Estado diz que licita Porto Sul este ano, com ou sem Bamin


A expectativa del Bruno Dauster é que o trecho da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) que liga Ilhéus a Caetité esteja pronto em 2018, para operar junto com o porto. Foto Divulgação.
A expectativa del Bruno Dauster é que o trecho da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) que liga Ilhéus a Caetité esteja pronto em 2018, para operar junto com o porto. Foto Divulgação.

Solidário às críticas de empresários ao Plano de Investimentos em Logística (Pil), o secretário chefe da Casa Civil da Bahia, Bruno Dauster, avisou ontem que o governo do estado pretende iniciar ainda este ano as obras do Porto Sul. A expectativa dele é que o trecho da Ferrovia Oeste-Leste (Fiol) que liga Ilhéus a Caetité esteja pronto em 2018, para operar junto com o porto.

“No ano de 2015 nós lançaremos a licitação através do estado para o início da construção do Porto Sul, com ou sem Bamin”, disse, referindo-se à Bahia Mineração, sócia do governo no Porto Sul, e que vem enfrentando dificuldades financeiras. “Nós estamos neste momento discutindo continuamente com os controladores da mina para que eles façam os investimentos que estão previstos. E se eles não fizerem, já há uma determinação do governador Rui Costa para que com outros recursos nós façamos essa licitação”, avisou.

Segundo Dauster, o governo está desenvolvendo estudos de viabilidade operacional para o Porto de Malhado, também em Ilhéus, para que o terminal funcione de forma complementar ao Porto Sul, como um porto de cabotagem, com capacidade para operar até 8 milhões de toneladas de grãos por ano. Dauster cobrou a continuidade das obras da Fiol. “Sabemos da crise. Mas é com preocupação que eu ouço a sua explanação (do ministro dos Transportes, Antônio Carlos Rodrigues) sobre a necessidade de redução do ritmo da Fiol”, destacou.

Segundo Dauster, a conclusão da Fiol até Caetité é uma necessidade extremamente significativa, assim como, posteriormente, a continuidade da implantação da ferrovia até o Oeste. Ele disse que o conjunto ferrovia/porto viabiliza uma série de investimentos, tanto na mineração, quanto agrícolas. Após ouvir as reivindicações, o ministro  dos Transportes disse que os pleitos estão sendo estudados pelo governo, que voltará a investir quando as finanças do país melhorarem.

*Informações do Correio da Bahia