Os ciclos


Ontem, dia 2 de novembro, muitos voltaram seus pensamentos para os que já não mais habitam esse campo existencial. Um momento íntimo e subjetivo, onde tais pessoas buscam transmitir sentimentos positivos aos espíritos dos mortos.

Mas o termo morte vai além. Para muitos, morrer significa o fim de um ciclo, que, naturalmente acarretará no início de um outro. Um processo natural aplicado de maneira metafórica, ou não, em várias situações.

Daqui a pouco menos de dois meses um desses ciclos findará e outro se iniciará, quando o comando do Paranaguá mudará mais uma vez de mãos. O povo ilheense espera profundamente que se suceda algo que remeta ao real simbolismo de renovação que costuma ornamentar as mudanças de ciclos. O otimismo é importante nessas horas.

Então, que seja decretada a morte de tudo aquilo que por ventura esteja atravancando o desenvolvimento do município. Que seja finada a ideologia do atraso que permeia muitos segmentos da sociedade local. Extirpemos da realidade local o retrocesso, a apatia, estagnações e afins.

Definitivamente seria um bom começo.