Em Dia de Luta, Bebeto reafirma posição contra reforma que retira direitos dos trabalhadores


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Milhares de trabalhadores da construção pesada, filiados ao Sintepav BA, se uniram a outras categorias na manhã desta sexta-feira (25) no “Dia Nacional de Mobilizações e Paralisações”, promovido pela Força Sindical BA. A jornada que compõe as ações da central sindical por todo o país, marca a posição da classe trabalhadora contra a retirada de direitos.

Após concentração no Campo da Pólvora em Salvador, os trabalhadores saíram em caminhada até a Praça da Piedade com bandeiras, faixas e palavras de ordem por mais empregos e contra reformas trabalhistas que retirem direitos, entre elas, a da Previdência. O presidente do Sintepav BA e deputado federal, Bebeto Galvão, destacou a luta realizada na Câmara dos Deputados em Brasília contra a retirada de direitos. “Não iremos aceitar uma reforma na previdência que retire os direitos dos trabalhadores, se for preciso continuaremos ocupando as ruas, ocuparemos a assembleia e a câmara para garantir nossos direitos”.

De acordo com o presidente em exercício do Sintepav BA, IrailsonWarneaux (Gazo), hoje os trabalhadores foram às ruas em todo o país e demonstraram que não irão permitir a retirada dos direitos conquistados historicamente. “A classe trabalhadora demonstrou a sua posição no Brasil e na Bahia contra a retirada de direitos, não iremos permitir que as nossas conquistas, fruto de muita luta, sejam desrespeitadas. Queremos avanços e não retrocesso”, destaca.

Bahia – Além de Salvador, foram realizadas mobilizações dos sindicatos filiados à Força Sindical no interior do estado, em cidades como Cruz das Almas, Feira de Santana, Camaçari,Itabuna e Ilhéus. Na capital baiana teve destaque à participação do Sintepav BA que reuniu 10 mil trabalhadores da construção pesada no ato, das obras do Metrô, 29 de Março, BA 093, Obras de tapa buraco, Consórcio Transoceânico, entreoutras,que tiveram as atividades paralisadas neste dia de luta.

Para o secretário-geral do Sintepav BA, Paulo Roberto, os trabalhadores da construção pesada demonstraram mais uma vez consciência política e foram as ruas com as demais categorias com bandeiras de lutas unificadas. “Ocupamos as ruas na luta contra a reforma da Previdência, contra a reforma trabalhista que retira direitos, por menos juros e mais empregos e em defesa d saúde e educação”, ressalta.