) salários mínimos (R$ 3.135,00).

Segundo o banco, já foram pagos até agora R$ 90,8 bilhões a 64,1 milhões de beneficiários inscritos por meio do Cadastro Único, do Programa Bolsa Família, ou pelo site e pelos aplicativos da Caixa.

Informações do R7.

Pesquisa mostra que solidariedade é maior entre moradores de favelas


Enquanto49% dos brasileiros fizeram algum tipo de doação durante a pandemia do novo coronavírus, esse índice atingiu 63% nas favelas do país. O dado consta da pesquisa inédita Pandemia na Favela – A realidade de 14 milhões de favelados no combate ao novo coronavírus, realizada pelo Data Favela, parceria do Instituto Locomotiva, da Central Única das Favelas (Cufa) e da Favela Holding.

O fundador e presidente do Instituto Locomotiva, também fundador do Data Favela, Renato Meirelles, destacou, em entrevista à Agência Brasil, que “a pandemia está deixando claro que o asfalto tem muito a aprender com a favela”.

Diretor executivo da Favela Holding, fundador da Cufa e do Data Favela, Celso Athayde disse que “quem vive em favela sabe que a solidariedade é uma marca muito forte. É uma característica sólida por causa das necessidades daqueles territórios”.

Segundo Athayde, quem mora em favela depende muito dos vizinhos, que se prestam, por exemplo, a tomar conta dos filhos de outras pessoas, enquanto aos pais saem para trabalhar. “Esse tipo de coisa não acontece, geralmente, em outros territórios. A favela acabou desenvolvendo uma solidariedade muito grande, que não se encontra em nenhum outro território”.

O fundador da Cufa disse que é impossível alguém passar fome na favela, porque as pessoas se solidarizam o tempo todo. Quem ganha uma cesta básica costuma dividir com o vizinho se ele não tiver nada para comer, afirmou. “Eu diria que a solidariedade, a resiliência são características desenvolvidas nos sentimentos das pessoas que moram em favelas. E a pesquisa apenas confirma isso”.

Efeitos da pandemia

A pesquisa foi feita com 3.321 moradores de 239 favelas de todos os estados do país, entre os dias 19 e 22 deste mês. A sondagem mostra que o vírus não é democrático, disse Renato Meirelles. “Ele pode até atingir pobres e ricos mas, na prática, os anticorpos sociais fazem com que o vírus afete mais os moradores das favelas que têm condição pior de resistir, do que os moradores do asfalto”. Isso vai desde o acesso a plano privado de saúde até ter água potável dentro de casa.

O presidente do Instituto Locomotiva destacou que 46% dos lares das favelas não têm água potável e que 96% dos moradores não possuem plano de saúde, dependendo quase exclusivamente do sistema público.

Metade dos entrevistados disse viver com alguém do grupo de risco para a covid-19. Desses, 32% vivem com maiores de 60 anos de idade. Sessenta por cento dos moradores de favelas coabitam com quatro ou mais pessoas. O Brasil tem 13,6 milhões de pessoas vivendo em favelas que, se formassem um estado, seria o quinto maior do país em termos populacionais. O ranking é liderado por São Paulo e Minas Gerais, com 46 milhões e 21 milhões de habitantes, respectivamente.

Para 52% dos moradores das favelas, a pandemia ainda está no meio de sua evolução. Indagados sobre o grau de preocupação na pandemia, 89% disseram que é com a saúde de parentes mais velhos e 88% com o risco de perder o emprego ou a renda. Setenta e um por cento se preocupam com a saúde dos mais jovens e 70% com a sua própria saúde. Quarenta e nove por cento afirmaram que procuram seguir as medidas de prevenção contra o novo coronavírus; entre os que não conseguem, 72% alegaram necessidade de trabalhar e de gerar dinheiro para a família.

Filhos

Cinquenta e três por cento dos moradores das favelas têm filhos. A média é de 2,7 filhos por família. Oitenta e sete por cento das famílias indicaram que o fato de os filhos não estarem indo à escola aumentou os gastos em casa. Para 81% dos consultados, ter os filhos em casa dificulta a alguém da família conseguir trabalhar ou obter renda. Oitenta e quatro por cento das mães das favelas acham que os filhos não estão estudando em casa como deveriam. A maioria das crianças não tem computador em casa e as que acessam a internet o fazem pelo celular.

O emprego formal hoje entre os moradores economicamente ativos das favelas (17%) equivale à metade dos que vivem no asfalto (31%). Já o desemprego nas favelas (20%) é quase o dobro do que no asfalto (9%). A preocupação com a renda familiar aumentou 14 pontos percentuais nas favelas durante a pandemia, passando de 75%, em março, para 89%, em junho. Oitenta por cento das famílias das favelas estão sobrevivendo com menos da metade da renda pré-pandemia e dois terços dos moradores (66%) afirmaram que só têm reservas fnanceiras para aguentar uma semana em casa sem trabalhar. Isso ocorre, segundo Renato Meirelles, por causa da informalidade, “que é muito maior, por conta da dificuldade de conseguir o auxílio emergencial”.

Para 76% dos entrevistados, pelo menos em um dia faltou dinheiro para comprar comida durante a pandemia. Oitenta e nove por cento disseram ter recebido algum tipo de doação durante a crise, sendo 91% em alimentos, 79% em cesta básica, 55% em produtos de higiene e 53% em produtos de limpeza. As organizações não governamentais (ONGs) e empresas são as que mais doaram na pandemia, com 69% das respostas, seguidas por vizinhos, amigos ou parentes (52%) e governos (36%).

Auxílio

Quase sete em cada dez famílias recorreram ao auxílio emergencial do governo federal, mas 41% não receberam nenhuma parcela até o momento. Meirelles salientou que há muito a ser feito em prol dessa parcela da população que é tão vulnerável.

“Favela é majoritariamente negra e os negros ganham menos do que os brancos. Favela tem metade dos lares chefiados por mulheres e elas ganham menos do que os homens. Favela tem escolaridade média menor do que o restante da população brasileira e isso interfere diretamente na renda. É como se a favela concentrasse geograficamente todas as desigualdades do Brasil”, comentou.

Entre os que receberam o auxílio emergencial, 96% usaram os recursos para a compra de alimentos, 88% para a compra de artigos de higiene, 87% para a compra de produtos de limpeza, 68% para o pagamento de contas básicas, 64% para compra de remédios e 62% para ajudar familiares e amigos.

Dentro do projeto Mães da Cufa, elas  informaram ter recebido 91% de doações em dinheiro ou tíquete, que foram destinados para a compra de alimentos (96%), de produtos de higiene (75%) e de artigos de limpeza (69%). Sem a doação, 80% das famílias não teriam condições de se alimentar, 80% não poderiam pagar as contas básicas e 72% não poderiam adquirir produtos necessários para higiene e limpeza.

Informações da Agência Brasil.