Geraldo Simões: De cacique petista a porta bandeira


Geraldo Simões durante votação em Itabuna. Foto redes sociais.

O ex-prefeito de Itabuna, ex-deputado federal, compadre de Lula e ex- cacique político do PT no sul da Bahia, Geraldo Simões virou meme nas redes sociais.

Geraldo Simões que já estava em fase decrescente na política a um bom tempo, perdeu a eleição para deputado estadual em 2018, e apareceu neste domingo (28), portando uma bandeira do PT a lá militante do baixo clero petista.

A turma não perdoou. O radialista Val Cabral comentou “Seria inimaginável supor, há 10 anos, que o então maior líder do PT no sul da Bahia, Geraldo Simões (Cabeça de Pitu), estaria atualmente reduzido a isolado e insignificante, carregador de bandeira do PT”.

ACM Neto – um dos grandes derrotados nestas eleições


ACM Neto.

Com o final da eleição presidencial neste segundo turno, a avaliação é que o presidente nacional do DEM e prefeito de Salvador, ACM Neto, foi um dos grandes derrotados. Depois de recuar e desistir da candidatura ao governo da Bahia e sofrer uma derrota vexatória para o PT no primeiro turno, a votação de Haddad na Bahia no segundo turno com 72 % dos votos, diminuiu o tamanho de ACM como líder.

A maior derrota foi na cidade a qual ACM Neto administra em Salvador o candidato do PT teve 68,59%.

Nos bastidores da política baiana já há uma conversa que muitos aliados de ACM Neto devem migrar para o PSL, partido de Bolsonaro, assim forma uma nova composição política na Bahia.

PRF resgata pássaros silvestres às margens da BR 116


Foto divulgação.

Durante fiscalização na BR 116, em Euclides da Cunha, na tarde deste sábado (27), a Polícia Rodoviária Federal flagrou pássaros silvestres que eram mantidos presos em gaiolas na frente de uma residência às margens da rodovia.

O proprietário do imóvel autorizou a entrada dos policiais, quando foram encontradas oito aves da fauna brasileira mantidas em cativeiro, todas sem autorização do órgão ambiental.

O morador, um idoso de 64 anos, informou que ele próprio havia capturado os pássaros há pouco mais de três meses. Foi lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência em desfavor dele que responderá por crime ambiental.

Os animais foram encaminhados à Secretaria do Meio Ambiente de Ribeira do Pombal, para as providências cabíveis.

Bolsonaro diz que cumprirá promessas e governará com a Constituição


O presidente eleito do país Jair Bolsonaro (PSL) usou sua conta oficial no Facebook, que tem mais de 8 milhões de seguidores, para transmitir seu primeiro discurso após a vitória. Com mais de 97% das urnas apuradas, o pesselista obteve pouco mais de 55% dos votos válidos, contra 44% de Fernando Haddad (PT).

Foram quase 8 minutos de pronunciamento na rede social, ao lado de sua esposa, Michele, e de uma tradutora de Libras (Língua Brasileira de Sinais). As imagens foram gravadas na casa do próprio candidato eleito. Sobre a mesa, havia exemplares da Bíblia, da Constituição e de um livro sobre o ex-primeiro ministro britânico Wiston Churchill, que liderou o Reino Unido durante a Segunda Guerra Mundial.

Inicialmente, Bolsonaro fez uma referência religiosa e agradeceu aos médicos que cuidaram de sua saúde, após o atentando à faca que sofreu no dia 6 de setembro. “Fizemos uma campanha diferente das outras. Nossa bandeira e nosso slogan, fui buscar naquilo que muitos chamam de caixa de ferramentas para consertar o homem e a mulher: a Bíblia sagrada”,

Ele lembrou que tomou a decisão de disputar a Presidência da República há quatro anos. “A verdade tem que começar a valer dentro dos lares, até o ponto mais alto, que é a Presidência da República. O povo, mais que o dever, tem o direito de saber o que acontece em seu país. Graças à Deus, essa verdade o povo entendeu perfeitamente. Alguém sem um grande partido, sem um fundo partidário, com grande parte da grande mídia o tempo todo criticando, colocando-me numa situação, muitas vezes, próximo a uma situação vexatória”.

Sem fazer referência a Fernando Haddad, o presidente eleito falou que o país clamava por mudança e fez críticas à esquerda, prometendo governar sem indicações políticas. “Não podíamos mais continuar flertando com o socialismo, o comunismo e o extremismo da esquerda. (…) O que eu mais quero, seguindo o ensinamento de Deus, ao lado da Constituição brasileira, inspirando-se em grandes líderes mundiais e com uma boa assessoria técnica e profissional, isenta de indicações políticas de praxe, começar a fazer um governo, a partir do ano que vem, que possa colocar o Brasil em um lugar de destaque”, afirmou.

Bolsonaro disse ainda que terá governabilidade, “dado os contatos que fizemos ao longo dos últimos anos” e disse que “todos os compromissos assumidos com essas bandeiras serão cumpridos, com o povo em cada local do Brasil em que estive presente”.

Pronunciamento

Minutos depois, Bolsonaro falou em rede nacional, para emissoras de rádio e televisão do país. Antes de ler o discurso escrito, houve um rápido momento de oração, puxado pelo senador Magno Malta (PR), integrante da bancada evangélica e aliado do presidente eleito. Nesse segundo pronunciamento, Bolsonaro voltou a agradecer a Deus e ao povo brasileiro e falou dos diversos compromissos assumidos.

“O que ocorreu hoje na urnas não foi a vitória de um partido, mas a celebração de um país pela liberdade. O compromisso que assumimos foi fazer um governo decente. Nosso governo será formado por pessoas com o mesmo propósito de transformar nosso país em uma grande, livre e próspera nação. Trabalhermos dia e noite para isso”, afirmou.

Em seguida, defendeu as liberdades de empreender, política, religiosa e de informar e ser informado. Bolsonaro disse que “não existem brasileiros do Sul e do Norte. Somos todos um só país, somos todos uma só nação”. Ao se dirigir aos jovens, ele disse que vai governar “com os olhos nas futuras gerações e não na próxima eleição”.

Federação

Bolsonaro falou também em “desamarrar” o Brasil e disse que vai descentralizar a liberação de recursos para os municípios. “Os recursos federais irão diretamente do governo central para os estados e municípios. Precisamos de mais Brasil e menos Brasília”.

Economia

O presidente eleito prometeu reduzir o tamanho do Estado. “O governo dará um passo atrás, reduzindo sua esturutura e cortando privilégios, para que a sociedade dê muitos passos à frente”. Afirmou que terá compromisso com o emprego, a renda e o equilíbrio fiscal. O pesselista defendeu o direito de propriedade e falou em “quebrar o ciclo vicioso do crescimento da dívida [pública]”. Ele disse que é preciso eliminar o déficit primário “o mais rápido possível e converter em superávit”.

Política externa

Bolsonaro fez referência à política externa do país e disse que vai libertar o Itamaraty do que chamou de “viés de esquerda”: “O Brasil deixará de estar apartado das nações desenvolvidas”, afirmou.

Ao ser questionado por um repórter que mensagem ele teria para o conjunto de eleitores, inclusive os que não o elegeram, Bolsonaro prometeu trabalhar pela pacificação do país. “Vamos pacificar o Brasil e, sob a Constituição e as leis, vamos construir uma grande nação”, afirmou.