UESB e Embrapa lançam nova variedade de mandioca


Há mais de 30 anos, a Uesb desenvolve pesquisas e promove projetos de extensão no intuito de contribuir com a cultura de mandioca na região Sudoeste. Por meio do Laboratório de Melhoramento e Produção Vegetal, a Universidade busca, constantemente, difundir tecnologias simples e de baixo custo que possam aumentar a produtividade da raiz, bem como melhorar a qualidade de vida dos produtores.

Para isso, a Uesb mantém parcerias com algumas instituições, como a Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (Embrapa). O recente trabalho desenvolvido em conjunto entre as duas entidades resultou em uma ação que irá melhorar o potencial produtivo da raiz no Sudoeste baiano. “Trata-se do lançamento de uma variedade de mandioca que será muito útil para produtores da nossa região, principalmente, para os pequenos produtores rurais da agricultura familiar, que têm sofrido bastante com o problema da seca”, comentou o professor Anselmo Viana, vinculado ao Departamento de Fitotecnia e Zootecnia (DFZ).
De acordo com o docente, mais de 100 variedades foram avaliadas e algumas se mostraram com um melhor comportamento. Uma dela é a mandioca “Poti Branca”, que passará a ser recomendada e distribuída para alguns produtores da região. “Isso é algo inédito aqui para nós, pois agora temos uma variedade que passa a ser formalmente recomendada para cultivo em nosso território”, comemorou o professor.
Para Helton Fleck, analista da Embrapa, é importante que o produtor tenha contato com variedades diferentes para conseguir bons resultados. “A diversidade é que dá sustentabilidade à produção”, explic0u ele. Por isso, a importância de pesquisas como essa, que foi desenvolvida em parceria com a Uesb.

O reitor da Uesb, professor Paulo Roberto Pinto Santos, destacou que o lançamento da nova variedade de mandioca é mais uma ação que demonstra que o tripé universitário na Uesb está solidificado. “Além do ensino, a nossa Universidade atua na pesquisa, em conjunto com outras instituições, e também trabalha no sentido da extensão verdadeira , que é colocar o resultado desse trabalho a serviço das pessoas, nesse caso, dos produtores locais”, ressaltou o reitor.