Conselheiro denuncia falta de remédios e estrutura para portadores de DST e do vírus HIV em Ilhéus


world_aids_day_ribbon-14052A situação da saúde de Ilhéus é calamitosa e a realidade é triste para quem procura atendimento pelo SUS. Marcar exames em Ilhéus é uma luta que duram meses e na maioria das vezes sem sucesso. Imaginemos a situação de dificuldade, daqueles que precisam de atenção especial.

O Conselheiro de saúde e ativista, Jurandir Teles, denunciou nesta segunda-feira (21), o descaso do governo municipal, com a situação que se encontra o Centro de Testagem e Aconselhamento e Serviço de Atenção Especializada (CTA/SAE), localizado na Avenida Canavieiras, s/n no Centro de Ilhéus (antigo SESP), onde deveriam ser atendidos adequadamente pacientes portadores de DST e do vírus HIV.

Segundo o conselheiro, até hoje, na Avenida Antonio Carlos Magalhães no bairro do Malhado, a sede que seria adequada para atender as PVHA e os acometidos por Anemia Falciforme, está abandonada e cheia de mato, sabendo-se que foram utilizados mais de R$ 100.000,00 (cem mil reais) para reforma e seus serviços até hoje não foram transferidos para o prédio.

Por sua vez, os funcionários (enfermeiros, bioquímicos, serviços gerais…) não dispõem de uma mínima estrutura de trabalho, o que não permite um atendimento digno aos pacientes daquela unidade.

“O conselho de Saúde a tempos tem essas informações e sabem de toda essa insatisfação, mas temos a consciência de compilação. Em Ilhéus, embora não oficialmente, mais de 1000 (mil) pessoas foram diagnosticadas com HIV e outros milhares são interrogativas” Salientou Teles.

Para Teles é preciso que a secretaria de Saúde do Município abra sua agenda, em caráter de urgência, para a pauta da assistência, diagnóstico e tratamento as Pessoas que vivem com DST/HIV/AIDS e HV.

“O acesso ao atendimento odontológico, pediátrico, dentre outros nos serviços municipais tem sido outra grande dificuldade para as PVHAs. Nossos serviços de saúde, encontra-se despreparados e lentos, consultas e exames demorados, falta de médicos, leitos e medicamentos”. Afirmou o conselheiro de saúde Jurandir Teles.