PF deflagra a 69ª Fase da Operação Lava Jato – Operação Mapa da Mina


A Polícia Federal deflagrou nesta terça-feira (10/12), em cooperação com o Ministério Público Federal e com a Receita Federal, a 69ª fase da Operação Lava Jato, denominada Mapa da Mina.

Cerca de 200 policiais federais, com o apoio de 15 auditores fiscais da Receita Federal, cumprem 47 mandados de busca e apreensão nos Estados de São Paulo, Rio de Janeiro, Bahia e no Distrito Federal. Os mandados foram expedidos pela 13ª Vara Federal em Curitiba/PR.

O inquérito policial teve início a partir de evidências colhidas na 24ª fase da Operação Lava Jato e tem como foco principal a apuração de crimes de corrupção ativa e passiva, organização criminosa, tráfico de influência internacional e lavagem de dinheiro envolvendo contratos e/ou acertos suspeitos que geraram repasses milionários a grupo econômico integrado por pessoas físicas e jurídicas investigadas naquela fase.

Os contratos sob investigação foram celebrados com grandes companhias operadoras de telefonia, internet e TV por assinatura atuantes no país e no exterior e as evidências indicam que os serviços contratados pelo citado grupo econômico nos principais casos foram realizados em patamares ínfimos ou não foram prestados, apesar dos pagamentos recebidos integralmente.

O montante dos repasses apurado até o momento chega a R$ 193 milhões, ocorridos entre 2005 e 2016.

O nome da operação foi extraído de arquivo eletrônico de apresentação financeira interno do grupo econômico, contido em material apreendido na 24ª fase da Lava Jato, o qual indicaria como “mapa da mina” as fontes de recursos advindas da maior companhia de telefonia investigada. O real significado da expressão também é objeto das apurações.

Região Metropolitana do Sul da Bahia será debatida na Câmara de Vereadores de Ilhéus


Nesta terça-feira (10), a Câmara Municipal de Ilhéus dá seguimento aos debates sobre a instituição da Região Metropolitana do Sul da Bahia, três semanas após a Câmara de Itabuna abrir a discussão acerca do tema. O debate terá início às 9 horas no plenário Gilberto Fialho e acontece em parceria com a Associação das câmaras do Sul da Bahia (Acsulba), Associação dos Municípios do Sul, Extremo-sul e Sudoeste da Bahia (Amurc) e Câmara Municipal de Itabuna. De acordo com o presidente do Legislativo ilheense, César Porto, “A oportunidade de debater esse grande passo para a região com a sociedade é essencial para que todos os municípios que compõe a região sul possam se fortalecer”.

A Amurc evidencia a importância de legitimar uma Região Metropolitana que tenha a cara dos 600 mil habitantes das 13 cidades a serem envolvidas. “Estamos rediscutindo e trazendo um nivelamento, trazendo à tona o que foi discutido até agora e qual é a pretensão do que queremos. É um trabalho que será modelado e apresentado ao governo do estado”, esclareceu à ocasião o secretário executivo da referida Associação, Luciano Veiga.

Whatsapp é principal fonte de informação do brasileiro, diz pesquisa


Uma pesquisa realizada pela Câmara dos Deputados e pelo Senado mostrou o Whatsapp como principal fonte de informação dos entrevistados: 79% disseram receber notícias sempre pela rede social.

O ambiente possui mais de 136 milhões de usuários no Brasil, sendo a plataforma mais popular juntamente com o Facebook.

Depois do Whatsapp, outras fontes foram citadas, misturando redes sociais e veículos tradicionais na lista dos locais onde os brasileiros buscam se atualizar. Apareceram canais de televisão (50%), a plataforma de vídeos Youtube (49%), o Facebook (44%), sites de notícias (38%), a rede social Instagram (30%) e emissoras de rádio (22%). O jornal impresso também foi citado por 8% dos participantes da sondagem e o Twitter, por 7%.

No caso da televisão, o percentual foi maior entre os mais velhos: 67% dos consultados com mais de 60 anos disseram se informar sempre por esse meio, contra 40% na faixa entre 16 a 29 anos.

Já o Youtube apareceu como mais popular entre os mais jovens. Os que afirmaram ver vídeos sempre na plataforma chegaram a 55% na faixa de 16 a 29 anos, contra 31% entre os com 60 anos ou mais.

No caso do Instagram, a diferença é ainda maior. Entre os jovens, 41% relataram buscar informações sempre na rede social. Já na faixa dos 60 anos ou mais, o índice caiu para apenas 9%.

A pesquisa também avaliou os hábitos dos entrevistados nas redes sociais. O tipo de ação mais comum foi a curtida de publicações, ato realizado sempre por 41% dos participantes da sondagem. Em seguida, vieram compartilhamento de posts (20%), publicar conteúdos (19%) e comentar mensagens de outros (15%).

Método

A pesquisa ouviu 2.400 pessoas com acesso à internet em todos os estados e no Distrito Federal. As entrevistas foram realizadas por telefone no mês de outubro.

A amostra foi composta de modo a buscar reproduzir as proporções da população, como as de gênero, raça, região, renda e escolaridade. Segundo os autores, o nível de confiança é de 95%, com margem de erro de dois para mais ou para menos.