Mais 12 municípios baianos têm transporte suspenso


Foto ilustrativa.

Caetanos, Caldeirão Grande, Camamu, Gandu, Ibotirama, Laje, Lajedo do Tabocal, Livramento de Nossa Senhora, Nilo Peçanha, Oliveira dos Brejinhos, Santaluz e Ubaitaba terão o transporte intermunicipal suspenso a partir de quarta-feira (29). A decisão, que visa conter o avanço da pandemia do novo coronavírus na Bahia, foi publicada em decreto no Diário Oficial do Estado (DOE) desta terça-feira (28).

O decreto também autoriza a retomada do transporte em Serra do Ramalho, município que completou 14 dias sem novos casos de Covid-19 confirmados. No total, 92 cidades baianas estão com restrição no transporte intermunicipal. A medida considera a circulação, saída e chegada de qualquer transporte coletivo intermunicipal, público e privado, rodoviário e hidroviário, nas modalidades regular, fretamento, complementar, alternativo e de vans.

Outros municípios com transporte suspenso são: Abaíra, Acajutiba, Água Fria, Aiquara, Alagoinhas, Almadina, Amélia Rodrigues, Barro Preto, Buerarema, Camacã, Camaçari, Campo Alegre de Lourdes, Canavieiras, Candeias, Capim Grosso, Castro Alves, Catu, Coaraci, Conceição do Jacuípe, Coração de Maria, Cravolândia, Cruz das Almas, Curaçá, Dias D’Ávila, Eunápolis, Feira de Santana, Floresta Azul, Gongogi, Ibicaraí, Ibirataia, Ilhéus, Ipiaú, Ipirá, Irecê, Itabela, Itaberaba, Itabuna, Itacaré, Itagibá, Itajuípe, Itamari, Itaparica, Itapé, Itapebi, Itapetinga, Jaguaquara, Jequié e Juazeiro.

A suspensão ainda inclui Lauro de Freitas, Licínio de Almeida, Luís Eduardo Magalhães, Maragogipe, Mirante, Morpará, Mucugê, Paramirim, Paulo Afonso, Porto Seguro, Ribeira do Pombal, Rio do Pires, Rio Real, Salvador, Santa Cruz Cabrália, Santa Luzia, Santa Teresinha, São Francisco do Conde, São José da Vitória, Sátiro Dias, Serra Preta, Serrinha, Simões Filho, Taperoá, Teixeira de Freitas, Ubatã, Una, Uruçuca, Valença, Valente, Vera Cruz e Vitória da Conquista.

A disputa política pela vice de Marão


Por Jamesson Araújo.

Fotomontagem Blog Agravo.

Apesar das convenções municipais estarem longe e o atual momento ser delicado por conta da pandemia, partidos da base do prefeito Mário Alexandre, estão se movimentando para indicar o vice na chapa para a eleição de 5 de outubro deste ano.

Depois do PSB, agora chegou a vez do PSL colocar um nome na sugestão de vice, com direito ao apadrinhamento da deputada federal e líder do partido da Bahia, Dayane Pimentel. O nome escolhido pelo PSL, é o da advogada Rúbia Carvalho.

Nos bastidores dos assessores do prefeito, o nome de Rúbia é bem avaliada, goza de prestígio e boa aceitação junto à população e ao prefeito. Mas dificilmente o PSL vai indicar o vice, por estar na oposição ao governador Rui Costa (PT).

Segundo assessores do prefeito, o  vice vai sair  de um partido de esquerda, que esteja tanto na base municipal como também na base estadual e em total sintonia com o governador.

Há pelo menos um mês, o prefeito Mário Alexandre falou ao Blog Agravo que o governador Rui Costa (PT) irá indicar seu vice. Esse é o compromisso selado entre os dois.

O único partido de esquerda, que se encaixa nesses quesitos no momento, é o PSB do ex- deputado Bebeto Galvão. Curiosamente, um dos nomes mais fortes para a vice de Mário, o advogado Marcos Flávio,  saiu do PSDB para o PSB e se coloca como uma opção.

