Estudantes do CETEP Litoral Sul aprendem Biologia através de atividades extraclasse


Estudantes do Centro Territorial de Educação Profissional (CETEP) do Litoral Sul ll, localizado no município de Itabuna, estão aprendendo Biologia de uma forma diferente. Por meio do Projeto Juventude em Ação, os alunos estão realizando atividades extraclasse sobre a realidade socioambiental; exposições; apresentações e visitas de campo. Estas ações, de acordo com a comunidade escolar, são importantes instrumentos para o processo de ensino e aprendizagem, estimulando o protagonismo estudantil e dinamizando o ambiente escolar.

Uma das ações em destaque é o projeto “Biomas Brasileiros”, cujo objetivo foi identificar os biomas e seus problemas; os desmatamentos; as queimadas e a extinção dos animais, a partir das ações antrópicas do homem. “A ideia do projeto surgiu com a necessidade de conscientizar os estudantes sobre a preservação do meio ambiente e dos biomas. Geralmente, eles aprendem sobre ecossistema, porque é mais simples. Já sobre os biomas relacionados com o clima, a vegetação, a temperatura e os animais, eles sabem superficialmente. Então, resolvemos realizar uma atividade mais minuciosa”, explica Tânia Maria Campos, professora de Biologia.

A turma da estudante Lêda Santos, 18 anos, 3º ano do curso técnico de Ensino Médio em Comércio, apresentou, através de imagens e fotografias, o bioma dos Pampas, que fica no Estado do Rio Grande do Sul. “É de suma importância atividades como esta. É conscientizador, porque vários biomas estão em extinção e precisamos começar a preservá-los. Muitos animais que vivem nesses locais estão sendo extintos, justamente porque esses biomas estão sendo destruídos. As futuras gerações precisam desfrutar desse conjunto de ecossistemas”, destaca.

Já Isabel Vieira, 16, 2º ano do curso técnico de Ensino Médio em Administração, realizou uma exposição falando sobre a biodiversidade, os costumes, as lendas e as ações antrópicas do ser humano no bioma Pantanal, situado entre os Estados do Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, no Centro-Oeste do país. “Procuramos explicar de forma clara e objetiva. Fizemos duas maquetes. Uma expondo alguns animais e árvores típicas de lá e outra com o Pantanal deteriorado. Abordamos sobre o rio poluído e os animais mortos, bem como explicamos como o ser humano age de forma indevida na natureza, causando tudo aquilo ali. Também confeccionamos um livro, que retrata a cultura, as lendas e as comidas típicas da região do Pantanal. Acrescentou muito em nosso conhecimento saber mais sobre os biomas que temos aqui”, relata.