Ilhéus: Policia prende segundo suspeito do homicídio do casal de colombiano


Casal foi executado ao cobrar divida.

A Polícia Civil informou nesta quarta-feira (02), que cumpriu mandado de prisão preventiva em desfavor do segundo suspeito no envolvimento na morte do casal de colombianos Andres Alban Tenório e Diana Paola Zuluaga, que aconteceu em maio de 2018.

O suspeito identificado como Cosme Santana Nunes foi localizado quando estava em um bar na cidade e encaminhado para a 7ª Coordenadoria do Interior (Coorpin/ilhéus).

Interrogado pelo delegado Dr. Helder Carvalhal na sede da 7ªCOORPIN, Cosme confessou a autoria  e assumido para si a prática de todos os atos executórios, e tentou inocentar sem exito seu patrão.Segundo a polícia, as provas dos autos já colhidas apontam sem sombra de dúvidas para a participação direta de Magno Rodrigues.

Cosme era funcionário do empresário Magno Rodrigues, que confessou o assassinato do casal, chegou a ser preso, mas foi solto em agosto após a Justiça conceder um habeas corpus. Magno responde ao processo em liberdade.

Entenda o caso

Clique aqui para ler a matéria de 2018 sobre o homicídio.

Segundo as investigações conduzidas pela delegada Andréa Oliveira, o empresário Magno Rodrigues pretendendo entrar no ramo de agiotagem, formou sociedade com um outro indivíduo identificado como Rodrigo, contratou outro meliante identificado como Samir para realizar as cobranças, e pegou empréstimo de R$ 50 mil junto a cigano conhecido como Aldo.

Sem conseguir pagar o empréstimo , Magno propôs aos sócios, sequestrar o cigano, que não foi aceito pelos demais, e desistiram devido ao mesmo andar com seguranças. Então Magno propôs novamente um sequestro para pagar o débito, mas dessa vez colombianos que trabalhavam com agiotagem no município de Ilhéus.

O empresário marcou um encontro com os colombianos, dizendo que iria pagar o empréstimo, mas na verdade, ele planejava roubar as vítimas para pagar outra dívida de R$ 50 mil.

Conforme a investigação, o suspeito ligou para os colombianos e pediu para eles irem buscar a quantia. A polícia acredita que as vítimas seguiram de carro com Magno e outros dois comparsas, que levaram os colombianos para as proximidades de um cemitério, onde foram executados.