Deputada Ângela Sousa reprova decisão que coloca a Ceplac na condição de um departamento


Deputada Ângela Sousa.
Deputada Ângela Sousa.

Como líder política, filha da terra e representante da região cacaueira, recebi com muita tristeza a notícia da publicação do decreto no Diário Oficial da União desta sexta-feira (1º) assinado pela ministra da agricultura Katia Abreu, que coloca a Comissão Executiva do Plano da Lavoura Cacaueira (Ceplac), órgão de relevância ímpar para a história da economia cacaueira e para os produtores como um departamento vinculado a uma das secretarias do ministério.

Esta medida da ministra nos deixa decepcionados, uma vez que havia se comprometido em dialogar com os parlamentares que compõem a bancada baiana e com as regiões produtoras de cacauicultores, promovendo assim uma ampla discussão sobre o assunto antes de qualquer decisão. A determinação, sem duvidas, acaba com a tentativa de crescimento deste importante órgão que possui mais de 60 anos, e tem uma relevância que se confunde com a própria história do cacau, dos produtores, sem esquecer sua importância econômica na geração de emprego no setor.

A Ceplac precisaria ser reformada, fomentada para permitir que seja desenvolvido ainda mais seu trabalho de pesquisa, novas tecnologias, que ajudam diretamente os cacauicultores e não reduzida.