Otto deu a ideia de fazer um plebiscito sobre a realização da copa de 2014
O vice-governador baiano Otto Alencar (PSD), sugeriu que se faça um plebiscito a fim de avaliar se a população brasileira ainda deseja a realização da Copa do Mundo em 2014. “O que não podemos é ter um quadro de violência que coloca em risco a vida de tantas pessoas”, declarou o vice, uma das vozes sensatas da política baiana.
A bancada da Oposição na Assembleia Legislativa emitiu uma nota lamentando “profundamente a forma violenta” com que a polícia baiana tratou as manifestações populares realizadas nas ruas de Salvador. “Nós já havíamos previsto essa possibilidade e alertamos o governador do estado na terça-feira, no sentido de que orientasse a Polícia Militar para que procurasse garantir e preservar o direito de ir e vir da população e o direito de se manifestar de forma pacífica e, ao mesmo tempo, reduzir a oportunidades de riscos, de acidentes, incidentes, e mesmo de ações localizadas de vandalismo”, destaca o líder da bancada, Elmar Nascimento.
Para o líder do bloco parlamentar DEM e PMDB na Assembleia Legislativa da Bahia, deputado Luciano Simões, as manifestações que ganharam as ruas de várias cidades do país são resultado da corrupção, violência, insegurança e incompetência da gestão pública. Para ele, a economia do país tem crescido, mas não o suficiente para gerar os empregos necessários. “Outro problema que aflige a população é a violência. Nos últimos 30 anos, mais de um milhão de pessoas foram assassinadas no Brasil e a população carcerária é a terceira maior do mundo. Os altos índices são resultado da falta de rigor no cumprimento das leis, aliada às injustiças sociais”.
O deputado federal Mário Negromonte disse ontem para a Tribuna que reconhece a legitimidade das manifestações democráticas que tomaram as ruas do país, reivindicando melhorias no transporte, saúde e educação, entre outros direitos da sociedade. Ontem, ele enviou um ofício ao presidente da Câmara Federal, deputado Henrique Eduardo Alves, solicitando que a pauta da semana que vem analise projetos e propostas, que já tramitam na Casa, sobre esses temas e que eles sejam votados com urgência.
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Numa tarde de Brasília, o Supremo Tribunal Federal reúne-se para julgar os recursos dos mensaleiros, revoga as condenações por formação de quadrilha e livra-os do cárcere. Joaquim Barbosa, o presidente da corte que relatara o processo, joga a toga sobre a bancada, faz um breve discurso, renuncia ao cargo, sai do prédio e chama um táxi. Dias depois, seu nome é lançado como candidato à Presidência da República.