Prefeitura de Ilhéus vende folha de servidores por R$ 1 milhão e 650 mil


Dinheiro da venda da folha vai reforça as finanças do município de Ilhéus.
Dinheiro da venda da folha vai reforça as finanças do município de Ilhéus.

A prefeitura de Ilhéus vendeu sua folha de pagamento para a Caixa Econômica Federal, pelo valor de R$ 1.650.000,00 (um milhão e seiscentos e cinquenta mil reais).

O valor é 8 vezes menor, que a venda anterior, ainda no ex- governo Newton Lima para, o Banco do Brasil.

Na última sexta-feira (01), os servidores vinculados ao Município de Ilhéus foram convocados pela Secretaria de Administração (Sead) para realizar abertura de conta bancária na Caixa Econômica Federal, a partir do próximo dia 4, com a finalidade de recebimento de salários já referentes ao mês de abril. Na próxima segunda, devem se apresentar os funcionários lotados na Secretaria de Saúde que tenham nomes iniciados com A a H.

Os funcionários deverão atender a um calendário definido pela Sead, comparecendo à Rua Conselheiro Dantas, nº 10, no Centro da Cidade.  O edital de convocação nº 01/2016 atende ao contrato nº 051/2016, firmado entre o município e a instituição bancária. Os servidores devem comparecer portando CPF, comprovante de residência e contracheque atualizados.

O edital estabelece ainda que, na segunda-feira, dia 4 de abril o horário de atendimento será das 14h às 18h e, nos dias seguintes, de segunda à sexta-feira, das 9h às 12h e das 14h às 18h.

Lídice da Mata lamenta mudança na estrutura da Ceplac


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Na foto, Lídice com produtores e prefeitos da região cacaueira da Bahia. Foto Ascom da senadora.

A senadora Lídice da Mata (PSB-BA) manifestou preocupação com a publicação na última sexta-feira (1/4), no Diário Oficial da União (DOU), da mudança de estrutura da Ceplac – que foi transformada em departamento, tirando do órgão sua autonomia financeira e administrativa. “Quero reiterar meu apoio aos produtores de cacau da Bahia e do Brasil”, disse a parlamentar.

Durante seu mandato no Senado, Lídice desenvolveu diversas ações para defender a Ceplac e os produtores de cacau: realizou reuniões com produtores, associações, especialistas e pesquisadores de Universidades; pediu estudos e análises das legislações pertinentes à Ceplac, como aquelas relacionadas à defesa da revisão dos critérios do Fundo Geral do Cacau (Fungecau) e fortalecimento das atribuições do Conselho de Desenvolvimento do Agronegócio do Cacau (CDAC), além de debater parcerias com instituições universitárias e possibilidades de captação de recursos para o órgão; participou de audiências da bancada baiana da Câmara e do Senado com a ministra da Agricultura, com a participação de parlamentares de outros estados produtores; fez diversos pronunciamentos em plenário em defesa do setor cacaueiro; promoveu audiências públicas para debater os problemas da cacauicultura e projetos relacionados ao desenvolvimento do setor; e apresentou projeto de lei para aumentar o teor de cacau puro nos produtos à base de chocolate. “Também discutimos com produtores e setores do governo a necessidade de revisar a política aduaneira do drawback para a cadeira produtiva do cacau”, lembra.

A senadora afirmou que vai acompanhar de perto o andamento desta medida que, na sua opinião, “não fortalece o setor, ao contrário, modifica a estrutura de um órgão que, mesmo necessitando de modernização – medida que os próprios funcionários da Ceplac já vinham desenvolvendo – tem importante função para a cacauicultura brasileira e outras produções que se desenvolvem a partir dela”.

O Brasil figura hoje como quinto maior produtor de cacau, sendo o único país que possui todos os elos da cadeia produtiva. É  também o terceiro maior mercado consumidor de chocolate. Estima-se que os resultados da cultura cacaueira, com geração de emprego e renda, envolvem hoje mais de 5 milhões de pessoas, além de 76 mil produtores, em 223 municípios de seis estados. A Bahia é responsável por 60% da produção brasileira, seguido pelos estados do Pará, Rondônia, Espírito Santo e Amazonas. Também cresce a produção de cacau no Acre e Tocantins.

Itabuna: Vigilância aperta cerco à água duvidosa


Foto ilustrativa.
Foto ilustrativa.

O Departamento da Vigilância Sanitária de Itabuna vai intensificar as ações para evitar que os consumidores sejam enganados pelas distribuidoras e proprietários de fontes e poços artesianos no município.

A preocupação é para evitar possíveis doenças causadas por água contaminada, de origem duvidosa. A Vigilância Sanitária já emitiu mais de 200 notificações para que sejam apresentados laudos com análise da água.

O município também está exigindo a documentação das pessoas envolvidas na operação de transporte e venda de água.

A Vigilância Sanitária passará a exigir o credenciamento dos comerciantes, além do selo de qualidade dos vasilhames e da Secretaria Estadual da Fazenda. As medidas visam evitar o aparecimento de doenças causadas por água contaminada.

Existem em Itabuna 60 fontes de água, denominadas Solução Alternativa Individual, quando instaladas em residenciais, e Solução Alternativa Coletiva, usadas por restaurantes, hotéis e outros estabelecimentos comerciais.(A Região)

Impeachment: relator apresentará parecer até a próxima quinta-feira


Para aprovar em Plenário a abertura do processo contra a presidente Dilma, são necessários 342 votos favoráveis.
Para aprovar em Plenário a abertura do processo contra a presidente Dilma, são necessários 342 votos favoráveis.

Esta segunda-feira será marcada pelo fim do prazo de dez sessões da Câmara para a apresentação da defesa por escrito da presidenta Dilma no processo de impeachment. A defesa deverá ser entregue à comissão no fim da tarde de hoje pelo advogado-geral da União, José Eduardo Cardozo, que fará a sustentação oral para os integrantes do colegiado.

O relator da comissão especial que analisa o pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff, deputado Jovair Arantes (PTB-GO), anunciou que deverá apresentar o seu parecer na próxima quarta (6) ou quinta-feira (7). O relator prevê que haverá pedido de vista e que a votação do texto será finalizada na comissão até o dia 11 ou, no máximo, 12. De acordo com Arantes, está sendo seguido, na medida do possível, o mesmo rito usado durante o processo de impedimento do ex-presidente Fernando Collor, conforme determinou o Supremo Tribunal Federal (STF).

O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha, informou que, quando a comissão especial do impeachment finalizar a votação do parecer, ele entrará na pauta do Plenário quatro dias depois. O parecer será lido na sessão ordinária seguinte à votação pela comissão especial, publicado no dia posterior e 48 horas depois entrará na pauta do Plenário. Primeiramente, haverá sessão de debates, cuja duração ainda será estimada de acordo com o número de inscritos, e, em seguida, ocorrerá a votação do parecer, que deverá levar três dias, na avaliação do presidente.

Para aprovar em Plenário a abertura do processo contra a presidente Dilma, são necessários 342 votos favoráveis. Cunha disse que “o governo está fazendo uma luta insana para cooptar” parlamentares e atingir um número contra o impeachment. “Se o governo por acaso conseguir evitar a abertura do processo de impeachment, terá que governar no dia seguinte, e não se governa com esse número. Vai ser necessária uma outra repactuação, de governabilidade. Então, o governo pode até fingir que vai dar qualquer coisa agora para aqueles que caírem nesse conto, mas se der vai tirar no outro dia”, ressaltou.