Suspeito de atacar Bolsonaro tem passagem na polícia por lesão, e é fã do presidente da Venezuela Nicolás Maduro


Em depoimento à polícia, Adélio Bispo de Oliveira, que atacou o presidenciável, afirmou que agiu motivado por ‘questões pessoais’. Foto: EFE.

Suspeito de atacar o candidato à Presidência da República Jair Bolsonaro, durante um ato de campanha em Juiz de Fora (MG), Adelio Bispo de Oliveira, de 40 anos, já tinha sido acusado pelo crime de lesão corporal, segundo a Polícia Militar de Minas Gerais (MG). O boletim de ocorrência em que Oliveira é acusado de atentar contra a integridade física de outras pessoas é de 2013.

Nas redes sociais, o suspeito tem fotos pedindo a renúncia do presidente Michel Temer (MDB) e críticas ao próprio  Bolsonaro, e pousando em atos em prol da liberdade do ex-presidente Lula, adversário político de Bolsonaro que está preso em Curitiba. Na página, há muitas publicações em defesa do comunismo, inclusive apresentando o presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, como um exemplo de comunista.

Segundo policiais da PM em Juiz de Fora, Adelio disse, em depoimento, que não é ligado a qualquer partido político, e que agiu porque não “simpatiza” com o candidato. Logo após o ataque, policiais que faziam a segurança no local prenderam Adelio. Foi preciso conter a multidão que tentava linchar o agressor.