O descrédito do governo jabista se refletiu no rebaixamento do Colo Colo


Por Jamesson Araújo

colocolo-251x300Não é surpresa o rebaixamento do Colo Colo. Desde a apresentação do time, vários radialistas e jornalistas que acompanham o futebol ilheense, já carimbavam o elenco como fraco. Uma das causas apontadas, é o fato do time ser administrado por dirigentes teimosos e inexperientes, e acima de tudo que não valorizaram os jogadores da região, principalmente a prata da casa.

Em janeiro escrevi um artigo criticando a falta de planejamento da diretoria, e a sua negligência ante a dimensão do Colo Colo, e a referida falta de aproveitamento de jogadores de Ilhéus e Região. (Clique aqui para ler). A previsão do declínio do tigre era algo evidente.

O tempo mostrou que a diretoria errou em apostar em uma parceria empresarial sem ter o que dar em troca, e principalmente por não divulgar erros grotescos do ex-presidente, que segundo informações de membros da atual diretoria, teria pedido um adiantamento de um valor altíssimo junto a TV Bahia, a poucos meses de encerrar sua gestão.

A atual diretoria jogou toda sujeira para debaixo do tapete. A quem interessou o fato?

Ouvi de inúmeros empresários, políticos, e até mesmo torcedores, que o Colo Colo hoje é comandado pelo grupo do prefeito Jabes Ribeiro, e que qualquer ajuda estava destacada, enquanto a atual diretoria continuasse.

A impopularidade do governo municipal, e a ocupação do cargo maior do clube por um jabista, que também trabalha no governo municipal, dificultou e muito a caminhada do Tigrão. O Colo Colo acumula há várias gestões, inúmeros processos trabalhistas, sequestros de rendas, e má gestão dos recursos. Se não houver uma união de associados, renúncia da atual diretoria, e novas caras na administração, pautada na credibilidade junto ao setor empresarial, e principalmente tendo um planejamento mínimo, o Tigrão corre a passos largos para o fim!

No artigo escrito por mim em janeiro, alertamos que o clube era o único representante do sul da Bahia na elite do futebol baiano, e não sabia da capacidade de captação de recursos e ampliação de sua torcida em outras praças esportivas usando o marketing profissional. Mas todo esse discurso de grandeza regional foi jogado no lixo por um time de Moqueca. Triste Ilhéus, triste Colo Colo!