Dentro do PSB, o nome de Marcos Flávio não é unanimidade, já que é considerado da cozinha do prefeito. O partido tem nomes de filiados antigos como opção;  o advogado Edson Silva, do ex-vereador Jailson Nascimento, além do presidente da sigla Diego Messias.

“Quem tem que indicar é o PSB e não Mário colocar um nome dentro do partido, e ele mesmo escolher o nome”, colocou um membro do PSB em conversa com o Blog Agravo.

Se Marcos Flávio não é unanimidade dentro do PSB, no grupo do prefeito o nome é o que mais agrada. Não só ao grupo, mas também ao prefeito Mário Alexandre.

Mas temos que invocar a famosa frase de Magalhães Pinto, “Política é como nuvem. Você olha e ela esta de um jeito. Olha de novo e ela já mudou”.

Bolsonaro nomeia André Mendonça para a Justiça e Ramagem para a PF


André Luiz de Almeida Mendonça é o novo ministro da Justiça e segurança pública.

André Luiz de Almeida Mendonça e Alexandre Ramagem Rodrigues são nomeados ministro da Justiça e Segurança Pública e diretor-geral da Polícia Federal (PF), respectivamente. Os decretos assinados pelo presidente da República, Jair Bolsonaro, estão publicados no Diário Oficial da União desta terça-feira (28). André Mendonça passa a ocupar o comando do ministério com a saída de Sergio Moro e Alexandre Ramagem a chefia da PF no lugar de Maurício Valeixo.

André Mendonça, de 46 anos, é natural de Santos, em São Paulo, advogado, formado pela faculdade de direito de Bauru (SP). Ele também é doutor em estado de direito e governança global e mestre em estratégias anticorrupção e políticas de integridade pela Universidade de Salamanca, na Espanha; é pós-graduado em direito público pela Universidade de Brasília.

É advogado da União desde 2000, tendo exercido, na instituição, os cargos de corregedor-geral da Advocacia da União e de diretor de Patrimônio e Probidade, dentre outros. Recentemente, na Controladoria-Geral da União (CGU), como assessor especial do ministro, coordenou equipes de negociação de acordos de leniência celebrados pela União e empresas privadas.

Alexandre Ramagem é noemado diretor-geral da Polícia Federal – Valter Campanato/Agência Brasil.

Alexandre Ramagem, que exercia o cargo de diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), é graduado em direito pela Pontifícia Universidade Católica do Rio de Janeiro (PUC-Rio). Ingressou na Polícia Federal (PF) em 2005 e atualmente é delegado de classe especial. Sua primeira lotação foi na Superintendência Regional da PF no estado de Roraima.

Em 2007, ele foi nomeado delegado regional de Combate ao Crime Organizado. Ramagem foi transferido, em 2011, para a sede do PF em Brasília, com a missão de criar e chefiar Unidade de Repressão a Crimes contra a Pessoa. Em 2013, assumiu a chefia da Divisão de Administração de Recursos Humanos e, a partir de 2016, passou a chefiar a Divisão de Estudos, Legislações e Pareceres da PFl.

Em 2017, tendo em conta a evolução dos trabalhos da operação Lava-Jato no Rio de Janeiro, Ramagem foi convidado a integrar a equipe de policiais federais responsável pela investigação e Inteligência de polícia judiciária no âmbito dessa operação. A partir das atividades desenvolvidas, passou a coordenar o trabalho da PF junto ao Tribunal Regional Federal da 2ª Regional, com sede no Rio de Janeiro.

Em 2018, assumiu a Coordenação de Recursos Humanos da Polícia Federal, na condição de substituto do diretor de Gestão de Pessoal. Em razão de seus conhecimentos operacionais nas áreas de segurança e Inteligência, assumiu, ainda em 2018, a Coordenação de Segurança do então candidato e atual presidente da República, Jair Bolsonaro.