Um drink de suco de laranja para comemorar o fim do Jabismo


Jamesson Araújo

Neste sábado, batendo papo com alguns amigos, entre eles um cientista político, um assunto abordado me chamou atenção: de que o ano de 2017 é histórico para a política do município de Ilhéus. O fim do Jabismo!

Depois de mais de 30 anos sob a tutela do professor Jabes Ribeiro (PP), parece que a justiça sepultou qualquer chance de um integrante do grupo Jabista, que se resume a poucos, vir a ser prefeito de Ilhéus em um futuro próximo.

No poder nos últimos quatro anos, o grupo jabista se preparou para uma guerra contra o grupo da deputada Ângela Sousa e do seu filho e atual prefeito de Ilhéus, Mário Alexandre: A primeira grande batalha foi perdida em 2016, com a derrota de Cacá Colchões (PP); a segunda com o anúncio do câncer de Jabes (que torcemos para que melhore); e para descartar qualquer vontade de emplacar um candidato em 2018, veio a operação Citrus que prendeu um de seus discípulos que poderia ser seu sucessor, o vereador mais votado de Ilhéus, Jamil Ocké.

No final de 2016, o ex-prefeito Jabes Ribeiro saiu com mais de 90 % de rejeição, e o tsunami que insiste em apagar o número 11 da cabeça dos ilheenses, também promete ser avassalador com a continuação da operação Citrus. Segundo informações chegadas a esse blogueiro, não vai ficar pedra sobre pedra no castelo Jabista.

A operação Citrus aumentou o pavor dos ilheenses ao grupo Jabista. Em 2013, fiz um artigo intitulado “Um fenômeno chamado Jabes Ribeiro”, onde colocamos a visão e fizemos a seguinte colocação, “Jabes não sabe administrar”. Está aí hoje a veracidade dos fatos!

Se formos analisar, todas as passagens do jabismo pelo poder foram prejudiciais à Ilhéus, principalmente a última, já que o grupo sabia que as chances de ser a última gestão eram muito grandes.

O Blog Agravo durante os quatros anos denunciou, comentou e até encaminhou às autoridades competentes o espelho que está acontecendo hoje. O erário foi surrupiado sem preocupação e com a certeza da impunidade, devido a força política do grupo Jabista no STF ,TJ/BA e TCM.

Mas há um ditado popular que reflete toda a situação; Antes tarde do que nunca!

Sessão especial na Câmara de Vereadores de Ilhéus debateu situação da Ceplac


Na tarde da quinta-feira (23) uma sessão especial solicitada pelo vereador Pastor Matos (PSD) para homenagear o aniversário de 60 anos da Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac) reuniu políticos, agricultores, funcionários da Ceplac e pessoas que se preocupam com o futuro da instituição.

Muitas autoridades participaram do evento entre elas a deputada estadual Ângela Sousa, o vice-prefeito José Nazal, o presidente do legislativo ilheense Lukas Paiva, o superintendente da Ceplac, Antônio Zugaib, entre outros. Várias instituições de renome também se fizeram presentes no evento como o Instituto Nossa Ilhéus, Instituto Pensar Cacau e Sindicato Rural. O coral formado por funcionários da Ceplac realizou uma apresentação durante o evento.

“Panorama histórico e perspectivas” foi o tema principal do debate. De acordo com Fernando Ribeiro, secretário da Comissão de Revitalização da Ceplac, “essa iniciativa, que foi iniciada em 2016, deve contar com lideranças e políticos da região, para que a Ceplac possa se modernizar e alcançar todo seu potencial“. O vereador Pastor Matos acredita que “a Ceplac sempre foi um órgão importante para nossa região e nós devemos nos preocupar com ela, pois uma Ceplac forte fará uma região forte”.

A deputada estadual Ângela Sousa reconheceu a importância da instituição e afirmou que ela “é motivo de orgulho para todos que defendem os produtores da região e a revitalização é vital para a lavoura cacaueira”. Para Antônio Zugaib, superintendente da Ceplac, “esse é um momento importante para nós, pois há anos a Ceplac vem enfraquecendo sem a sociedade perceber, não podemos permitir o retrocesso, e é perpetuando essa luta que traremos a Ceplac de volta”.

Na próxima quinta-feira (30) às 14h uma nova sessão será realizada no plenário da Câmara de Vereadores de Itabuna. As sessões especiais também acontecerão em outras 10 cidades da região cacaueira e uma audiência pública também será realizada para discutir as novas propostas para a instituição.