Polícia rebate família de mulher “enterrada viva” e diz que vai indiciar grupo que abriu o túmulo


Rosângela Almeida teve morte atestada no dia 28 de janeiro.

As pessoas que abriram o túmulo de uma mulher mais de 10 dias após o sepultamento, por acreditarem que ela tinha sido enterrada viva, devem responder por violação de urna funerária, crime que está previsto no artigo 210 do Código Penal, com pena de reclusão de um a três anos. Clique aqui e entenda o caso !

Segundo o delegado Antistenes Benvindo disse que as informações não se confirmam. “Ela [a vítima] estava do mesmo jeito, intacta. O irmão dela mesmo disse”. O delegado também contou que as informações sobre ferimentos nas mãos e na testa não são verídicas.

Sobre o relato de que o corpo da vítima estava conservado, a polícia disse que informações médicas relatam que o uso de antibióticos durante o internamento e o tempo chuvoso favoreceram uma decomposição mais lenta.

O delegado também conta que a mulher foi sepultada mais de 20 horas após o óbito e que, durante todo o processo, que envolveu preparação do corpo para enterro e velório não houve um sinal de vida.

Uma perícia foi feita no túmulo, onde o corpo foi recolocado, e um laudo deve esclarecer a situação. O prazo para divulgação do documento não foi divulgado. Segundo o delegado de Riachão das Neves, que assumiu as investigações, todos os envolvidos no caso devem ser ouvidos a partir desta quinta-feira.

Informações G1/Bahia