Bahia: Secretaria e sindicato estreitam diálogo em prol dos trabalhadores terceirizados


Representantes do Sindicato dos Trabalhadores em Limpeza do Estado da Bahia (Sindilimp) se reuniram com a Diretoria Geral da Secretaria da Educação do Estado, nesta quinta-feira (19), para acompanhamento dos pagamentos dos trabalhadores terceirizados das escolas estaduais pelas empresas contratadas. Na oportunidade, também foram discutidas as estratégias para garantir o cumprimento dos contratos pelas empresas e valorizar o trabalho feito pelos prestadores de serviço.

Os coordenadores do Sindilimp, Ana Angélica Rabello e José Carlos Conceição de Jesus, expuseram as preocupações dos trabalhadores quanto às pendências de pagamento de salário. Para manter o Sindicato ciente de todo o esforço e negociações pactuadas com as prestadoras de serviço, a Diretoria Geral apresentou comprovantes dos pagamentos efetuados às empresas, bem como as medidas administrativas previstas nos contratos para assegurar a prestação de serviço nas escolas.

“Levamos ao sindicato o conhecimento das ações que estamos impetrando em favor da regularidade contratual, não só assegurando o devido pagamento junto às empresas, que hoje compõem o quadro das prestadoras de serviço terceirizado da Secretaria da Educação, mas também acionando administrativamente as que estão inadimplentes. Algumas já foram retiradas do exercício”, informou a diretora geral da Secretaria da Educação, Edvoneide Sampaio Jones Santos.

Ao final da reunião,  ela disse que vai compartilhar com o Sindicato as informações sobre os repasses efetuados para as empresas, bem como esclarecer as medidas administrativas adotadas para fiscalizar o cumprimento dos contratos e o pagamento dos trabalhadores. Essas medidas permitirão que a fiscalização do cumprimento dos contratos ocorra de forma mais transparente para os trabalhadores.

“Depois dessa reunião, estou saindo daqui mais tranquila”, afirmou Ana Angélica Rabello. “Com essa documentação comprovando que foi pago, vamos iniciar os trâmites legais, pedindo aos nossos diretores que ajudem a organizar a situação dos trabalhadores junto às empresas”.