União Geral dos Trabalhadores – BA não adere às manifestações desta sexta-feira (25)


De acordo com o presidente da UGT-BA, Magno Lavigne, o movimento no Estado passou a ser partidário e com bandeiras que não foram discutidas entre as Centrais.
De acordo com o presidente da UGT-BA, Magno Lavigne, o movimento no Estado passou a ser partidário e com bandeiras que não foram discutidas entre as Centrais.

A União Geral dos Trabalhadores – BA (UGT-BA) decidiu não participar das mobilizações organizadas pelas Centrais Sindicais, a nível nacional, desta sexta-feira (25), contra algumas medidas do Governo Federal, como a Reforma da Previdência e a PEC-241/55.

De acordo com o presidente da UGT-BA, Magno Lavigne, a decisão aconteceu após entendimento de que o movimento no Estado passou a ser partidário e com bandeiras que não foram discutidas entre as Centrais. “Nós concordamos com as bandeiras nacionais porque a gente acha que de fato vai tirar direitos dos trabalhadores, mas houveram algumas propostas que partidarizaram essa manifestação aqui na Bahia. Por exemplo, acontecerá uma manifestação específica na Ladeira da Barra, e a gente entende que isso não colabora com a nossa luta, porque ela não é pessoal, não é contra ninguém especificamente, é contra as propostas do Governo que atinge a todos os trabalhadores”, assegurou.

Com 110 sindicatos filiados no Estado, a UGT-BA afirma que a decisão de não participar não é porque defendem Governos A, B ou C, e sim, por entender que é preciso união para resolver os problemas dos trabalhadores e não partidarizar a questão aproveitando algum momento de crise para fortalecer algum partido que também está com problemas. “Nós não queremos entrar nessa de fora, fora, fora. Nós fomos contra o impeachment da presidente Dilma, mas isso já é passado. Agora nosso dever é pressionar o Governo vigente e parar com essa história de fora fulano, fora beltrano. Nós queremos é pressionar a estrutura do Governo para que essas medidas não sejam feitas de forma que atrapalhem os trabalhadores”, concluiu Lavigne.

O ato prevê greves, paralisações parciais e manifestações nas capitais e diversas cidades de todo o país.